Sociedade Bíblica do Brasil
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Dia 69 na Palavra

Texto(s) da Bíblia

A oferta para os cristãos da Judeia

1Quanto à coleta para os santos, façam também vocês como ordenei às igrejas da Galácia. 2No primeiro dia da semana, cada um de vocês separe uma quantia, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que não seja necessário fazer coletas quando eu for. 3E, quando eu tiver chegado, enviarei, com cartas, aqueles que vocês aprovarem, para que levem a oferta de vocês a Jerusalém. 4Se for conveniente que eu também vá, eles irão comigo.

Os planos de Paulo

5Irei visitar vocês por ocasião da minha passagem pela Macedônia, porque devo passar pela Macedônia. 6E bem pode ser que eu me demore ou mesmo passe o inverno com vocês, para que vocês me encaminhem nas viagens que eu tenha de fazer. 7Porque não quero, agora, ver vocês apenas de passagem, pois espero permanecer algum tempo com vocês, se o Senhor o permitir. 8Mas ficarei em Éfeso até o Pentecostes, 9porque uma porta grande e oportuna para o trabalho se abriu para mim; e há muitos adversários.

10E, se Timóteo for, façam tudo para que não tenha nada a temer enquanto estiver entre vocês, porque trabalha na obra do Senhor, como também eu. 11Portanto, que ninguém o despreze. Ajudem-no a continuar a viagem em paz, para que venha até aqui, visto que o espero com os irmãos.

12Quanto ao irmão Apolo, muito lhe tenho recomendado que fosse visitar vocês em companhia dos irmãos, mas ele não quis de jeito nenhum ir agora; irá, porém, quando tiver oportunidade.

Conselhos finais

13Fiquem alertas, permaneçam firmes na fé, mostrem coragem, sejam fortes. 14Façam todas as coisas com amor.

15E agora, irmãos, eu peço a vocês o seguinte: os membros da casa de Estéfanas são as primícias da Acaia e eles se consagraram ao serviço dos santos. 16Portanto, sujeitem-se a pessoas como eles, bem como a todo aquele que é cooperador e obreiro.

17Alegro-me com a vinda de Estéfanas, de Fortunato e de Acaico, porque eles supriram o que faltava da parte de vocês. 18Porque trouxeram refrigério ao meu espírito e ao de vocês também. Deem o devido reconhecimento a homens como esses.

Saudações

19As igrejas da província da Ásia mandam saudações. Também Áquila e Priscila mandam cordiais saudações no Senhor, juntamente com a igreja que se reúne na casa deles. 20Todos os irmãos mandam saudações. Saúdem uns aos outros com um beijo santo.

21Eu, Paulo, escrevo a saudação de próprio punho.

22Se alguém não ama o Senhor, seja anátema. Maranata!

Bênção

23A graça do Senhor Jesus esteja com vocês. 24O meu amor esteja com todos vocês, em Cristo Jesus.

1Coríntios 16NAAAbrir na Bíblia

Prefácio e saudação

1Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo, à igreja de Deus que está em Corinto e a todos os santos em toda a Acaia.

2Que a graça e a paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo estejam com vocês.

Ação de graças

3Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! 4É ele que nos consola em toda a nossa tribulação, para que, pela consolação que nós mesmos recebemos de Deus, possamos consolar os que estiverem em qualquer espécie de tribulação. 5Porque, assim como transbordam sobre nós os sofrimentos de Cristo, assim também por meio de Cristo transborda o nosso consolo. 6Se somos atribulados, é para o consolo e a salvação de vocês; se somos consolados, é também para o consolo de vocês. Esse consolo se torna eficaz na medida em que vocês suportam com paciência os mesmos sofrimentos que nós também suportamos. 7A nossa esperança em relação a vocês é sólida, sabendo que, assim como vocês são participantes dos sofrimentos, assim também serão participantes da consolação.

8Porque não queremos, irmãos, que vocês fiquem sem saber que tipo de tribulação nos sobreveio na província da Ásia. Foi algo acima das nossas forças, a ponto de perdermos a esperança até da própria vida. 9De fato, tivemos em nós mesmos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, e sim no Deus que ressuscita os mortos, 10o qual nos livrou e ainda livrará de tão grande morte. Nele temos esperado que ainda continuará a nos livrar, 11enquanto vocês nos ajudam com orações a nosso favor, para que, por muitos, sejam dadas graças a Deus a nosso respeito, pelo benefício que nos foi concedido por meio da súplica de muitos.

A sinceridade de Paulo

12Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência de que com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria humana, mas na graça divina, temos vivido no mundo, especialmente em relação a vocês. 13Porque nenhuma outra coisa escrevemos para vocês, a não ser aquilo que vocês leem e entendem. E espero que vocês entendam completamente, 14como também já nos entenderam em parte, que seremos a glória de vocês, assim como vocês também serão a nossa glória no Dia de Jesus, nosso Senhor.

Paulo explica a sua demora em ir a Corinto

15Com esta confiança, eu queria primeiro ir encontrar-me com vocês, para que tivessem um segundo benefício. 16Queria, ao passar por aí, dirigir-me à Macedônia, e da Macedônia voltar a encontrar-me com vocês, sendo então encaminhado por vocês para a Judeia. 17Ora, ao querer isso, será que agi com leviandade? Ou, ao tomar decisões, será que decido segundo a carne, de modo que haja em mim, simultaneamente, o “sim, sim” e o “não, não”? 18Mas, como Deus é fiel, a nossa palavra, dirigida a vocês, não é “sim e não”. 19Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, que foi anunciado entre vocês por nós, isto é, por mim, Silvano e Timóteo, não foi “sim e não”; pelo contrário, nele sempre houve o “sim”. 20Porque todas as promessas de Deus têm nele o “sim”. Por isso, também por meio dele se diz o “amém” para glória de Deus, por meio de nós. 21Mas aquele que nos confirma juntamente com vocês em Cristo e que nos ungiu é Deus, 22que também pôs o seu selo em nós e nos deu o penhor do Espírito em nosso coração.

23Eu, porém, por minha vida, tomo Deus por testemunha de que foi para poupar vocês que ainda não voltei a Corinto. 24Não que tenhamos domínio sobre a fé que vocês têm, mas porque somos cooperadores da alegria de vocês. Porque, pela fé, vocês estão firmes.

2Coríntios 1NAAAbrir na Bíblia

Ausentes do corpo e presentes com o Senhor

1Pois sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos humanas, eterna, nos céus. 2E, por isso, neste tabernáculo gememos, desejando muito ser revestidos da nossa habitação celestial; 3se, de fato, formos encontrados vestidos e não nus. 4Pois nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos angustiados, não por querermos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida. 5Ora, foi o próprio Deus quem nos preparou para isto, dando-nos o penhor do Espírito.

6Por isso, temos sempre confiança e sabemos que, enquanto no corpo, estamos ausentes do Senhor. 7Porque andamos por fé e não pelo que vemos. 8Sim, temos tal confiança e preferimos deixar o corpo e habitar com o Senhor. 9É por isso que também nos esforçamos para ser agradáveis a ele, quer presentes, quer ausentes. 10Porque é necessário que todos nós compareçamos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.

O zelo apostólico de Paulo

11E assim, conhecendo o temor do Senhor, procuramos persuadir as pessoas, mas somos plenamente conhecidos por Deus. E espero que também sejamos reconhecidos na consciência de vocês. 12Não queremos novamente nos recomendar a vocês; pelo contrário, estamos dando uma oportunidade para vocês se orgulharem por nossa causa, para que tenham o que responder aos que se gloriam na aparência e não no coração. 13Porque, se enlouquecemos, é para Deus, e, se conservamos o juízo, é para vocês. 14Pois o amor de Cristo nos domina, porque reconhecemos isto: um morreu por todos; logo, todos morreram. 15E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. 16Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, se antes conhecemos Cristo segundo a carne, já agora não o conhecemos deste modo. 17E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.

O ministério da reconciliação

18Ora, tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, 19a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos seres humanos e nos confiando a palavra da reconciliação.

20Portanto, somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por meio de nós. Em nome de Cristo, pois, pedimos que vocês se reconciliem com Deus. 21Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós, para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.

2Coríntios 5NAAAbrir na Bíblia

O reinado de Ezequias, de Judá

2Cr 29.1-2

1No terceiro ano do reinado de Oseias, filho de Elá, rei de Israel, Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá, começou a reinar. 2Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e reinou vinte e nove anos em Jerusalém. A mãe dele se chamava Abi e era filha de Zacarias. 3Ezequias fez o que era reto aos olhos do Senhor, segundo tudo o que Davi, seu pai, havia feito. 4Removeu os lugares altos, quebrou as colunas e derrubou o poste da deusa Aserá. Também fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés havia feito. Os filhos de Israel chamavam essa serpente de Neustã e até aquele dia lhe queimavam incenso.

5Ezequias confiou no Senhor, Deus de Israel, de maneira que não houve ninguém como ele entre todos os reis de Judá, nem antes nem depois dele. 6Porque se apegou ao Senhor, não deixou de segui-lo e guardou os mandamentos que o Senhor ordenou a Moisés. 7Assim, o Senhor estava com ele, e ele teve êxito em todos os seus empreendimentos. Rebelou-se contra o rei da Assíria e não o serviu. 8Derrotou os filisteus até Gaza e o seu território, desde a torre dos vigias até a cidade fortificada.

9No quarto ano do reinado de Ezequias, que era o sétimo ano do reinado de Oseias, filho de Elá, rei de Israel, Salmaneser, rei da Assíria, atacou a cidade de Samaria e a cercou. 10Ao fim de três anos, a cidade foi conquistada. Sim, no ano sexto do reinado de Ezequias, que era o nono ano do reinado de Oseias, rei de Israel, Samaria foi conquistada. 11O rei da Assíria levou os israelitas para a Assíria e os fez habitar em Hala, junto a Habor, rio de Gozã, e nas cidades dos medos. 12Isso aconteceu porque não obedeceram à voz do Senhor, seu Deus, mas quebraram a sua aliança, a saber, tudo o que Moisés, servo do Senhor, havia ordenado; não o ouviram, nem o fizeram.

Senaqueribe invade Judá

2Cr 32.1-8; Is 36.1-3

13No décimo quarto ano do reinado de Ezequias, Senaqueribe, rei da Assíria, atacou todas as cidades fortificadas de Judá e as conquistou. 14Então Ezequias, rei de Judá, enviou mensageiros ao rei da Assíria, que estava em Laquis, dizendo:

— Eu errei. Pare de me atacar, e cumprirei tudo o que você me impuser.

Então o rei da Assíria impôs a Ezequias, rei de Judá, um tributo de dez toneladas de prata e uma tonelada de ouro. 15Ezequias deu toda a prata que havia na Casa do Senhor e nos tesouros do palácio real. 16Foi quando Ezequias arrancou o ouro que havia nas portas do templo do Senhor e nas ombreiras, o ouro com que ele, o rei de Judá, as havia revestido, e o deu ao rei da Assíria. 17Mas o rei da Assíria, que estava em Laquis, enviou Tartã, Rabe-Saris e Rabsaqué, com um grande exército, ao rei Ezequias, em Jerusalém. Eles vieram a Jerusalém e, quando chegaram, pararam na extremidade do aqueduto do tanque superior, junto ao caminho do campo do Lavandeiro. 18Mandaram chamar o rei, e quem saiu ao encontro deles foram Eliaquim, filho de Hilquias, o responsável pelo palácio, Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista.

Rabsaqué afronta Ezequias e o Senhor

2Cr 32.9-20; Is 36.4-22

19Rabsaqué disse:

— Digam a Ezequias: Assim diz o grande rei, o rei da Assíria: “Que confiança é essa que você tem? 20Bem posso dizer que o seu conselho e o seu poder para a guerra são meras palavras. Em quem você está confiando agora, para que se rebele contra mim? 21Você confia nesse bordão de caniço esmagado que é o Egito. Se alguém se apoiar no caniço, ele vai espetar e furar a mão. Assim é Faraó, rei do Egito, para todos os que nele confiam. 22Mas, se vocês me dizem: ‘Confiamos no Senhor, nosso Deus’, eu pergunto: não é esse aquele cujos lugares altos e altares Ezequias removeu, dizendo a Judá e a Jerusalém que deveriam adorar somente diante do altar em Jerusalém? 23Agora, pois, comprometa-se com meu senhor, o rei da Assíria, e eu lhe darei dois mil cavalos, se você puder achar cavaleiros para montá-los. 24Como você poderia repelir um oficial do meu senhor, o rei, mesmo que seja um dos menores, e confiar no Egito para obter carros de guerra e cavaleiros? 25Será que você pensa que é sem o consentimento do Senhor Deus que eu vim contra este lugar, para o destruir? Foi o próprio Senhor quem ordenou que eu atacasse esta terra e a destruísse.”

26Então Eliaquim, filho de Hilquias, Sebna e Joá disseram a Rabsaqué:

— Por favor, fale com estes seus servos em aramaico, porque nós o entendemos. Não fale em hebraico, aos ouvidos do povo que está sobre a muralha.

27Mas Rabsaqué lhes respondeu:

— Você pensa que o meu senhor me enviou para dizer estas palavras apenas a você e ao seu rei? Ele me enviou para falar também aos homens que estão sentados sobre a muralha e que, junto com vocês, terão de comer o seu próprio excremento e beber a sua própria urina!

28Então Rabsaqué se pôs em pé e gritou em hebraico:

— Escutem as palavras do grande rei, o rei da Assíria. 29Assim diz o rei: “Não deixem que Ezequias os engane, pois ele não poderá livrá-los da minha mão. 30Não deixem que Ezequias os leve a confiar no Senhor, dizendo: ‘O Senhor certamente nos livrará, e esta cidade não será entregue nas mãos do rei da Assíria.’ 31Não deem ouvidos a Ezequias. Porque assim diz o rei da Assíria: ‘Façam as pazes comigo e se entreguem. Então cada um comerá da sua própria videira e da sua própria figueira, e beberá a água da sua própria cisterna, 32até que eu venha e os leve para uma terra como a de vocês, terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras e de mel, para que vocês vivam e não morram.’ Não deem ouvidos a Ezequias, porque ele está enganando vocês, ao dizer: ‘O Senhor nos livrará.’ 33Será que os deuses das nações puderam livrar, cada um a sua terra, das mãos do rei da Assíria? 34Onde estão os deuses de Hamate e de Arpade? Onde estão os deuses de Sefarvaim, Hena e Iva? Será que eles livraram Samaria das minhas mãos? 35De todos os deuses destes países, quais foram os que livraram a sua terra das minhas mãos? Então como o Senhor poderá livrar Jerusalém das minhas mãos?”

36O povo ficou calado e não lhe respondeu palavra, porque assim lhe havia ordenado o rei: “Não lhe respondam.” 37Então Eliaquim, filho de Hilquias, o responsável pelo palácio, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista, voltaram para junto do rei Ezequias, com as suas roupas rasgadas, e lhe contaram o que Rabsaqué tinha dito.

2Reis 18NAAAbrir na Bíblia

1Foi durante o reinado de Jeoaquim que Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio contra Judá. Durante três anos, Jeoaquim foi servo de Nabucodonosor, mas depois se revoltou contra ele. 2O Senhor enviou contra Jeoaquim bandos de caldeus, sírios, moabitas e amonitas. Ele os enviou contra Judá para destruir o povo, conforme a palavra que o Senhor tinha falado por meio dos seus servos, os profetas. 3Na verdade, isto aconteceu com Judá por ordem do Senhor, que removeu o povo da sua presença, por causa de todos os pecados cometidos por Manassés 4e também por causa do sangue inocente que ele derramou, com o qual encheu a cidade de Jerusalém; por isso, o Senhor não quis perdoar.

5Quanto aos demais atos de Jeoaquim e a tudo o que fez, não está tudo escrito no Livro da História dos Reis de Judá? 6Jeoaquim morreu, e Joaquim, seu filho, reinou em seu lugar.

7O rei do Egito nunca mais saiu da sua terra, porque o rei da Babilônia tomou tudo o que era dele, desde o ribeiro do Egito até o rio Eufrates.

O reinado de Joaquim, de Judá

2Cr 36.9

8Joaquim tinha dezoito anos de idade quando começou a reinar e reinou três meses em Jerusalém. A mãe dele se chamava Neústa e era filha de Elnatã, de Jerusalém. 9Joaquim fez o que era mau aos olhos do Senhor, como o seu pai havia feito antes dele.

Nabucodonosor leva cativa a nobreza de Jerusalém

10Naquele tempo, os servos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, subiram a Jerusalém, e a cidade foi cercada. 11Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio à cidade, quando os seus servos a sitiavam. 12Então Joaquim, rei de Judá, acompanhado de sua mãe, seus servos, seus príncipes e seus oficiais, se entregou ao rei da Babilônia; e o rei da Babilônia, no oitavo ano do seu reinado, o levou cativo. 13Levou dali todos os tesouros da Casa do Senhor e os tesouros do palácio real. E, conforme o Senhor tinha dito, cortou em pedaços todos os utensílios de ouro que Salomão, rei de Israel, tinha feito para o templo do Senhor. 14Nabucodonosor levou cativa toda Jerusalém, bem como todos os príncipes, todos os homens valentes, todos os artífices e ferreiros, ao todo dez mil; ninguém ficou, a não ser o povo pobre da terra. 15Levou cativos de Jerusalém para a Babilônia o rei Joaquim, a mãe do rei, as mulheres deste, seus oficiais e os homens principais da terra. 16O rei da Babilônia levou cativos para a Babilônia todos os homens valentes, em número de sete mil, e ainda mil artífices e ferreiros, todos eles treinados para a guerra.

17O rei da Babilônia constituiu rei, em lugar de Joaquim, o tio paterno deste, Matanias, e mudou o nome dele para Zedequias.

O reinado de Zedequias, de Judá

2Cr 36.10-12; Jr 52.1-3

18Zedequias tinha vinte e um anos de idade quando começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém. A mãe dele se chamava Hamutal e era filha de Jeremias, de Libna. 19Zedequias fez o que era mau aos olhos do Senhor, segundo tudo o que Joaquim havia feito.

A queda de Jerusalém

Jr 39.1-7; 52.3-11

20Foi por causa da ira do Senhor contra Jerusalém e contra Judá que isto aconteceu, a ponto de os rejeitar de sua presença. Zedequias rebelou-se contra o rei da Babilônia.

2Reis 24NAAAbrir na Bíblia

A corrupção moral de Israel

1Ai de mim!

Porque estou como quando

são colhidas as frutas do verão,

como quando se procuram uvas

depois da vindima:

não há cacho de uvas para chupar,

nem figos temporãos

que eu gostaria de comer.

2Desapareceram da terra

os piedosos,

e não há entre todos

um só que seja reto.

Todos ficam à espreita

para derramar sangue;

cada um caça o seu irmão

com rede.

3As suas mãos são hábeis

na prática do mal.

As autoridades exigem,

os juízes aceitam suborno,

os poderosos manifestam

os seus maus desejos

e, assim, em conjunto

tramam os seus projetos.

4O melhor deles

é como um espinheiro;

o mais reto é pior

do que uma cerca de espinhos.

É chegado o dia anunciado

por suas sentinelas,

o dia em que vocês

serão castigados;

agora começará a confusão deles.

5Não acredite em seu amigo,

nem confie no seu companheiro.

Não compartilhe os seus segredos

nem mesmo com a sua mulher.

6Porque o filho despreza o pai,

a filha se levanta contra a mãe,

a nora, contra a sogra;

os inimigos de uma pessoa

são os da sua própria casa.

7Eu, porém, olharei para o Senhor

e esperarei no Deus

da minha salvação;

o meu Deus me ouvirá.

Deus se compadece de Israel

8Minha inimiga, não se alegre

a respeito de mim;

ainda que tenha caído,

eu tornarei a me levantar;

se morar nas trevas,

o Senhor será a minha luz.

9Sofrerei a ira do Senhor,

porque pequei contra ele,

até que julgue a minha causa

e execute o meu direito;

ele me levará para a luz,

e eu verei a sua justiça.

10A minha inimiga verá isso;

ficará coberta de vergonha

aquela que me disse:

“Onde está o Senhor, seu Deus?”

Os meus olhos a contemplarão;

agora ela será pisada

como a lama das ruas.

11No dia da reedificação

das suas muralhas, ó Jerusalém,

nesse dia, os seus limites

serão ampliados.

12Nesse dia, virão a você

desde a Assíria até o Egito,

e do Egito até o Eufrates,

e do mar até o mar,

e da montanha até a montanha.

13Mas a terra se tornará em desolação,

por causa dos seus moradores,

por causa do fruto das suas ações.

14Ó Senhor, apascenta o teu povo

com o teu bordão,

o rebanho da tua herança,

que mora a sós numa floresta,

no meio da terra fértil;

que ele seja apascentado

em Basã e Gileade,

como nos dias da antiguidade.

15Eu lhe mostrarei maravilhas,

como nos dias em que você saiu

da terra do Egito.

16As nações verão isso

e se envergonharão

de todo o seu poder;

porão a mão sobre a boca,

e os seus ouvidos ficarão surdos.

17Lamberão o pó como serpentes;

como animais que se arrastam

pelo chão,

tremendo, sairão dos seus esconderijos

e, tremendo, virão ao Senhor,

nosso Deus;

e terão medo de ti.

18Quem é semelhante a ti, ó Deus,

que perdoas a iniquidade

e te esqueces da transgressão

do remanescente

da tua herança?

O Senhor não retém

a sua ira para sempre,

porque tem prazer

na misericórdia.

19Ele voltará a ter

compaixão de nós;

pisará aos pés

as nossas iniquidades

e lançará todos os nossos pecados

nas profundezas do mar.

20Mostrarás a Jacó a fidelidade

e a Abraão, a misericórdia,

as quais juraste aos nossos pais,

desde os dias antigos.

Miqueias 7NAAAbrir na Bíblia

1Sentença contra Nínive. Livro da visão de Naum, da cidade de Elcos.

A ira e a misericórdia de Deus

2O Senhor é Deus zeloso

e vingador,

o Senhor é vingador

e cheio de ira;

o Senhor toma vingança

contra os seus adversários

e reserva indignação

para os seus inimigos.

3O Senhor é tardio em irar-se,

mas grande em poder

e jamais inocenta o culpado.

O Senhor tem o seu caminho

na tormenta e na tempestade,

e as nuvens são a poeira

dos seus pés.

4Repreende o mar, e ele seca;

faz com que todos os rios

fiquem secos.

Basã e o Carmelo desfalecem,

e as flores do Líbano murcham.

5Os montes tremem diante dele,

e as colinas se derretem.

A terra se levanta diante dele,

sim, o mundo

e todos os seus moradores.

6Quem pode suportar

a sua indignação?

E quem subsistirá diante do furor

da sua ira?

A sua cólera se derrama

como fogo,

e as rochas são por ele demolidas.

7O Senhor é bom,

é fortaleza no dia da angústia

e conhece os que nele se refugiam.

8Mas, com inundação

transbordante,

acabará de uma vez

com o lugar dessa cidade;

com trevas, o Senhor perseguirá

os seus inimigos.

9O que é que vocês estão

planejando contra o Senhor?

Ele mesmo os

consumirá completamente;

a angústia não se levantará

duas vezes!

10Porque, ainda que eles

se entrelacem

como os espinhos

e se saturem de vinho

como bêbados,

serão inteiramente consumidos

como palha seca.

11De você, Nínive, saiu um

que planeja o mal contra o Senhor,

alguém que aconselha a maldade.

12Assim diz o Senhor:

“Por mais seguros que estejam

e por mais numerosos que eles sejam,

ainda assim serão exterminados

e passarão.

Meu povo, embora eu

o tenha afligido,

não o afligirei mais.

13Quebrarei o jugo deles

que pesa sobre você

e romperei os laços

que o prendem.”

14Porém contra você, Assíria,

o Senhor deu ordem

para que não haja posteridade

que leve o seu nome;

do templo dos seus deuses

exterminarei as imagens

de escultura

e de fundição.

Farei a sua sepultura,

porque você é desprezível.

15Eis sobre os montes

os pés do que anuncia boas-novas,

do que anuncia a paz!

Celebre as suas festas, ó Judá,

cumpra os seus votos,

porque o ímpio

não mais passará por você;

ele foi inteiramente exterminado.

A ruína completa de Nínive

1Ai da cidade sanguinária,

toda cheia de mentiras e de roubo

e que não solta a sua presa!

2Eis o estalo dos açoites,

o estrondo das rodas,

o galope dos cavalos

e os carros que vão saltando!

3Os cavaleiros que esporeiam,

as espadas brilhantes,

as lanças reluzentes,

uma multidão de feridos,

massa de cadáveres,

mortos sem fim

— chegam a tropeçar

sobre os mortos.

4Tudo isso por causa

da grande prostituição

da bela e encantadora prostituta,

da mestra de feitiçarias,

que seduzia as nações

com a sua prostituição

e os povos, com as suas feitiçarias.

5“Eis que eu estou contra você”,

diz o Senhor dos Exércitos.

“Levantarei as abas de sua saia

sobre o seu rosto,

e mostrarei às nações a sua nudez,

e aos reinos, as suas vergonhas.

6Vou jogar sujeira sobre você,

tratá-la com desprezo

e transformá-la em espetáculo.

7Todos os que a virem

fugirão de você

e dirão: ‘Nínive está destruída!’

Quem terá compaixão dela?

De onde buscarei

quem a console?”

8Será que você é melhor

do que Tebas,

que estava situada junto ao Nilo,

cercada de águas,

protegida pelo mar

e tendo as águas por muralha?

9A Etiópia e o Egito

eram a sua força,

força sem limites;

Pute e Líbia eram seus aliados.

10Todavia, ela foi levada ao exílio,

foi para o cativeiro.

Também os seus filhos

foram despedaçados

nas esquinas de todas as ruas.

Sobre os seus nobres

lançaram sortes,

e todos os seus grandes

foram presos com correntes.

11Também você, Nínive,

será embriagada e se esconderá.

Também você procurará

um refúgio contra o inimigo.

12Todas as suas fortalezas

são como figueiras

com figos prematuros:

é só sacudir a figueira,

que os figos caem na boca

de quem os há de comer.

13Eis que os seus soldados

são como mulheres.

Os portões do seu país estão

completamente abertos

para os seus inimigos;

o fogo destruiu as trancas.

14Tire água para o tempo do cerco,

reforce as suas fortalezas,

entre no lodo e pise o barro,

pegue as formas para fazer tijolos.

15No entanto, você será

consumida pelo fogo

e exterminada pela espada

como folhas devoradas

pelos gafanhotos.

Multipliquem-se

como os gafanhotos!

Tornem-se tão numerosos como eles!

16Os seus negociantes eram

mais numerosos

do que as estrelas do céu,

mas como gafanhotos

bateram asas e voaram.

17Os seus príncipes eram

como gafanhotos,

e os seus chefes,

como gafanhotos grandes,

que pousam nos muros

em dias de frio;

quando o sol aparece,

voam embora,

e não se sabe para onde vão.

18Os seus pastores dormem,

ó rei da Assíria;

os seus nobres cochilam.

O seu povo está espalhado

pelos montes,

e não há quem possa ajuntá-lo.

19Não há remédio para o seu mal;

o seu ferimento é grave.

Todos os que ouvirem falar

do que aconteceu com você

baterão palmas.

Pois quem não foi vítima

da sua crueldade sem fim?

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