Sociedade Bíblica do Brasil
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Dia 62 na Palavra

Texto(s) da Bíblia

A respeito do divórcio

Mt 19.1-12

1Saindo dali, Jesus foi para o território da Judeia e para além do Jordão. E outra vez as multidões se reuniram junto a ele, e, de novo, ele as ensinava, segundo o seu costume.

2E, aproximando-se alguns fariseus, o puseram à prova, perguntando:

— É lícito ao marido repudiar a sua mulher?

3Jesus respondeu:

— O que foi que Moisés ordenou a vocês?

4Eles disseram:

— Moisés permitiu escrever uma carta de divórcio e repudiar.

5Mas Jesus lhes disse:

— Foi por causa da dureza do coração de vocês que Moisés deixou escrito esse mandamento. 6Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher. 7“Por isso o homem deixará o seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, 8tornando-se os dois uma só carne.” De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. 9Portanto, que ninguém separe o que Deus ajuntou.

10Em casa, os discípulos voltaram a fazer perguntas sobre esse assunto. 11E Jesus lhes disse:

— Quem repudiar a sua mulher e casar com outra comete adultério contra aquela. 12E, se ela repudiar o seu marido e casar com outro, comete adultério.

Jesus abençoa as crianças

Mt 19.13-15; Lc 18.15-17

13Então trouxeram algumas crianças a Jesus para que as abençoasse, mas os discípulos os repreendiam. 14Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes:

— Deixem que os pequeninos venham a mim; não os impeçam, porque dos tais é o Reino de Deus. 15Em verdade lhes digo: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele.

16Então, tomando as crianças nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava.

O jovem rico

Mt 19.16-22; Lc 18.18-23

17Pondo-se Jesus a caminho, um homem correu ao seu encontro e, ajoelhando-se diante dele, perguntou-lhe:

— Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?

18Jesus respondeu:

— Por que você me chama de bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus. 19Você conhece os mandamentos: “Não mate, não cometa adultério, não furte, não dê falso testemunho, não defraude ninguém, honre o seu pai e a sua mãe.”

20Então o homem respondeu:

— Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude.

21E Jesus, olhando para ele com amor, disse:

— Só uma coisa falta a você: vá, venda tudo o que tem, dê o dinheiro aos pobres e você terá um tesouro no céu; depois, venha e siga-me.

22Ele, porém, contrariado com esta palavra, retirou-se triste, porque era dono de muitas propriedades.

O perigo das riquezas

Mt 19.23-30; Lc 18.24-30

23Então Jesus, olhando ao redor, disse aos seus discípulos:

— Como é difícil para os que têm riquezas entrar no Reino de Deus!

24Os discípulos estranharam estas palavras, mas Jesus insistiu em dizer-lhes:

— Filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! 25É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus.

26Eles ficaram muito admirados, dizendo entre si:

— Sendo assim, quem pode ser salvo?

27Jesus, olhando para eles, disse:

— Para os seres humanos é impossível; contudo, não para Deus, porque para Deus tudo é possível.

28Então Pedro começou a dizer-lhe:

— Eis que nós deixamos tudo e seguimos o senhor.

29Jesus respondeu:

— Em verdade lhes digo que não há ninguém que tenha deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos ou campos por minha causa e por causa do evangelho, 30que não receba, já no presente, cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, receberá a vida eterna. 31Porém muitos primeiros serão últimos, e os últimos serão primeiros.

Jesus ainda outra vez prediz sua morte e ressurreição

Mt 20.17-19; Lc 18.31-34

32Estavam a caminho, subindo para Jerusalém, e Jesus ia adiante dos seus discípulos. Estes se admiravam e o seguiam tomados de apreensões. E Jesus, chamando outra vez os doze para um lado, começou a revelar-lhes as coisas que deviam acontecer com ele, dizendo:

33— Eis que subimos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas. Eles vão condená-lo à morte e entregá-lo aos gentios. 34Vão zombar dele, cuspir nele, açoitá-lo e matá-lo; mas, depois de três dias, ressuscitará.

O pedido de Tiago e João

Mt 20.20-28

35Então se aproximaram dele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo:

— Mestre, queremos que o senhor nos conceda o que vamos pedir.

36E Jesus lhes perguntou:

— O que querem que eu lhes faça?

37Eles responderam:

— Permite-nos que, na sua glória, nos assentemos um à sua direita e o outro à sua esquerda.

38Mas Jesus lhes disse:

— Vocês não sabem o que estão pedindo. Será que podem beber o cálice que eu bebo ou receber o batismo com que eu sou batizado?

39Eles responderam:

— Podemos.

Então Jesus lhes disse:

— Vocês beberão o cálice que eu bebo e receberão o batismo com que eu sou batizado. 40Quanto a sentar à minha direita ou à minha esquerda, não me compete concedê-lo, pois é para aqueles a quem está preparado.

41Quando os outros dez discípulos ouviram isso, começaram a ficar indignados com Tiago e João. 42Mas Jesus, chamando todos para junto de si, disse:

— Vocês sabem que os que são considerados governadores dos povos os dominam e que os seus maiorais exercem autoridade sobre eles. 43Mas entre vocês não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vocês, que se coloque a serviço dos outros; 44e quem quiser ser o primeiro entre vocês, que seja servo de todos. 45Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.

A cura do cego de Jericó

Mt 20.29-34; Lc 18.35-43

46E foram para Jericó. Quando Jesus saía de Jericó, juntamente com os discípulos e numerosa multidão, Bartimeu, um cego mendigo, filho de Timeu, estava sentado à beira do caminho 47e, ouvindo que era Jesus, o Nazareno, começou a gritar:

— Jesus, Filho de Davi, tenha compaixão de mim!

48E muitos o repreendiam para que se calasse, mas ele gritava cada vez mais:

— Filho de Davi, tenha compaixão de mim!

49Jesus parou e disse:

— Chamem o cego.

Chamaram, então, o cego, dizendo-lhe:

— Coragem! Levante-se, porque ele está chamando você.

50Atirando a capa para o lado, o cego levantou-se de um salto e foi até onde estava Jesus, 51que lhe perguntou:

— O que você quer que eu lhe faça?

O cego respondeu:

— Mestre, que eu possa ver de novo.

52Então Jesus lhe disse:

— Vá, a sua fé salvou você.

E imediatamente passou a ver e foi seguindo Jesus estrada afora.

Marcos 10NAAAbrir na Bíblia

A parábola dos lavradores maus

Mt 21.33-46; Lc 20.9-19

1Depois Jesus começou a falar-lhes por parábola:

— Um homem plantou uma vinha. Pôs uma cerca em volta dela, construiu um lagar, edificou uma torre e arrendou a vinha a uns lavradores. Depois, ausentou-se do país. 2No tempo da colheita, mandou um servo para que recebesse dos lavradores a sua parte dos frutos da vinha. 3Mas os lavradores o agarraram, espancaram e o despacharam de mãos vazias. 4De novo, enviou-lhes outro servo, e eles bateram na cabeça dele e o insultaram. 5Mandou ainda outro servo, e a este mataram. Muitos outros lhes enviou, dos quais espancaram uns e mataram outros.

6— Restava-lhe ainda um: o seu filho amado. Por fim, mandou o filho, pensando: “O meu filho eles respeitarão.” 7Mas os tais lavradores disseram entre si: “Este é o herdeiro; venham, vamos matá-lo, e a herança será nossa.” 8E, agarrando o filho, mataram-no e o lançaram fora da vinha.

9— Que fará, pois, o dono da vinha? Virá, exterminará aqueles lavradores e entregará a vinha a outros. 10Vocês ainda não leram este trecho da Escritura:

“A pedra que os construtores

rejeitaram,

essa veio a ser a pedra angular.

11Isto procede do Senhor

e é maravilhoso

aos nossos olhos”?

12E procuravam prender Jesus, porque entenderam que ele havia contado essa parábola contra eles; mas temiam o povo. Então eles o deixaram e foram embora.

A questão do imposto

Mt 22.15-22; Lc 20.20-26

13E enviaram a Jesus alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem em alguma palavra. 14Chegando, disseram-lhe:

— Mestre, sabemos que o senhor é verdadeiro e não se importa com a opinião dos outros, porque não olha a aparência das pessoas, mas, segundo a verdade, ensina o caminho de Deus; é lícito pagar imposto a César ou não? Devemos ou não devemos pagar?

15Mas Jesus, percebendo a hipocrisia deles, respondeu:

— Por que vocês estão me pondo à prova? Tragam-me um denário para que eu o veja.

16Eles trouxeram. E Jesus lhes perguntou:

— De quem é esta figura e esta inscrição?

Eles responderam:

— De César.

17Então Jesus disse:

— Deem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.

E muito se admiraram dele.

Os saduceus e a ressurreição

Mt 22.23-33; Lc 20.27-40

18Então alguns saduceus, que dizem não haver ressurreição, aproximaram-se de Jesus e lhe perguntaram:

19— Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se um homem morrer e deixar mulher sem filhos, o irmão desse homem deve casar com a viúva e gerar descendentes para o falecido. 20Havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu sem deixar filhos; 21o segundo casou com a viúva e morreu, também sem deixar descendência; e o terceiro, da mesma forma. 22E, assim, os sete não deixaram descendência. Por fim, depois de todos, morreu também a mulher. 23Na ressurreição, quando eles ressuscitarem, de qual deles ela será a esposa? Porque os sete casaram com ela.

24Jesus respondeu:

— Será que o erro de vocês não está no fato de não conhecerem as Escrituras nem o poder de Deus? 25Pois, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos nos céus. 26Quanto aos mortos, que eles de fato ressuscitam, vocês nunca leram no Livro de Moisés, no trecho referente à sarça, como Deus lhe falou: “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó”? 27Ele não é Deus de mortos, e sim de vivos. Vocês estão completamente enganados.

O grande mandamento

Mt 22.34-40; Lc 10.25-28

28Chegando um dos escribas, que ouviu a discussão entre eles e viu que Jesus tinha dado uma boa resposta, perguntou-lhe:

— Qual é o principal de todos os mandamentos?

29Jesus respondeu:

— O principal é: “Escute, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor! 30Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e com toda a sua força.” 31O segundo é: “Ame o seu próximo como você ama a si mesmo.” Não há outro mandamento maior do que estes.

32Então o escriba disse:

— Muito bem, Mestre! E com verdade o senhor disse que ele é o único, e não há outro além dele, 33e que amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e com todas as forças e amar o próximo como a si mesmo é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.

34Vendo Jesus que o escriba havia respondido sabiamente, declarou-lhe:

— Você não está longe do Reino de Deus.

E ninguém mais ousava fazer perguntas a Jesus.

O Cristo, filho de Davi

Mt 22.41-46; Lc 20.41-44

35Jesus, ensinando no templo, perguntou:

— Como dizem os escribas que o Cristo é filho de Davi? 36O próprio Davi falou, pelo Espírito Santo:

“Disse o Senhor ao meu Senhor:

‘Sente-se à minha direita,

até que eu ponha os seus inimigos

debaixo dos seus pés.’”

37— O próprio Davi chama o Cristo de Senhor; então como ele pode ser filho de Davi?

E a grande multidão o ouvia com prazer.

Jesus censura os escribas

Mt 23.1-36; Lc 20.45-47

38E, ao ensinar, Jesus dizia:

— Cuidado com os escribas, que gostam de andar com vestes talares e das saudações nas praças; 39buscam as primeiras cadeiras nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes; 40devoram as casas das viúvas e, para o justificar, fazem longas orações. Estes sofrerão juízo muito mais severo.

A oferta da viúva pobre

Lc 21.1-4

41Sentado diante da caixa de ofertas, Jesus observava como o povo lançava ali o dinheiro. Ora, muitos ricos depositavam grandes quantias. 42Vindo, porém, uma viúva pobre, lançou duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante. 43E, chamando os seus discípulos, Jesus disse:

— Em verdade lhes digo que esta viúva pobre lançou na caixa de ofertas mais do que todos os ofertantes. 44Porque todos eles deram daquilo que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo o que possuía, todo o seu sustento.

Marcos 12NAAAbrir na Bíblia

Os oficiais de Salomão

1O rei Salomão reinou sobre todo o Israel. 2E estes eram os seus altos oficiais: Azarias, filho de Zadoque, era o sacerdote; 3Eliorefe e Aías, filhos de Sisa, eram secretários; Josafá, filho de Ailude, era o cronista; 4Benaia, filho de Joiada, era comandante do exército; Zadoque e Abiatar eram sacerdotes; 5Azarias, filho de Natã, era governador-chefe; Zabude, filho de Natã, era ministro e amigo do rei; 6Aisar era o responsável pelo palácio; Adonirão, filho de Abda, era superintendente dos que realizavam trabalhos forçados.

7Salomão tinha doze governadores sobre todo o Israel, que forneciam mantimento ao rei e ao seu palácio; cada um tinha de fornecer durante um mês do ano. 8São estes os seus nomes: Ben-Hur, nas montanhas de Efraim; 9Ben-Dequer, em Macaz, Saalabim, Bete-Semes, Elom e Bete-Hanã; 10Ben-Hesede, em Arubote, Socó e toda a terra de Héfer; 11Ben-Abinadabe, que era casado com Tafate, filha de Salomão, em toda a cordilheira de Dor; 12Baaná, filho de Ailude, em Taanaque, Megido, e toda a Bete-Seã, que fica perto de Zaretã, abaixo de Jezreel, desde Bete-Seã até Abel-Meolá, até além de Jocmeão; 13Ben-Geber, em Ramote-Gileade, nas aldeias de Jair, filho de Manassés, que estão em Gileade e também na região de Argobe, em Basã, sessenta grandes cidades com muralhas e ferrolhos de bronze; 14Ainadabe, filho de Ido, em Maanaim; 15Aimaás, que era casado com Basemate, outra filha de Salomão, em Naftali; 16Baaná, filho de Husai, em Aser e Bealote; 17Josafá, filho de Parua, em Issacar; 18Simei, filho de Elá, em Benjamim; 19Geber, filho de Uri, na terra de Gileade, a terra de Seom, rei dos amorreus, e de Ogue, rei de Basã; e havia só um governador nesta região.

A prosperidade do reino de Salomão

20O povo de Judá e Israel era tão numeroso como a areia que está na praia do mar; eles comiam, bebiam e se alegravam. 21Salomão dominava sobre todos os reinos desde o Eufrates até a terra dos filisteus e até a fronteira do Egito. Esses reinos pagavam tributo e serviram Salomão durante todos os dias da sua vida. 22As provisões diárias de Salomão eram três mil quilos da melhor farinha e seis mil quilos de farinha; 23dez bois gordos, vinte bois de pasto e cem carneiros, além dos veados, as gazelas, os corços e aves bem-tratadas. 24Porque Salomão dominava sobre toda a região e sobre todos os reis do lado de cá do Eufrates, desde Tifsa até Gaza, e tinha paz em toda a região ao redor. 25Judá e Israel habitavam seguros, cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, desde Dã até Berseba, durante todos os dias de Salomão.

26Salomão tinha também quatro mil cavalos em estrebarias, para os seus carros de guerra, e doze mil cavaleiros. 27Os governadores forneciam provisões, cada um no seu mês, ao rei Salomão e a todos os que chegavam à sua mesa; coisa nenhuma deixavam faltar. 28Também levavam a cevada e a palha para os cavalos e os ginetes, para o lugar onde estivesse o rei, segundo lhes havia sido prescrito.

A sabedoria de Salomão

29Deus deu a Salomão sabedoria, entendimento fora do comum e uma inteligência tão vasta como a areia que está na praia do mar. 30A sabedoria de Salomão era maior do que a de todos os homens do Oriente e do que toda a sabedoria dos egípcios. 31Era mais sábio do que todos os homens: mais sábio do que Etã, ezraíta, e do que Hemã, Calcol e Darda, filhos de Maol. E a sua fama se espalhou por todas as nações ao redor. 32Compôs três mil provérbios, e os seus cânticos foram mil e cinco. 33Falou sobre todas as plantas, desde o cedro que está no Líbano até o hissopo que brota dos muros; também falou sobre os animais e as aves, os animais que rastejam e os peixes. 34De todos os povos vinha gente para ouvir a sabedoria de Salomão, e também mensageiros de todos os reis da terra que tinham ouvido falar da sua sabedoria.

1Reis 4NAAAbrir na Bíblia

A aliança de Deus com Salomão

2Cr 7.11-22

1E aconteceu que, quando Salomão acabou de edificar a Casa do Senhor, o palácio real e tudo o que tinha desejado e decidido fazer, 2o Senhor tornou a aparecer-lhe, como tinha aparecido em Gibeão. 3E o Senhor lhe disse:

— Ouvi a sua oração e a súplica que você fez diante de mim. Santifiquei o templo que você edificou, a fim de pôr ali o meu nome para sempre; os meus olhos e o meu coração estarão ali todos os dias. 4Se você andar diante de mim como fez o seu pai Davi, com integridade de coração e com sinceridade, fazendo segundo tudo o que lhe ordenei e guardando os meus estatutos e os meus juízos, 5também confirmarei o trono de seu reino sobre Israel para sempre, como prometi a Davi, seu pai, dizendo: “Nunca lhe faltará sucessor ao trono de Israel.” 6Porém, se vocês ou os seus filhos se afastarem de mim e não guardarem os meus mandamentos e os meus estatutos, que eu lhes prescrevi, e se servirem outros deuses e os adorarem, 7então eliminarei Israel da terra que lhe dei, e lançarei para longe da minha presença este templo, que santifiquei ao meu nome. E Israel virá a ser motivo de provérbio e de escárnio entre todos os povos. 8E todo aquele que passar por este templo, agora tão exaltado, ficará espantado e zombará. E perguntarão: “Por que o Senhor fez isto com esta terra e este templo?” 9E a resposta será: “Porque deixaram o Senhor, seu Deus, que tirou da terra do Egito os seus pais, e se apegaram a outros deuses, os adoraram e os serviram. Por isso o Senhor trouxe sobre eles todo este mal.”

As demais atividades de Salomão

2Cr 8.1-18

10Ao fim de vinte anos, Salomão havia terminado as duas casas, a Casa do Senhor e o palácio real. 11Como Hirão, rei de Tiro, havia trazido a Salomão madeira de cedro e de cipreste e ouro, tanto quanto ele precisava, este lhe deu vinte cidades na terra da Galileia. 12Hirão de Tiro foi ver as cidades que Salomão lhe tinha dado, mas elas não lhe agradaram. 13Por isso disse a Salomão:

— Que cidades são essas que você me deu, meu irmão?

E lhes deram o nome de Terra de Cabul, que é usado até o dia de hoje. 14Hirão tinha enviado ao rei quatro toneladas de ouro.

15A razão por que Salomão impôs o trabalho forçado é esta: construir a Casa do Senhor, o seu próprio palácio, a fortaleza de Milo e a muralha de Jerusalém, bem como Hazor, Megido e Gezer. 16Porque Faraó, rei do Egito, havia atacado e conquistado Gezer, queimando a cidade e matando os cananeus que moravam nela, entregando-a como dote à sua filha, mulher de Salomão. 17Assim, Salomão reconstruiu Gezer, Bete-Horom-de-Baixo, 18Baalate, Tadmor, no deserto daquela terra, 19todas as cidades-armazéns que Salomão tinha, as cidades para os carros de guerra, as cidades para os cavaleiros e o que desejou enfim construir em Jerusalém, no Líbano e em toda a terra do seu domínio. 20Quanto a todo o povo que restou dos amorreus, heteus, ferezeus, heveus e jebuseus e que não eram dos filhos de Israel, 21e aos seus filhos, que restaram depois deles na terra, os quais os filhos de Israel não puderam destruir totalmente, esses Salomão reduziu à condição de trabalhadores forçados, até hoje. 22Mas Salomão não obrigou nenhum israelita a trabalhar como escravo. Os israelitas eram homens de guerra, seus oficiais, seus comandantes, seus capitães, chefes dos seus carros de guerra e dos seus cavaleiros.

23Os principais oficiais que estavam encarregados da obra de Salomão eram quinhentos e cinquenta, que tinham a seu encargo o povo que trabalhava na obra. 24Quando a filha de Faraó se mudou da Cidade de Davi para o palácio que Salomão havia construído para ela, então ele construiu Milo.

25Três vezes por ano Salomão oferecia holocaustos e sacrifícios pacíficos sobre o altar que havia edificado ao Senhor e queimava incenso sobre o altar diante do Senhor. Assim ele terminou a construção do templo.

26O rei Salomão também construiu uma frota de navios em Eziom-Geber, que fica perto de Elate, na praia do mar Vermelho, na terra de Edom. 27Hirão enviou, com aquela frota, os seus servos, marinheiros conhecedores do mar, para acompanharem os servos de Salomão. 28Chegaram a Ofir e de lá trouxeram para o rei Salomão mais de catorze toneladas de ouro.

1Reis 9NAAAbrir na Bíblia

1Quando tento sarar Israel,

se descobre a iniquidade de Efraim

e a maldade de Samaria,

porque praticam a falsidade;

ladrões invadem as casas

e bandos assaltam nas ruas.

2Não se dão conta de que

eu me lembro de todas

as suas maldades.

Agora estão rodeados

pelas suas más ações,

que estão sempre diante de mim.

3Alegram o rei

com as suas maldades,

e os príncipes,

com as suas mentiras.

4Todos eles são adúlteros.

São semelhantes ao forno

aceso pelo padeiro,

que não precisa atiçar o fogo

desde que sovou a massa

até que seja levedada.

5No dia da festa do nosso rei,

os príncipes adoeceram

de tanto beber vinho,

e o rei estendeu a mão

aos zombadores.

6Enquanto estão à espreita,

preparam o coração

como um forno:

durante a noite

o seu furor se abranda,

mas, pela manhã, queima

como um fogo abrasador.

7Todos eles são quentes

como um forno

e consomem os seus juízes.

Todos os seus reis caem,

mas não há ninguém entre eles

que me invoque.”

8“Efraim se mistura com os povos

e é um pão que não foi virado

na hora de assar.

9Estrangeiros sugam

as suas forças,

mas ele não percebe;

cabelos brancos

se espalham pela cabeça,

mas ele não o sabe.

10A arrogância de Israel

abertamente dá testemunho

contra eles,

mas eles não voltam

para o Senhor, seu Deus,

nem o buscam em tudo isso.”

11“Porque Efraim é como

uma pomba ingênua,

sem entendimento:

chamam o Egito

e se voltam para a Assíria.

12Quando forem,

estenderei a minha rede sobre eles

e farei com que desçam

como as aves do céu.

Eu os castigarei de acordo

com o que ouviram

na sua congregação.

13— Ai deles!

Porque fugiram de mim.

Destruição sobre eles,

porque se rebelaram

contra mim!

Eu os remiria,

mas eles falam mentiras

contra mim.”

14“Não clamam a mim de coração,

mas dão uivos nas suas camas.

Eles se ajuntam para o trigo

e para o vinho,

mas se rebelam contra mim.

15Eu treinei e fortaleci

os seus braços,

mas eles planejam

o mal contra mim.

16Eles voltam,

mas não para o Altíssimo.

Fizeram-se

como um arco defeituoso.

Os seus príncipes

serão mortos à espada,

por causa da insolência

da sua língua.

Serão motivo de zombaria

na terra do Egito.”

Oseias 7NAAAbrir na Bíblia

O amor de Deus e a ingratidão de Israel

1“Quando Israel era menino,

eu o amei;

e do Egito chamei o meu filho.

2Quanto mais eu os chamava,

tanto mais se afastavam de mim;

sacrificavam a baalins

e queimavam incenso

às imagens de escultura.

3Mas fui eu que ensinei

Efraim a andar;

tomei-os nos meus braços,

mas eles não entenderam

que era eu que os curava.

4Atraí-os com cordas humanas,

com laços de amor;

fui para eles como quem alivia

o jugo de sobre o pescoço

e me inclinei

para dar-lhes de comer.”

5“Não voltarão

para a terra do Egito,

mas o assírio será o seu rei,

porque se recusam

a voltar para mim.

6A espada cairá

sobre as suas cidades,

consumirá os seus ferrolhos,

e as devorará,

por causa dos seus caprichos.

7Porque o meu povo é inclinado

a rebelar-se contra mim;

se são chamados a dirigir-se

para o alto, ninguém o faz.

8Como poderia eu abandoná-lo,

Efraim?

Como poderia entregá-lo, Israel?

Como faria com você

o que fiz com Admá?

Como poderia fazer de você

outra Zeboim?

Meu coração se comove

dentro de mim;

toda a minha compaixão

se manifesta.

9Não executarei o furor

da minha ira;

não voltarei para destruir Efraim.

Porque eu sou Deus e não homem;

sou o Santo no meio de vocês.

Não virei com ira.”

10“Seguirão o Senhor,

que rugirá como leão.

E, quando ele rugir,

os filhos, tremendo,

virão do Ocidente;

11tremendo, como passarinhos,

virão os do Egito,

e, como pombas,

os da terra da Assíria.

Eu os farei habitar

em suas próprias casas”,

diz o Senhor.

A condenação de Israel e de Judá

12“Efraim me cercou com mentiras,

e a casa de Israel, com engano;

mas Judá ainda está

do lado de Deus

e permanece fiel ao Santo.

Oseias 11NAAAbrir na Bíblia
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