Sociedade Bíblica do Brasil
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Dia 49 na Palavra

Texto(s) da Bíblia

Paulo é enviado para a Itália

1Quando foi decidido que devíamos navegar para a Itália, entregaram Paulo e alguns outros presos a um centurião chamado Júlio, do Batalhão Imperial. 2Embarcando num navio de Adramítio, que estava de partida para costear a província da Ásia, fizemo-nos ao mar, indo conosco Aristarco, um macedônio de Tessalônica. 3No dia seguinte, chegamos a Sidom. Júlio, tratando Paulo com humanidade, permitiu que ele fosse ver os amigos e obter assistência. 4Partindo dali, navegamos ao abrigo da ilha de Chipre, porque os ventos eram contrários. 5E, tendo atravessado o mar ao longo da Cilícia e Panfília, chegamos a Mirra, na Lícia. 6Nesse porto, o centurião encontrou um navio de Alexandria, que estava de partida para a Itália, e nos fez embarcar nele.

7Navegando vagarosamente muitos dias, foi com dificuldade que chegamos às imediações de Cnido. Não nos sendo permitido prosseguir, por causa do vento contrário, navegamos ao abrigo de Creta, na altura de Salmona. 8Costeando a ilha com dificuldade, chegamos a um lugar chamado Bons Portos, perto do qual estava a cidade de Laseia.

Os perigos da viagem

9Depois de muito tempo, tendo-se tornado a navegação perigosa, e já passado o tempo do Dia do Jejum, Paulo os aconselhou, 10dizendo:

— Senhores, vejo que a viagem vai ser trabalhosa, com dano e muito prejuízo, não só da carga e do navio, mas também da nossa vida.

11Porém o centurião dava mais crédito ao piloto e ao mestre do navio do que ao que Paulo dizia. 12Não sendo o porto próprio para invernar, a maioria deles era de opinião que deviam partir dali, para ver se podiam chegar a Fenice e aí passar o inverno, visto ser um porto de Creta, que olha para o noroeste e para o sudoeste.

13Soprando brandamente o vento sul, e pensando eles ter alcançado o que desejavam, levantaram âncora e foram costeando mais de perto a ilha de Creta. 14Entretanto, não muito depois, desencadeou-se, do lado da ilha, um tufão de vento, chamado Euroaquilão. 15O navio foi arrastado com violência e, sem poder resistir ao vento, cessamos a manobra e nos fomos deixando levar. 16Passando ao abrigo de uma ilhota chamada Cauda, com dificuldade conseguimos recolher o bote. 17Tendo içado o bote, os marinheiros usaram de todos os meios para reforçar o navio com cabos de segurança. E, temendo que fossem encalhar nos bancos de areia de Sirte, desceram as velas e foram à deriva. 18Açoitados severamente pela tormenta, no dia seguinte começaram a jogar a carga no mar. 19E, no terceiro dia, nós mesmos, com as próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio. 20E, não aparecendo, havia já alguns dias, nem sol nem estrelas, caindo sobre nós grande tempestade, dissipou-se, afinal, toda a esperança de salvamento.

21Havendo todos estado muito tempo sem comer, Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse:

— Senhores, na verdade, era preciso terem-me atendido e não partir de Creta, para evitar este dano e perda. 22Mas agora aconselho que tenham coragem, porque nenhuma vida se perderá, mas somente o navio. 23Porque, esta mesma noite, um anjo do Deus a quem pertenço e a quem sirvo, esteve comigo, 24dizendo: “Paulo, não tenha medo! É preciso que você compareça diante de César, e eis que Deus, por sua graça, lhe deu todos os que navegam com você.” 25Portanto, senhores, tenham coragem! Pois eu confio em Deus que tudo vai acontecer conforme me foi dito. 26Porém é necessário que sejamos arrastados para alguma ilha.

O naufrágio

27Quando chegou a décima quarta noite, sendo nós batidos de um lado para outro no mar Adriático, por volta da meia-noite os marinheiros pressentiram que se aproximavam de alguma terra. 28E, lançando a sonda, viram que a profundidade era de trinta e seis metros. Passando um pouco mais adiante, tornando a lançar a sonda, viram que a profundidade era de vinte e sete metros. 29E, receosos de que fôssemos atirados contra lugares rochosos, lançaram da popa quatro âncoras e oravam para que rompesse o dia. 30Nisto os marinheiros tentaram escapar do navio. Arriaram o bote no mar, a pretexto de que iam largar âncoras da proa. 31Paulo disse ao centurião e aos soldados:

— Se estes não permanecerem a bordo, vocês não poderão se salvar.

32Então os soldados cortaram os cabos do bote e o deixaram afastar-se. 33Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que se alimentassem, dizendo:

— Hoje é o décimo quarto dia em que, esperando, vocês estão sem comer, não tendo provado nada. 34Por isso peço que comam alguma coisa, pois disto depende a sobrevivência de vocês. Porque nenhum de vocês perderá nem mesmo um fio de cabelo.

35Tendo dito isto, pegando um pão, deu graças a Deus na presença de todos e, depois de o partir, começou a comer. 36Todos ficaram mais animados e se puseram também a comer. 37Estávamos no navio duzentas e setenta e seis pessoas ao todo. 38Refeitos com a comida, aliviaram o navio, jogando o trigo no mar.

39Quando amanheceu, não reconheceram a terra, mas avistaram uma enseada, onde havia uma praia. Então consultaram entre si se não podiam encalhar ali o navio. 40Cortando os cabos das âncoras, deixaram que ficassem no mar. Soltaram também as amarras do leme. E, alçando a vela de proa ao vento, dirigiram-se para a praia. 41Dando, porém, num lugar onde duas correntes se encontravam, encalharam ali o navio; a proa encravou-se e ficou imóvel, mas a popa se despedaçava pela violência das ondas.

42O parecer dos soldados era que os presos deviam ser mortos, para que nenhum deles fugisse nadando. 43Mas o centurião, querendo salvar Paulo, impediu-os de fazer isso. Ordenou que os que soubessem nadar fossem os primeiros a lançar-se ao mar e alcançar a terra. 44Quanto aos demais, que se salvassem, uns, em tábuas, e outros, em destroços do navio. E foi assim que todos se salvaram em terra.

Atos 27NAAAbrir na Bíblia

A ilha de Malta

1Uma vez em terra, verificamos que a ilha se chamava Malta. 2Os nativos nos trataram com singular humanidade, porque, acendendo uma fogueira, acolheram a todos nós por causa da chuva que caía e por causa do frio. 3Tendo Paulo ajuntado e atirado à fogueira um feixe de gravetos, uma víbora, fugindo do calor, prendeu-se na mão dele. 4Quando os nativos viram a víbora pendurada na mão de Paulo, disseram uns aos outros:

— Certamente este homem é assassino, porque, salvo do mar, a Justiça não o deixa viver.

5Porém ele, sacudindo a víbora no fogo, não sofreu mal nenhum. 6Mas eles esperavam que Paulo viesse a inchar ou a cair morto de repente. Depois de muito esperar, vendo que nada de anormal lhe acontecia, mudando de opinião, diziam que ele era um deus.

Públio hospeda Paulo

7Perto daquele lugar havia um sítio que pertencia ao homem principal da ilha, chamado Públio, o qual nos recebeu e hospedou com muita bondade durante três dias. 8Aconteceu que o pai de Públio estava enfermo de disenteria, ardendo em febre. Paulo foi visitá-lo e, orando, impôs-lhe as mãos, e o curou. 9À vista deste acontecimento, os demais enfermos da ilha vieram e foram curados, 10os quais nos distinguiram com muitas honrarias; e, tendo nós de prosseguir viagem, nos puseram a bordo tudo o que era necessário.

A continuação da viagem

11Três meses depois, embarcamos num navio de Alexandria, que tinha passado o inverno na ilha. O navio tinha por emblema os deuses gêmeos Castor e Pólux. 12Chegando a Siracusa, ficamos ali três dias. 13Dali, navegando ao longo da costa, chegamos a Régio. No dia seguinte começou a soprar o vento sul e, em dois dias, chegamos a Putéoli, 14onde encontramos alguns irmãos que nos pediram que ficássemos com eles sete dias; e foi assim que nos dirigimos a Roma. 15Tendo ali os irmãos ouvido notícias nossas, vieram ao nosso encontro até a Praça de Ápio e as Três Vendas. Ao vê-los, Paulo deu graças a Deus e sentiu-se mais animado.

Paulo em Roma

16Uma vez em Roma, Paulo recebeu permissão para morar por sua conta, tendo em sua companhia o soldado que o guardava.

17Três dias depois, ele convocou os principais dos judeus. Quando estavam reunidos, Paulo disse:

— Meus irmãos, apesar de nada ter feito contra o povo ou contra os costumes paternos, vim preso desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos. 18Estes, depois de me interrogarem, quiseram soltar-me, porque não encontraram em mim nenhum crime passível de morte. 19Diante da oposição dos judeus, fui obrigado a apelar para César, não tendo eu, porém, nada de que acusar o meu povo. 20Foi por isto que pedi para vê-los e para falar com vocês; porque é pela esperança de Israel que estou preso com esta corrente.

21Então eles lhe disseram:

— Nós não recebemos da Judeia nenhuma carta que falasse a respeito de você. Também não veio qualquer dos irmãos que nos anunciasse ou dissesse algo de mau a seu respeito. 22Mas gostaríamos de ouvir o que você pensa, porque sabemos que em todos os lugares essa seita é contestada.

Paulo prega em Roma

23Tendo eles marcado um dia, foram em grande número ao encontro de Paulo no lugar onde ele residia. Então, desde a manhã até a tarde, lhes fez uma exposição em testemunho do Reino de Deus, procurando persuadi-los a respeito de Jesus, tanto pela Lei de Moisés como pelos Profetas. 24Houve alguns que ficaram persuadidos pelo que Paulo dizia; outros, porém, continuaram incrédulos. 25E, havendo discordância entre eles, começaram a ir embora. Mas, antes que saíssem, Paulo disse estas palavras:

— Bem falou o Espírito Santo aos pais de vocês, por meio do profeta Isaías, quando disse:

26“Vá a este povo e diga:

Ouvindo, vocês ouvirão

e de modo nenhum

entenderão;

vendo, vocês verão

e de modo nenhum

perceberão.

27Porque o coração deste povo

está endurecido;

ouviram com os ouvidos tapados

e fecharam os olhos;

para não acontecer que

vejam com os olhos,

ouçam com os ouvidos,

entendam com o coração,

se convertam

e sejam por mim curados.”

28E Paulo concluiu:

— Portanto, fiquem sabendo que esta salvação que Deus oferece foi enviada aos gentios. E eles a ouvirão.

29[Ditas estas palavras, os judeus foram embora, tendo entre si grande discussão.]

Paulo prisioneiro durante dois anos

30Durante dois anos, Paulo permaneceu na sua própria casa, que tinha alugado, onde recebia todos os que o procuravam. 31Pregava o Reino de Deus, e, com toda a ousadia, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum.

Atos 28NAAAbrir na Bíblia

Os israelitas pedem um rei

1Quando Samuel ficou velho, constituiu os seus filhos por juízes sobre Israel. 2O primogênito se chamava Joel, e o segundo se chamava Abias. Eles foram juízes em Berseba. 3Porém os filhos de Samuel não andaram pelos caminhos dele; ao contrário, inclinaram-se à avareza, aceitavam suborno e perverteram o direito.

4Então todos os anciãos de Israel se congregaram e foram falar com Samuel, em Ramá. 5Eles disseram:

— Veja! Você está ficando velho e os seus filhos não andam pelos seus caminhos. Por isso, queremos agora que você nos constitua um rei, para que nos governe, como acontece em todas as nações.

6Mas Samuel não gostou desta palavra, quando disseram: “Dê-nos um rei, para que nos governe.” Então Samuel orou ao Senhor. 7E o Senhor disse a Samuel:

— Atenda à voz do povo em tudo o que lhe pedem. Porque não foi a você que rejeitaram, mas a mim, para que eu não reine sobre eles. 8Segundo todas as obras que fizeram desde o dia em que os tirei do Egito até hoje, pois me deixaram e serviram outros deuses, assim também estão fazendo com você. 9Agora, pois, atenda à voz deles, porém advirta-os solenemente e explique-lhes qual será o direito do rei que vier a reinar sobre eles.

10Samuel relatou todas as palavras do Senhor ao povo, que lhe pedia um rei, 11dizendo:

— Este será o direito do rei que vier a reinar sobre vocês: ele tomará os filhos de vocês e os empregará no serviço dos seus carros de guerra e como seus cavaleiros, para que corram na frente deles. 12Ele porá alguns por capitães de mil e capitães de cinquenta; outros para lavrar os campos dele e fazer as suas colheitas; e outros para fabricar armas de guerra e equipamentos para os seus carros. 13Tomará as filhas de vocês para serem perfumistas, cozinheiras e padeiras. 14Tomará de vocês o melhor das lavouras, das vinhas e dos olivais e o dará aos seus servidores. 15Ficará com uma décima parte dos cereais e das uvas que vocês colherem, para dar aos seus oficiais e aos seus servidores. 16Também tomará os servos e as servas de vocês, os melhores jovens e os jumentos de vocês, e os empregará no seu trabalho. 17Ficará com uma décima parte dos rebanhos de vocês, e vocês serão seus servos. 18Então, naquele dia, vocês clamarão por causa do rei que escolheram, mas o Senhor não os ouvirá naquele dia.

19Porém o povo não atendeu à voz de Samuel e disse:

— Não! Queremos um rei sobre nós. 20Seremos como todas as outras nações. O nosso rei poderá nos governar, sair adiante de nós e fazer as nossas guerras.

21Samuel ouviu todas as palavras do povo e as repetiu diante do Senhor. 22Então o Senhor disse a Samuel:

— Atenda à voz do povo e escolha um rei para eles.

Então Samuel disse aos filhos de Israel:

— Cada um de vocês volte para a sua cidade.

1Samuel 8NAAAbrir na Bíblia

Saul vence os amonitas

1Então Naás, que era amonita, foi e sitiou Jabes-Gileade. E todos os homens de Jabes disseram a Naás:

— Faça uma aliança conosco, e nós o serviremos.

2Porém Naás, o amonita, respondeu:

— Farei aliança com vocês sob a condição de que seja vazado o olho direito de cada um de vocês. Assim, trarei vergonha sobre todo o Israel.

3Então os anciãos de Jabes lhe disseram:

— Dê-nos sete dias para enviar mensageiros por todo o território de Israel. Se não houver ninguém que nos livre, então nos entregaremos a você.

4Quando os mensageiros chegaram a Gibeá, onde morava Saul, relataram este caso ao povo. Então todo o povo chorou em alta voz.

5Eis que Saul voltava do campo, atrás dos bois, e perguntou:

— Que tem o povo? Por que estão chorando?

Então lhe contaram o que os homens de Jabes haviam relatado. 6Quando Saul ouviu estas palavras, o Espírito de Deus se apossou dele, e ele ficou furioso. 7Pegou uma junta de bois, cortou-os em pedaços e os enviou a todo o território de Israel por meio de mensageiros que dissessem:

— Assim se fará com os bois de todo aquele que não seguir Saul e Samuel.

Então o temor do Senhor caiu sobre o povo, e saíram como se fossem um só homem. 8Saul contou-os em Bezeque. Dos filhos de Israel, havia trezentos mil; dos homens de Judá, trinta mil.

9Então disseram aos mensageiros que tinham vindo de Jabes:

— Digam aos homens de Jabes-Gileade que amanhã, quando o calor do sol se fizer sentir, vocês serão socorridos.

Os mensageiros foram, anunciaram isto aos homens de Jabes, e estes se alegraram. 10Então disseram aos amonitas:

— Amanhã nós nos entregaremos, e vocês poderão fazer conosco o que bem quiserem.

11Aconteceu que, no dia seguinte, Saul dividiu o povo em três companhias, que, pela vigília da manhã, vieram para o meio do arraial e atacaram os amonitas, até que se fez sentir o calor do dia. Os sobreviventes se espalharam, e não ficaram dois deles juntos.

12Então o povo disse a Samuel:

— Quem são aqueles que diziam que Saul não deveria reinar sobre nós? Tragam-nos para aqui, para que os matemos.

13Porém Saul disse:

— Hoje ninguém será morto, porque no dia de hoje o Senhor salvou Israel.

14E Samuel disse ao povo:

— Venham, vamos a Gilgal e renovemos ali o reino.

15E todo o povo partiu para Gilgal, onde proclamaram Saul seu rei, diante do Senhor, a cuja presença trouxeram ofertas pacíficas. E Saul muito se alegrou ali com todos os homens de Israel.

1Samuel 11NAAAbrir na Bíblia

Oração pedindo a ajuda de Deus

Ao mestre de canto. Salmo didático. Para instrumentos de cordas. De Davi, quando os zifeus foram dizer a Saul: “Não está Davi escondido entre nós?”

1Ó Deus, salva-me, pelo teu nome,

e faze-me justiça pelo teu poder.

2Escuta, ó Deus, a minha oração,

dá ouvidos às palavras

da minha boca.

3Pois contra mim se levantam

os insolentes,

e os violentos procuram

tirar-me a vida;

eles não têm Deus diante de si.

4Eis que Deus é o meu ajudador,

o Senhor é quem

me sustenta a vida.

5Ele retribuirá o mal

aos meus inimigos.

Por tua fidelidade,

acaba com eles.

6Eu te oferecerei sacrifícios

voluntariamente;

louvarei o teu nome, ó Senhor,

porque é bom.

7Pois ele me livrou

de todas as minhas aflições;

e os meus olhos viram

a ruína dos meus inimigos.

Salmos 54NAAAbrir na Bíblia

Oração de confiança em Deus

Ao mestre de canto, segundo a melodia “A pomba nos terebintos distantes”. Hino de Davi, quando os filisteus o prenderam em Gate

1Tem misericórdia de mim, ó Deus,

porque os homens

querem me destruir;

todo o dia eles me oprimem

e lutam contra mim.

2Os meus inimigos sempre

querem me destruir;

são muitos os que atrevidamente

me combatem.

3Quando eu ficar com medo,

hei de confiar em ti.

4Em Deus, cuja palavra eu exalto,

neste Deus ponho

a minha confiança

e nada temerei.

Que me pode fazer um mortal?

5Todo o dia

torcem as minhas palavras;

os seus pensamentos são todos

contra mim para o mal.

6Ajuntam-se, escondem-se,

espionam os meus passos,

como aguardando a hora

de me tirarem a vida.

7Dá-lhes a retribuição

segundo a sua iniquidade.

Derruba os povos, ó Deus,

na tua ira!

8Contaste os meus passos

quando sofri perseguições.

Recolhe as minhas lágrimas

no teu odre;

não estão elas inscritas

no teu livro?

9No dia em que eu te invocar,

os meus inimigos

baterão em retirada.

Uma coisa eu sei:

que Deus é por mim.

10Em Deus, cuja palavra eu louvo,

no Senhor, cuja palavra eu louvo,

11neste Deus ponho

a minha confiança

e nada temerei.

Que me pode fazer

um simples ser humano?

12Os votos que fiz,

eu os manterei, ó Deus;

trarei as ofertas

de ações de graças.

13Pois da morte livraste

a minha alma,

sim, livraste da queda os meus pés,

para que eu ande

na presença de Deus,

na luz da vida.

Salmos 56NAAAbrir na Bíblia
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