Sociedade Bíblica do Brasil
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Dia 39 na Palavra

Texto(s) da Bíblia

A conversão de Saulo

At 22.4-11; 26.9-18

1Saulo, respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote 2e lhe pediu cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, caso achasse alguns que eram do Caminho, tanto homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém. 3Enquanto seguia pelo caminho, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor. 4Ele caiu por terra e ouviu uma voz que lhe dizia:

— Saulo, Saulo, por que você me persegue?

5Ele perguntou:

— Senhor, quem é você?

E a resposta foi:

— Eu sou Jesus, a quem você persegue. 6Mas levante-se e entre na cidade, onde lhe dirão o que você deve fazer.

7Os homens que viajavam com Saulo pararam emudecidos, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém. 8Então Saulo se levantou do chão e, abrindo os olhos, nada podia ver. E, guiando-o pela mão, levaram-no para Damasco. 9Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu, nem bebeu.

A visita de Ananias

At 22.12-16

10Havia em Damasco um discípulo chamado Ananias. O Senhor lhe apareceu numa visão e disse:

— Ananias!

Ao que ele respondeu:

— Eis-me aqui, Senhor!

11Então o Senhor lhe disse:

— Levante-se e vá à rua que se chama Direita e, na casa de Judas, procure um homem de Tarso chamado Saulo. Ele está orando 12e, numa visão, viu entrar um homem, chamado Ananias, e impor-lhe as mãos, para que recuperasse a vista.

13Ananias, porém, respondeu:

— Senhor, de muitos tenho ouvido a respeito desse homem, quanto mal tem feito aos teus santos em Jerusalém. 14E aqui em Damasco ele tem autorização dos principais sacerdotes para prender todos os que invocam o teu nome.

15Mas o Senhor disse a Ananias:

— Vá, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome diante dos gentios e reis, bem como diante dos filhos de Israel. 16Pois eu mesmo vou mostrar a ele quanto deve sofrer pelo meu nome.

17Então Ananias foi e, entrando na casa, impôs as mãos sobre Saulo, dizendo:

— Saulo, irmão, o Senhor Jesus, que apareceu a você no caminho para cá, me enviou para que você volte a ver e fique cheio do Espírito Santo.

18Imediatamente caíram dos olhos de Saulo umas coisas parecidas com escamas, e ele voltou a ver. A seguir, levantou-se e foi batizado. 19E, depois de comer, sentiu-se fortalecido.

Saulo em Damasco

Saulo permaneceu alguns dias com os discípulos em Damasco. 20E logo, nas sinagogas, proclamava Jesus, afirmando que ele é o Filho de Deus. 21Todos os que ouviam Saulo estavam atônitos e diziam:

— Não é este o que exterminava em Jerusalém os que invocam o nome de Jesus e veio para cá precisamente para prender e levá-los aos principais sacerdotes?

22Saulo, porém, mais e mais se fortalecia e confundia os judeus que moravam em Damasco, demonstrando que Jesus é o Cristo.

Saulo escapa dos judeus

23Decorridos muitos dias, os judeus resolveram matar Saulo, 24mas ele ficou sabendo do plano deles. Dia e noite guardavam também os portões da cidade, para o matar. 25Mas os discípulos de Saulo tomaram-no de noite e, colocando-o num cesto, desceram-no pela muralha.

Saulo em Jerusalém e em Tarso

26Quando chegou a Jerusalém, Saulo procurou juntar-se aos discípulos de Jesus. Porém todos tinham medo dele, não acreditando que ele fosse discípulo. 27Mas Barnabé, tomando-o consigo, levou-o aos apóstolos. Contou-lhes como Saulo tinha visto o Senhor no caminho, e que o Senhor tinha falado com ele. Também contou como, em Damasco, Saulo tinha pregado ousadamente em nome de Jesus. 28E Saulo ficou com eles em Jerusalém, entrando e saindo, pregando ousadamente em nome do Senhor. 29Falava e discutia com os helenistas, mas eles procuravam matá-lo. 30Quando isto chegou ao conhecimento dos irmãos, levaram Saulo até Cesareia e dali o enviaram para Tarso.

A igreja cresce

31Assim, a igreja tinha paz por toda a Judeia, Galileia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor; e, no consolo do Espírito Santo, crescia em número.

A cura de Eneias

32Passando Pedro por toda parte, foi também visitar os santos que moravam em Lida. 33Encontrou ali certo homem, chamado Eneias, que havia oito anos jazia de cama, pois era paralítico. 34Pedro lhe disse:

— Eneias, Jesus Cristo cura você! Levante-se e arrume a sua cama.

Ele imediatamente se levantou. 35Todos os habitantes de Lida e da região de Sarom viram Eneias e se converteram ao Senhor.

A ressurreição de Dorcas

36Em Jope havia uma discípula chamada Tabita, nome este que, traduzido, é Dorcas. Ela era notável pelas boas obras e esmolas que fazia. 37Aconteceu que, naqueles dias, ela adoeceu e veio a morrer. Depois de a lavarem, puseram o corpo num quarto do andar superior. 38Como Lida ficava perto de Jope, os discípulos, ouvindo que Pedro estava ali, enviaram-lhe dois homens com o seguinte pedido:

— Não se demore em vir até nós.

39Pedro se aprontou e foi com eles. Quando chegou lá, eles o levaram ao quarto do andar superior. Todas as viúvas o cercaram, chorando e mostrando-lhe túnicas e vestidos que Dorcas tinha feito enquanto estava com elas. 40Mas Pedro mandou que todos saíssem, ajoelhou-se e orou; depois, voltando-se para o corpo, disse:

— Tabita, levante-se!

Ela abriu os olhos e, vendo Pedro, sentou-se. 41Ele, dando-lhe a mão, ajudou-a a ficar em pé; e, chamando os santos, especialmente as viúvas, apresentou-a viva. 42Isto se tornou conhecido em toda a cidade de Jope, e muitos creram no Senhor. 43Pedro ficou em Jope muitos dias, na casa de um curtidor chamado Simão.

O centurião Cornélio

1Em Cesareia morava um homem chamado Cornélio, que era centurião de uma companhia do exército chamada Italiana. 2Era piedoso e temente a Deus com toda a sua casa, fazendo muitas esmolas ao povo e orando sempre a Deus. 3Um dia, por volta das três horas da tarde, durante uma visão, esse homem viu claramente um anjo de Deus que se aproximou dele e lhe disse:

4— Cornélio!

Este, fixando nele os olhos e possuído de temor, perguntou:

— O que é, Senhor?

E o anjo lhe disse:

— As suas orações e as suas esmolas subiram para memória diante de Deus. 5Agora envie mensageiros a Jope e mande chamar Simão, que também é chamado de Pedro. 6Ele está hospedado com Simão, curtidor, cuja residência está situada à beira-mar.

7Logo que o anjo que lhe falava se retirou, Cornélio chamou dois dos seus servos e um soldado piedoso dos que estavam a seu serviço 8e, depois de lhes explicar tudo, mandou que fossem a Jope.

Pedro tem uma visão

9No dia seguinte, enquanto eles viajavam e já estavam perto da cidade de Jope, Pedro subiu ao terraço, por volta do meio-dia, a fim de orar. 10Estando com fome, quis comer; mas, enquanto lhe preparavam a comida, sobreveio-lhe um êxtase. 11Viu o céu aberto e um objeto como se fosse um grande lençol, que descia do céu e era baixado à terra pelas quatro pontas, 12contendo todo tipo de quadrúpedes, répteis da terra e aves do céu. 13E ouviu-se uma voz que se dirigia a ele:

— Levante-se, Pedro! Mate e coma.

14Mas Pedro respondeu:

— De modo nenhum, Senhor! Porque nunca comi nada que fosse impuro ou imundo.

15Pela segunda vez, a voz lhe falou:

— Não considere impuro aquilo que Deus purificou.

16Isso aconteceu três vezes, e, em seguida, aquele objeto foi levado de volta para o céu.

Os enviados de Cornélio chegam a Jope

17Enquanto Pedro estava perplexo sobre qual seria o significado da visão, eis que os homens enviados por Cornélio, tendo perguntado pela casa de Simão, pararam junto à porta. 18Chamando, perguntaram se ali estava hospedado Simão, que também é chamado de Pedro.

19Enquanto Pedro meditava a respeito da visão, o Espírito lhe disse:

— Estão aí três homens à sua procura. 20Portanto, levante-se, desça e vá com eles, sem hesitar; porque eu os enviei.

21Então Pedro desceu e disse àqueles homens:

— Eu sou a pessoa que vocês estão procurando. O que os traz até aqui?

22Então disseram:

— O centurião Cornélio, homem reto e temente a Deus e tendo bom testemunho de toda a nação judaica, foi instruído por um santo anjo a mandar chamar você para a casa dele e ouvir o que você tem a dizer.

23Pedro, então, convidando-os a entrar, hospedou-os.

No dia seguinte, Pedro se aprontou e foi com eles. Também alguns irmãos dos que moravam em Jope foram com ele. 24No dia seguinte, Pedro chegou a Cesareia. Cornélio estava esperando por eles, tendo reunido os seus parentes e os amigos mais íntimos. 25Quando Pedro estava por entrar, Cornélio foi ao seu encontro e, prostrando-se aos pés dele, o adorou. 26Mas Pedro o levantou, dizendo:

— Levante-se, porque eu também sou apenas um homem.

27Falando com ele, Pedro entrou, encontrando muitos reunidos ali, 28a quem se dirigiu, dizendo:

— Vocês bem sabem que um judeu está proibido de se juntar a um gentio ou de entrar na casa dele. Mas Deus me mostrou que não devo considerar ninguém impuro ou imundo. 29Por isso, uma vez chamado, vim sem vacilar. E agora pergunto: Por que motivo vocês mandaram me chamar?

30Cornélio respondeu:

— Faz hoje quatro dias que, mais ou menos por esta hora, às três da tarde, eu estava orando em minha casa. De repente, se apresentou diante de mim um homem vestido com roupas resplandecentes 31que disse: “Cornélio, a sua oração foi ouvida e as suas esmolas foram lembradas na presença de Deus. 32Envie, pois, alguém a Jope e mande chamar Simão, que também é chamado de Pedro; ele está hospedado na casa de Simão, curtidor, à beira-mar.” 33Portanto, sem demora, mandei chamá-lo, e você fez muito bem em vir. Agora estamos todos aqui, na presença de Deus, prontos para ouvir tudo o que o Senhor ordenou a você.

Pedro prega na casa de Cornélio

34Então Pedro começou a falar. Ele disse:

— Reconheço por verdade que Deus não trata as pessoas com parcialidade; 35pelo contrário, em qualquer nação, aquele que o teme e faz o que é justo lhe é aceitável. 36Esta é a palavra que Deus enviou aos filhos de Israel, anunciando-lhes o evangelho da paz, por meio de Jesus Cristo. Este é o Senhor de todos. 37Vocês sabem o que aconteceu em toda a Judeia, tendo começado na Galileia depois do batismo que João pregou, 38como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder. Jesus andou por toda parte, fazendo o bem e curando todos os oprimidos do diabo, porque Deus estava com ele. 39E nós somos testemunhas de tudo o que ele fez na terra dos judeus e em Jerusalém. Depois eles o mataram, pendurando-o num madeiro. 40Mas Deus o ressuscitou no terceiro dia e concedeu que fosse manifesto, 41não a todo o povo, mas às testemunhas que foram anteriormente escolhidas por Deus, isto é, a nós que comemos e bebemos com ele, depois que ressurgiu dentre os mortos. 42Jesus nos mandou pregar ao povo e testemunhar que ele foi constituído por Deus como Juiz de vivos e de mortos. 43Dele todos os profetas dão testemunho de que, por meio do seu nome, todo o que nele crê recebe remissão dos pecados.

O Espírito Santo desce sobre os gentios

44Enquanto Pedro falava estas palavras, o Espírito Santo caiu sobre todos os que ouviam a mensagem. 45E os fiéis que eram da circuncisão, que tinham vindo com Pedro, admiraram-se, porque também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo. 46Pois eles os ouviam falando em línguas e engrandecendo a Deus. Então Pedro disse:

47— Será que alguém poderia recusar a água e impedir que sejam batizados estes que, assim como nós, receberam o Espírito Santo?

48E ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Então lhe pediram que permanecesse com eles por alguns dias.

Atos 10NAAAbrir na Bíblia

A aliança com os gibeonitas

1Todos os reis que estavam do lado oeste do Jordão, nas montanhas e nas campinas, em toda a costa do mar Grande até o Líbano ficaram sabendo disso. Eram os reis dos heteus, dos amorreus, dos cananeus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus. 2Então eles se ajuntaram de comum acordo, para guerrear contra Josué e contra Israel.

3Mas os moradores de Gibeão, ouvindo o que Josué tinha feito com Jericó e com Ai, 4usaram de astúcia: foram e se fingiram de embaixadores, levando sacos velhos sobre os seus jumentos e odres de vinho, velhos, rasgados e cheios de remendos, 5calçando sandálias velhas e remendadas e vestindo roupas velhas. E todo o pão que traziam para comer era seco e bolorento. 6Foram a Josué, no arraial, em Gilgal, e lhe disseram, a ele e aos homens de Israel:

— Viemos de uma terra distante e queremos que vocês façam uma aliança conosco.

7Mas os homens de Israel responderam aos heveus:

— Talvez vocês morem aqui perto. Como podemos fazer uma aliança com vocês?

8Então disseram a Josué:

— Somos seus servos.

Mas Josué perguntou:

— Quem são vocês? De onde vêm?

9Eles responderam:

— Estes seus servos vieram de uma terra muito distante, por causa do nome do Senhor, seu Deus. Pois ouvimos a sua fama e tudo o que fez no Egito, 10e tudo o que fez com os dois reis dos amorreus que estavam do outro lado do Jordão, a saber, Seom, rei de Hesbom, e Ogue, rei de Basã, que estava em Astarote. 11Por isso os nossos anciãos e todos os moradores da nossa terra nos disseram: “Levem com vocês alimentos para a viagem e vão ao encontro deles, dizendo: ‘Somos seus servos; façam uma aliança conosco.’ 12Este nosso pão nós pegamos em nossas casas quando ainda estava quente, no dia em que saímos para vir falar com vocês, e agora aqui está ele, já seco e bolorento. 13Estes odres eram novos quando os enchemos de vinho, mas agora já estão rasgados. E estas nossas roupas e estas nossas sandálias já envelheceram, por causa da longa viagem.”

14Então os israelitas aceitaram os alimentos deles e não pediram conselho ao Senhor. 15Josué concedeu-lhes paz e fez com eles a aliança de lhes poupar a vida; e os chefes da congregação confirmaram isso com juramento.

16Ao fim de três dias, depois de terem feito a aliança com eles, souberam que eram seus vizinhos e que moravam perto deles. 17Pois, partindo os filhos de Israel, chegaram às cidades deles ao terceiro dia. E as cidades deles eram Gibeão, Cefira, Beerote e Quiriate-Jearim. 18Os filhos de Israel não os atacaram, porque os chefes da congregação lhes haviam jurado pelo Senhor, Deus de Israel. Por isso toda a congregação murmurou contra os chefes. 19Então todos os chefes disseram a toda a congregação:

— Nós juramos a eles pelo Senhor, Deus de Israel; por isso, não podemos tocar neles. 20Isto, porém, lhes faremos: vamos deixá-los viver, para que não venha grande ira sobre nós, por causa do juramento que lhes fizemos.

21E os chefes acrescentaram:

— Deixem que vivam.

E assim eles se tornaram rachadores de lenha e tiradores de água para toda a congregação, como os chefes lhes tinham dito.

22Josué chamou os gibeonitas e lhes disse:

— Por que vocês nos enganaram, dizendo que moravam bem longe de nós, quando na verdade moram aqui perto? 23Agora vocês estão sob maldição e entre vocês nunca deixará de haver escravos, rachadores de lenha e tiradores de água para a casa do meu Deus.

24Então eles responderam a Josué:

— É que foi anunciado a estes seus servos, como certo, que o Senhor, seu Deus, havia ordenado ao seu servo Moisés que lhes desse toda esta terra e destruísse todos os seus moradores diante de vocês. Tememos muito pela nossa vida por causa de vocês e foi por isso que fizemos aquilo. 25Eis que estamos nas suas mãos; trate-nos segundo lhe parecer bom e reto.

26Josué fez como tinha dito e livrou-os das mãos dos filhos de Israel; e não os mataram. 27Naquele dia, Josué os fez rachadores de lenha e tiradores de água para a congregação e para o altar do Senhor, até o dia de hoje, no lugar que Deus escolhesse.

Josué 9NAAAbrir na Bíblia

A divisão da terra de Canaã

1São estas as heranças que os filhos de Israel receberam na terra de Canaã, e que Eleazar, o sacerdote, e Josué, filho de Num, e os chefes das famílias das tribos dos filhos de Israel repartiram entre eles. 2A distribuição da herança foi feita por sorteio, como o Senhor havia ordenado por meio de Moisés, a respeito das nove tribos e meia. 3Porque às duas tribos e meia Moisés já tinha dado herança do outro lado do Jordão; mas aos levitas não tinha dado herança entre os seus irmãos. 4Os filhos de José constituíram duas tribos, Manassés e Efraim. Aos levitas não deram herança na terra, a não ser cidades em que habitassem e os seus arredores para seu gado e para sua posse. 5Como o Senhor havia ordenado a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel e repartiram a terra.

Josué dá Hebrom a Calebe

6Os filhos de Judá chegaram a Josué em Gilgal. E Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, lhe disse:

— Você sabe o que o Senhor falou a Moisés, homem de Deus, em Cades-Barneia, a respeito de mim e de você. 7Eu tinha quarenta anos quando Moisés, servo do Senhor, me enviou de Cades-Barneia para espiar a terra. E eu lhe relatei o que estava no meu coração. 8Os meus irmãos que tinham ido comigo amedrontaram o povo, mas eu perseverei em seguir o Senhor, meu Deus. 9Então Moisés, naquele dia, jurou, dizendo: “Certamente a terra em que você pôs o pé será sua e de seus filhos, em herança perpétua, pois você perseverou em seguir o Senhor, meu Deus.”

10— E, agora, eis que o Senhor me conservou com vida, como prometeu. Quarenta e cinco anos se passaram desde que o Senhor falou essas palavras a Moisés, quando Israel ainda andava no deserto; e, agora, eis que estou com oitenta e cinco anos. 11Estou tão forte hoje como no dia em que Moisés me enviou. A força que eu tinha naquele dia eu ainda tenho agora, tanto para combater na guerra como para fazer o que for necessário. 12Dê-me agora este monte de que o Senhor falou naquele dia, pois, naquele dia, você ouviu que lá estavam os anaquins, morando em cidades grandes e fortificadas. Se o Senhor Deus estiver comigo, poderei expulsá-los, como ele mesmo prometeu.

13Josué o abençoou e deu a cidade de Hebrom a Calebe, filho de Jefoné, para ser a herança dele. 14Por isso, Hebrom passou a ser de Calebe, filho de Jefoné, o quenezeu, em herança até o dia de hoje, visto que havia perseverado em seguir o Senhor, Deus de Israel. 15Antes disso o nome de Hebrom era Quiriate-Arba; este Arba foi o maior homem entre os anaquins.

E a terra repousou da guerra.

Josué 14NAAAbrir na Bíblia

Terceira fala de Bildade

Cap. 25

Pode o homem ser justo diante de Deus?

1Então Bildade, o suíta, tomou a palavra e disse:

2“A Deus pertence o domínio

e o poder;

ele faz reinar a paz

nas alturas celestes.

3Será que é possível contar

os seus exércitos?

E sobre quem não se levanta

a sua luz?

4Como pode o mortal ser justo

diante de Deus?

E como pode ser puro

aquele que nasce de mulher?

5Eis que até a lua não tem brilho,

e as estrelas não são puras

aos olhos dele.

6Quanto menos o homem,

que é larva,

e o filho do homem, que é verme!”

Resposta de Jó

Cap. 27

Nunca abrirei mão da minha integridade

1Jó continuou em sua fala, dizendo:

2“Tão certo como vive Deus,

que me tirou o direito,

o Todo-Poderoso,

que amargurou a minha alma,

3enquanto eu puder respirar

e o sopro de Deus estiver

nas minhas narinas,

4nunca os meus lábios

falarão injustiça,

nem a minha língua

pronunciará engano.

5Longe de mim

que eu dê razão a vocês!

Até morrer, nunca abrirei mão

da minha integridade.

6À minha justiça me apegarei

e não a largarei;

a minha consciência

não me acusará

em toda a minha vida.”

Que o meu inimigo seja castigado

7“Que o meu inimigo seja como o perverso,

e o que se levantar contra mim, como o injusto.

8Porque qual será a esperança do ímpio,

quando lhe for tirada a vida,

quando Deus lhe arrancar a alma?

9Será que Deus ouvirá o seu clamor,

quando lhe sobrevier a angústia?

10Será que o ímpio encontrará prazer

no Todo-Poderoso

e invocará a Deus a todo o momento?”

11“Vou ensinar a vocês

a respeito do poder de Deus

e não lhes ocultarei o que está na mente

do Todo-Poderoso.

12Eis que todos vocês já viram isso.

Por que, então, ficam repetindo palavras

que não fazem sentido?”

A porção que Deus dará ao perverso

13“Esta é a porção que Deus dará ao perverso,

a herança que os opressores receberão

do Todo-Poderoso:

14Se os filhos deles se multiplicarem,

será para que sejam mortos à espada;

e os seus descendentes passarão fome.

15Os que sobreviverem, a peste os sepultará,

e as suas viúvas não chorarão por eles.”

16“Se o perverso amontoar prata como pó

e acumular roupas como barro,

17poderá até acumular tudo isso,

mas o justo é que vestirá as roupas,

e o inocente ficará com a prata.

18A casa que ele edifica é como a da traça,

como a cabana que o vigia constrói.

19Rico, ele se deita com a sua riqueza,

mas, quando abre os olhos, ela já se foi.

20Pavores se apoderam dele como inundação,

de noite a tempestade o arrebata.

21O vento leste o leva, e ele se vai;

varre-o com ímpeto do seu lugar.

22Deus lança isto sobre ele e não o poupa,

a ele que procura fugir às pressas da sua mão.

23Diante de sua queda,

as pessoas batem palmas;

ao vê-lo ir embora o vaiam com assobios.”

Sociedade Bíblica do Brasilv.4.19.0
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