Sociedade Bíblica do Brasil
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Plano de leitura da Bíblia – dia 79

Texto(s) da Bíblia

Mateus 19

A questão do divórcio

1Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, deixou a Galileia e foi para o território da Judeia, além do Jordão. 2Grandes multidões o seguiram, e ele as curou ali.

3Alguns fariseus se aproximaram de Jesus e, testando-o, perguntaram:

— É lícito ao homem repudiar a sua mulher por qualquer motivo?

4Jesus respondeu:

— Vocês não leram que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher 5e que disse: “Por isso o homem deixará o seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”? 6De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, que ninguém separe o que Deus ajuntou.

7Os fariseus perguntaram:

— Então por que Moisés ordenou dar uma carta de divórcio e repudiar a mulher?

8Jesus respondeu:

— Foi por causa da dureza do coração de vocês que Moisés permitiu que vocês repudiassem a mulher, mas não foi assim desde o princípio. 9Eu, porém, lhes digo: quem repudiar a sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério.

10Os discípulos de Jesus disseram:

— Se essa é a situação do homem em relação à sua mulher, não convém casar.

11Jesus, porém, lhes respondeu:

— Nem todos são aptos para aceitar este ensinamento, mas apenas aqueles a quem isso é dado. 12Porque há eunucos de nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que se fizeram eunucos, por causa do Reino dos Céus. Quem é apto para aceitar isto, que aceite.

Jesus abençoa as crianças

13Então trouxeram algumas crianças a Jesus para que ele lhes impusesse as mãos e orasse, mas os discípulos os repreendiam. 14Jesus, porém, disse:

— Deixem os pequeninos e não os impeçam de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos Céus.

15E, tendo-lhes imposto as mãos, retirou-se dali.

Mateus 19:1-15NAAAbrir na Bíblia

Números 9

A celebração da Páscoa

1O Senhor falou a Moisés no deserto do Sinai, no primeiro mês do segundo ano depois da saída do povo de Israel da terra do Egito, dizendo:

2— Que os filhos de Israel celebrem a Páscoa no tempo determinado. 3No dia catorze deste mês, ao crepúsculo da tarde, vocês celebrarão a Páscoa no tempo determinado; devem celebrá-la segundo todos os seus estatutos e segundo todos os seus ritos.

4Portanto, Moisés disse aos filhos de Israel que celebrassem a Páscoa. 5Então celebraram a Páscoa no dia catorze do primeiro mês, ao crepúsculo da tarde, no deserto do Sinai. Segundo tudo o que o Senhor havia ordenado a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel.

6Houve alguns que estavam impuros por terem tocado o cadáver de uma pessoa, de maneira que não puderam celebrar a Páscoa naquele dia. Por isso, chegaram diante de Moisés e de Arão naquele mesmo dia 7e lhes disseram:

— Estamos impuros por termos tocado o cadáver de uma pessoa. Por que havemos de ser privados de apresentar a oferta do Senhor, no tempo determinado, no meio dos filhos de Israel?

8Moisés lhes respondeu:

— Esperem, e ouvirei o que o Senhor ordenará a vocês.

9Então o Senhor disse a Moisés:

10— Fale aos filhos de Israel, dizendo: Quando algum de vocês ou dos seus descendentes se tornar impuro por causa de contato com um morto ou estiver em viagem longe de vocês, ainda assim celebrará a Páscoa ao Senhor. 11Devem celebrá-la no dia catorze do segundo mês, no crepúsculo da tarde; devem comê-la com pães sem fermento e ervas amargas. 12Não deixarão sobrar nada até a manhã seguinte e não quebrarão nenhum osso do cordeiro; farão tudo segundo todo o estatuto da Páscoa. 13Porém, se um homem estiver puro, não estiver em viagem e deixar de celebrar a Páscoa, esse será eliminado do seu povo, porque não apresentou a oferta do Senhor no tempo determinado; tal homem levará sobre si o seu pecado.

14— Se um estrangeiro habitar entre vocês e também quiser celebrar a Páscoa ao Senhor, deverá celebrá-la segundo o estatuto da Páscoa e segundo o seu rito; vocês terão um só estatuto, tanto para o estrangeiro como para o natural da terra.

A nuvem sobre o tabernáculo

Êx 40.34-38

15No dia em que foi levantado o tabernáculo, a nuvem cobriu o tabernáculo, a saber, a tenda do testemunho. E, à tarde, estava sobre o tabernáculo uma aparência de fogo até a manhã seguinte. 16Assim acontecia sempre: a nuvem o cobria, e, de noite, havia aparência de fogo. 17Quando a nuvem se erguia de sobre a tenda, os filhos de Israel se punham em marcha; e, no lugar onde a nuvem parava, aí os filhos de Israel acampavam. 18Segundo o mandado do Senhor, os filhos de Israel partiam e, segundo o mandado do Senhor, acampavam; por todo o tempo em que a nuvem pairava sobre o tabernáculo, permaneciam acampados. 19Quando a nuvem se detinha muitos dias sobre o tabernáculo, os filhos de Israel cumpriam a ordem do Senhor e não partiam. 20Às vezes, a nuvem ficava poucos dias sobre o tabernáculo; então, segundo o mandado do Senhor, permaneciam e, segundo a ordem do Senhor, partiam. 21Às vezes, a nuvem ficava desde a tarde até a manhã seguinte; quando, pela manhã, a nuvem se erguia, punham-se em marcha; quer de dia, quer de noite, erguendo-se a nuvem, partiam. 22Se a nuvem se detinha sobre o tabernáculo por dois dias, ou um mês, ou por mais tempo, enquanto pairava sobre ele, os filhos de Israel permaneciam acampados e não se punham em marcha; mas, quando a nuvem se erguia, eles partiam. 23Segundo o mandado do Senhor, acampavam e, segundo o mandado do Senhor, se punham em marcha. Cumpriam o seu dever para com o Senhor, segundo a ordem do Senhor por meio de Moisés.

Números 9NAAAbrir na Bíblia

Números 10

As duas trombetas de prata

1O Senhor disse a Moisés:

2— Faça duas trombetas de prata batida. Elas serão usadas por você para convocar a congregação e para dar o sinal de partida dos arraiais. 3Quando tocarem as duas trombetas, toda a congregação se ajuntará a você à porta da tenda do encontro. 4Mas, quando tocar uma só, se ajuntarão a você os chefes, os cabeças dos milhares de Israel. 5Quando vocês derem um toque de alarme, partirão os arraiais que estão acampados do lado leste. 6E, quando derem um segundo toque de alarme, então partirão os arraiais que estão acampados do lado sul. Para a partida, deve soar um toque de alarme. 7Para reunir a congregação, devem tocar as trombetas, mas não na forma de alarme. 8Os filhos de Arão, sacerdotes, tocarão as trombetas; e isto será para vocês por estatuto perpétuo de geração em geração.

9— Quando, na sua terra, vocês saírem a lutar contra os inimigos que os oprimem, também tocarão as trombetas na forma de alarme, e diante do Senhor, o Deus de vocês, haverá lembrança de vocês, e serão salvos de seus inimigos. 10Também nos dias de alegria, e nas festas fixas, e no princípio de cada mês, toquem as suas trombetas sobre os seus holocaustos e sobre os seus sacrifícios pacíficos, para que sejam por memorial diante do seu Deus. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês.

Os israelitas partem do Sinai

11No segundo ano, no segundo mês, aos vinte dias do mês, a nuvem se ergueu de sobre o tabernáculo da congregação. 12Os filhos de Israel puseram-se em marcha, partindo do deserto do Sinai, jornada após jornada; e a nuvem repousou no deserto de Parã. 13Assim, pela primeira vez, se puseram em marcha, segundo o mandado do Senhor, por Moisés. 14Primeiramente partiu o estandarte do arraial dos filhos de Judá, segundo as suas turmas; e sobre o seu exército estava Naassom, filho de Aminadabe. 15Sobre o exército da tribo dos filhos de Issacar estava Natanael, filho de Zuar, 16e sobre o exército da tribo dos filhos de Zebulom estava Eliabe, filho de Helom.

17Então desarmaram o tabernáculo, e os filhos de Gérson e os filhos de Merari partiram, levando o tabernáculo. 18Depois, partiu o estandarte do arraial de Rúben, segundo as suas turmas; e sobre o seu exército estava Elizur, filho de Sedeur. 19Sobre o exército da tribo dos filhos de Simeão estava Selumiel, filho de Zurisadai, 20e sobre o exército da tribo dos filhos de Gade estava Eliasafe, filho de Deuel. 21Então partiram os coatitas, levando as coisas santas; e o tabernáculo era levantado até que estes chegassem.

22Depois, partiu o estandarte do arraial dos filhos de Efraim, segundo as suas turmas; e sobre o seu exército estava Elisama, filho de Amiúde. 23Sobre o exército da tribo dos filhos de Manassés estava Gamaliel, filho de Pedazur, 24e sobre o exército da tribo dos filhos de Benjamim estava Abidã, filho de Gideoni.

25Então partiu o estandarte do arraial dos filhos de Dã, formando a retaguarda de todos os arraiais, segundo as suas turmas; e sobre o seu exército estava Aiezer, filho de Amisadai. 26Sobre o exército da tribo dos filhos de Aser estava Pagiel, filho de Ocrã. 27E sobre o exército da tribo dos filhos de Naftali estava Aira, filho de Enã. 28Nesta ordem, puseram-se em marcha os filhos de Israel, segundo os seus exércitos.

Moisés roga a Hobabe que vá com eles

29Moisés disse a Hobabe, filho de Reuel, o midianita, sogro de Moisés:

— Estamos de viagem para o lugar de que o Senhor disse: “Eu o darei a vocês.” Venha conosco! Nós o trataremos bem, porque o Senhor prometeu boas coisas a Israel.

30Mas Hobabe respondeu:

— Não irei. Prefiro voltar à minha terra e à minha parentela.

31Moisés insistiu:

— Por favor, não nos deixe, porque você sabe que devemos acampar no deserto; e você nos servirá de guia. 32Se vier conosco, faremos a você o mesmo bem que o Senhor Deus fizer a nós.

33Assim, partiram do monte do Senhor e caminharam durante três dias. A arca da aliança do Senhor ia adiante deles durante esses três dias, para encontrar um lugar de descanso para eles. 34A nuvem do Senhor pairava sobre eles de dia, quando partiam do arraial. 35Quando a arca partia, Moisés falava: “Levanta-te, Senhor, sejam espalhados os teus inimigos e fujam diante de ti os que te odeiam.” 36E, quando a arca parava, Moisés dizia: “Volta, ó Senhor, para os milhares de milhares de Israel.”

Números 10NAAAbrir na Bíblia

Eclesiastes 7

A sabedoria e a tolice

1A boa fama é melhor

do que um bom perfume,

e o dia da morte é melhor

do que o dia do nascimento.

2Melhor é ir à casa onde há luto

do que ir à casa onde há banquete,

pois naquela se vê o fim

de todas as pessoas;

e que os vivos o tomem

em consideração.

3Melhor é a mágoa do que o riso,

porque com a tristeza do rosto

se melhora o coração.

4O coração dos sábios

está na casa do luto,

mas o dos insensatos,

na casa da alegria.

5Melhor é ouvir

a repreensão do sábio

do que ouvir a canção dos tolos.

6Pois, como o crepitar dos espinhos

debaixo de uma panela,

assim é a risada dos tolos.

Também isto é vaidade.

7Certamente a opressão

faz do sábio um tolo,

e o suborno corrompe o coração.

8Melhor é o fim das coisas

do que o seu princípio;

a paciência é melhor

do que a arrogância.

9Não se apresse em ficar irado,

porque a ira se abriga

no íntimo dos tolos.

10Nunca pergunte: “Por que

os dias passados foram

melhores que os de agora?”

Pois não é sábio fazer essa pergunta.

11Boa é a sabedoria,

havendo herança;

ela é proveitosa

para os que veem o sol.

12A sabedoria protege,

do mesmo modo que o dinheiro;

mas a vantagem da sabedoria

é que ela dá vida

a quem a possui.

13Observe as obras de Deus,

pois quem poderá endireitar

o que ele fez torto?

14No dia da prosperidade, seja feliz;

mas, no dia da adversidade,

considere que Deus fez

tanto este como aquele,

para que o ser humano

não descubra nada

do que há de vir depois dele.

15Tudo isto vi nos dias da minha vaidade: há justos que perecem na sua justiça, e há ímpios que prolongam os seus dias na sua maldade. 16Não seja demasiadamente justo, nem exageradamente sábio; por que você destruiria a si mesmo? 17Não seja demasiadamente perverso, nem seja tolo; por que você morreria antes da sua hora? 18Bom é que você retenha isto e também não abra mão daquilo; pois quem teme a Deus sai ileso de tudo isto.

19A sabedoria fortalece o sábio, mais do que dez poderosos que se encontram numa cidade.

20Não há nenhum justo sobre a terra que faça o bem e que não peque.

21Não dê atenção a todas as palavras que se dizem, para que você não venha a ouvir o seu servo amaldiçoando você. 22E você sabe que muitas vezes você mesmo já amaldiçoou os outros.

23Tudo isto examinei por meio da sabedoria. Eu disse: “Serei sábio.” Mas a sabedoria estava longe de mim. 24O que está longe e é muito profundo, quem o poderá encontrar? 25Procurei conhecer, investigar, buscar a sabedoria e a razão, e compreender que a maldade é estupidez e a tolice é loucura.

26Achei coisa mais amarga do que a morte: a mulher cujo coração é rede e armadilha e cujas mãos são correntes. Quem agrada a Deus fugirá dela, mas o pecador virá a ser seu prisioneiro.

27Eis o que descobri, diz o Pregador, conferindo uma coisa com outra, para a respeito delas formar o meu juízo, 28juízo que ainda procuro e não encontrei: entre mil homens achei um como esperava, mas entre tantas mulheres não achei nem sequer uma. 29O que descobri é tão somente isto: que Deus fez o ser humano reto, mas ele se meteu em muitos problemas.

Eclesiastes 7NAAAbrir na Bíblia
Sociedade Bíblica do Brasilv.4.26.9
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