Sociedade Bíblica do Brasil
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Plano de leitura da Bíblia – dia 67

Texto(s) da Bíblia

Mateus 12

Jesus é senhor do sábado

1Por aquele tempo, num sábado, Jesus passou pelas searas. Estando os seus discípulos com fome, começaram a colher espigas e a comer. 2Os fariseus, vendo isso, disseram a Jesus:

— Olhe! Os seus discípulos estão fazendo o que não é lícito fazer num sábado.

3Mas Jesus lhes disse:

— Vocês não leram o que Davi fez quando ele e os seus companheiros tiveram fome? 4Como entrou na Casa de Deus, e comeram os pães da proposição, os quais não era lícito comer, nem a ele nem aos que estavam com ele, mas exclusivamente aos sacerdotes? 5Ou vocês não leram na Lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo profanam o sábado e ficam sem culpa? 6Pois eu lhes digo que aqui está quem é maior do que o templo. 7Mas, se vocês soubessem o que significa: “Quero misericórdia, e não sacrifício”, não teriam condenado inocentes. 8Porque o Filho do Homem é senhor do sábado.

O homem da mão ressequida

9Tendo Jesus saído dali, entrou na sinagoga deles. 10Achava-se ali um homem que tinha uma das mãos ressequida. Então, a fim de o acusar, perguntaram a Jesus:

— É lícito curar no sábado?

11Ao que lhes respondeu:

— Quem de vocês será o homem que, tendo uma ovelha, e, num sábado, esta cair numa cova, não fará todo o esforço para tirá-la dali? 12Ora, quanto mais vale um homem do que uma ovelha! Logo, é lícito nos sábados fazer o bem.

13Então Jesus disse ao homem:

— Estenda a mão.

O homem estendeu a mão, e ela foi restaurada e ficou sã como a outra. 14Mas os fariseus, saindo dali, conspiravam contra ele, procurando ver como o matariam.

O servo escolhido de Deus

15Mas Jesus, sabendo disto, afastou-se dali. Muitos o seguiram, e a todos ele curou, 16advertindo-lhes, porém, que não o expusessem à publicidade. 17Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito por meio do profeta Isaías:

18“Eis aqui o meu servo,

que escolhi,

o meu amado, em quem

a minha alma se agrada.

Farei repousar sobre ele

o meu Espírito,

e ele anunciará juízo aos gentios.

19Não entrará em discussões,

nem gritará,

nem fará ouvir nas praças

a sua voz.

20Não esmagará a cana quebrada,

nem apagará o pavio que fumega,

até que faça vencedor o juízo.

21E no seu nome os gentios

colocarão a sua esperança.”

Mateus 12:1-21NAAAbrir na Bíblia

Levítico 14

A lei a respeito do leproso depois de sarado

1O Senhor disse a Moisés:

2— Esta será a lei a respeito do leproso no dia da sua purificação: o leproso será levado ao sacerdote; 3este sairá fora do arraial e o examinará. Se a praga da lepra estiver curada, 4o sacerdote mandará trazer, para aquele que se houver de purificar, duas aves vivas e puras, madeira de cedro, pano escarlate e hissopo. 5O sacerdote mandará que se mate uma das aves num vaso de barro, sobre águas correntes. 6Depois o sacerdote pegará a ave que ficou viva, a madeira de cedro, o pano escarlate e o hissopo e os molhará no sangue da ave que foi morta sobre as águas correntes. 7E aspergirá sete vezes sobre aquele que há de purificar-se da lepra; então o declarará puro e soltará a ave que ficou viva para o campo aberto. 8Aquele que tem de se purificar lavará as suas roupas, rapará todos os seus pelos, se banhará com água e estará puro; depois, entrará no arraial, porém ficará fora da sua tenda por sete dias. 9No sétimo dia, rapará todo o seu cabelo, a cabeça, a barba e as sobrancelhas; rapará todos os pelos, lavará as suas roupas, banhará o corpo com água e estará puro.

10— No oitavo dia, pegará dois cordeiros sem defeito, uma cordeira sem defeito, de um ano, seis litros da melhor farinha, para oferta de cereais, amassada com azeite, e separadamente um copo de azeite. 11O sacerdote que faz a purificação apresentará o homem que houver de purificar-se e essas coisas diante do Senhor, à porta da tenda do encontro; 12pegará um dos cordeiros e o oferecerá por oferta pela culpa juntamente com o copo de azeite; e os moverá por oferta movida diante do Senhor. 13Depois matará o cordeiro no lugar onde são mortos os animais da oferta pelo pecado e do holocausto, no lugar santo; porque tanto a oferta pela culpa como a oferta pelo pecado são para o sacerdote; são coisas santíssimas. 14O sacerdote pegará um pouco do sangue da oferta pela culpa e o porá sobre a ponta da orelha direita daquele que tem de purificar-se, sobre o polegar da sua mão direita e sobre o polegar do seu pé direito. 15Também pegará o copo de azeite e derramará um pouco na palma da própria mão esquerda. 16Molhará o dedo direito no azeite que está na mão esquerda e daquele azeite aspergirá, com o dedo, sete vezes diante do Senhor; 17do restante do azeite que está na mão, o sacerdote porá um pouco sobre a ponta da orelha direita daquele que tem de purificar-se, sobre o polegar da sua mão direita e sobre o polegar do seu pé direito, em cima do sangue da oferta pela culpa. 18O restante do azeite que está na mão do sacerdote ele porá sobre a cabeça daquele que tem de purificar-se; assim, o sacerdote fará expiação por ele diante do Senhor.

19— Então o sacerdote fará a oferta pelo pecado e fará expiação por aquele que tem de purificar-se da sua impureza. Depois, matará o animal do holocausto 20e o oferecerá com a oferta de cereais sobre o altar; assim, o sacerdote fará expiação pelo homem, e este ficará puro. 21Se for pobre, e as suas posses não lhe permitirem trazer tanto, pegará um cordeiro para oferta pela culpa como oferta movida, para fazer expiação por ele, e dois litros da melhor farinha, amassada com azeite, para oferta de cereais, um copo de azeite, 22duas rolinhas ou dois pombinhos, segundo as suas posses, dos quais um será para oferta pelo pecado, e o outro, para holocausto. 23No oitavo dia da sua purificação, trará isso ao sacerdote, à porta da tenda do encontro, diante do Senhor. 24O sacerdote pegará o cordeiro da oferta pela culpa e o copo de azeite e os moverá por oferta movida diante do Senhor. 25Então o sacerdote matará o cordeiro da oferta pela culpa, pegará um pouco do sangue da oferta pela culpa e o porá sobre a ponta da orelha direita daquele que tem de purificar-se, sobre o polegar da sua mão direita e sobre o polegar do seu pé direito. 26Derramará um pouco do azeite na palma da própria mão esquerda; 27e, com o dedo direito, aspergirá do azeite que está na sua mão esquerda sete vezes diante do Senhor. 28Então, do azeite que está na sua mão, o sacerdote porá um pouco na ponta da orelha direita daquele que tem de purificar-se, no polegar da sua mão direita e no polegar do seu pé direito, por cima do sangue da oferta pela culpa. 29O restante do azeite que está na mão do sacerdote ele porá sobre a cabeça do que tem de purificar-se, para fazer expiação por ele diante do Senhor. 30Oferecerá uma das rolinhas ou um dos pombinhos, segundo as suas posses; 31será um para oferta pelo pecado, e o outro, para holocausto, além da oferta de cereais; e, assim, o sacerdote fará expiação por aquele que tem de purificar-se diante do Senhor. 32Esta é a lei a respeito daquele em quem está a praga da lepra, cujas posses não lhe permitem o que é preciso para a sua purificação.

A lei a respeito do mofo numa casa

33O Senhor disse a Moisés e a Arão:

34— Quando vocês entrarem na terra de Canaã, que lhes darei por herança, e eu enviar a praga do mofo a alguma casa da terra que vocês passarão a possuir, 35o dono da casa fará saber ao sacerdote, dizendo: “Parece-me que existe algo como que uma praga em minha casa.” 36O sacerdote ordenará que se esvazie a casa, antes que venha para examinar a praga, para que não seja contaminado tudo o que está na casa. Depois o sacerdote virá para examinar a casa 37e examinará a praga. Se, nas paredes da casa, há manchas esverdeadas ou avermelhadas e parecem mais fundas que a parede, 38então o sacerdote sairá da casa e a fechará por sete dias. 39No sétimo dia, o sacerdote voltará e examinará a casa. Se notar que a praga se alastrou nas paredes da casa, 40ele ordenará que arranquem as pedras em que estiver a praga e que as lancem fora da cidade num lugar impuro; 41e fará raspar a casa por dentro, ao redor, e o pó que houverem raspado lançarão, fora da cidade, num lugar impuro. 42Depois pegarão outras pedras e as colocarão no lugar das primeiras; e rebocarão a casa com outra argamassa.

43— Se a praga tornar a brotar na casa, depois de arrancadas as pedras, raspada a casa e de novo rebocada, 44então o sacerdote entrará e examinará. Se a praga tiver se alastrado pela casa, há nela mofo que se espalha; está impura. 45O sacerdote mandará derrubar a casa, as pedras e a sua madeira, bem como todo o reboco da casa; e se levará tudo para fora da cidade, a um lugar impuro. 46Aquele que entrar na casa, enquanto está fechada, ficará impuro até a tarde. 47Também o que se deitar na casa terá de lavar as suas roupas; e quem nela comer terá de lavar as suas roupas.

48— Porém, se o sacerdote entrar na casa, e, examinando, verificar que a praga não se alastrou pela casa, depois que ela foi rebocada, o sacerdote a declarará pura, porque a praga está curada. 49Para purificar a casa, pegará duas aves, madeira de cedro, pano escarlate e hissopo, 50e matará uma ave num vaso de barro sobre águas correntes. 51Depois, pegará a madeira de cedro, o hissopo, o pano escarlate e a ave que ficou viva, os molhará no sangue da ave que foi morta e nas águas correntes e aspergirá a casa sete vezes. 52Assim, purificará aquela casa com o sangue da ave, com as águas correntes, com a ave que ficou viva, com a madeira de cedro, com o hissopo e com o pano escarlate. 53Então soltará a ave que ficou viva para fora da cidade, para o campo aberto; assim, fará expiação pela casa, e ficará pura.

54Esta é a lei para todos os tipos de praga de lepra, de micose, 55de mofo das roupas e das casas, 56da inchação, da pústula e das manchas lustrosas, 57para ensinar quando alguma coisa é pura ou impura. Esta é a lei a respeito da lepra.

Levítico 14NAAAbrir na Bíblia

Provérbios 26

O tolo

1Como a neve no verão

e como a chuva

no tempo da colheita,

assim a honra

não fica bem a um tolo.

2Como o pássaro que foge

e como a andorinha no seu voo,

assim a maldição sem motivo

não se cumpre.

3O açoite é para o cavalo,

o freio, para o jumento,

e a vara, para as costas dos tolos.

4Não responda ao insensato

segundo a sua tolice,

para que você não se torne

semelhante a ele.

5Responda ao insensato

segundo a sua tolice,

para que ele não seja sábio

aos seus próprios olhos.

6Como cortar os pés e sofrer dano,

assim é mandar mensagens

por meio de um tolo.

7As pernas do coxo

pendem bambas;

assim é o provérbio

na boca dos tolos.

8Como amarrar a pedra na funda,

assim é dar honra a um tolo.

9Como o espinho que entra

na mão de um bêbado,

assim é o provérbio

na boca dos tolos.

10Como um flecheiro

que fere a todos,

assim é o que contrata os tolos

e os primeiros que passam.

11Como o cão que volta

ao seu próprio vômito,

assim é o insensato

que repete a sua tolice.

12Você viu alguém que é sábio

aos seus próprios olhos?

Há mais esperança para um tolo

do que para ele.

O preguiçoso

13O preguiçoso diz:

“Um leão está no caminho!

Um leão está no meio da rua!”

14A porta gira nas dobradiças;

o preguiçoso se vira na cama.

15O preguiçoso

põe a mão no prato

e não quer ter o trabalho

de a levar à boca.

16O preguiçoso é mais sábio

aos seus próprios olhos

do que sete homens

que sabem responder bem.

Outros provérbios

17Quem se mete

na discussão dos outros

é como aquele

que pega pelas orelhas

um cão que vai passando.

18Como o louco que lança

fogo, flechas e morte,

19assim é aquele que engana

o seu próximo

e diz: “Fiz isso por brincadeira.”

20Sem lenha, o fogo se apaga;

e, não havendo difamador,

cessa a discórdia.

21O que o carvão é para as brasas

e a lenha é para o fogo,

o briguento é para acender

uma discussão.

22As palavras do difamador

são comida fina,

que desce para o mais interior

do ventre.

23Como vaso de barro

coberto de prata,

assim são os lábios amorosos

e o coração mau.

24Quem odeia

dissimula com os lábios,

mas no seu íntimo

esconde a falsidade;

25quando ele vier

com palavras suaves,

não acredite nele,

porque tem sete abominações

em seu coração.

26Ainda que o seu ódio se encubra

com falsidade,

a sua maldade será exposta

aos olhos de todos.

27Quem abre uma cova

acaba caindo nela;

e a pedra rolará sobre quem

a pôs em movimento.

28A língua falsa odeia

aqueles a quem engana,

e a boca lisonjeira é causa de ruína.

Provérbios 26NAAAbrir na Bíblia
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