Sociedade Bíblica do Brasil
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Dia 31 na Palavra

Texto(s) da Bíblia

O sermão profético

A destruição do templo
Mc 13.1-2; Lc 21.5-6

1Jesus saiu do templo e, enquanto caminhava, os seus discípulos se aproximaram para lhe mostrar as construções do templo. 2Ele, porém, lhes disse:

— Vocês estão vendo todas estas coisas? Em verdade lhes digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada.

O princípio das dores
Mc 13.3-13; Lc 21.7-19

3Jesus estava sentado no monte das Oliveiras quando os discípulos se aproximaram dele e, em particular, lhe pediram:

— Diga-nos quando essas coisas vão acontecer e que sinal haverá da sua vinda e do fim dos tempos.

4E Jesus respondeu:

— Tenham cuidado para que ninguém os engane. 5Porque muitos virão em meu nome, dizendo: “Eu sou o Cristo”; e enganarão a muitos. 6E vocês ouvirão falar de guerras e rumores de guerras. Fiquem atentos e não se assustem, porque é necessário que isso aconteça, mas ainda não é o fim. 7Porque nação se levantará contra nação, e reino, contra reino. Haverá fomes e terremotos em vários lugares. 8Porém todas essas coisas são o princípio das dores.

9— Vocês serão entregues para serem maltratados e eles os matarão. Vocês serão odiados por todas as nações por causa do meu nome. 10Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros. 11Muitos falsos profetas se levantarão e enganarão a muitos. 12E, por se multiplicar a maldade, o amor de muitos se esfriará. 13Aquele, porém, que ficar firme até o fim, esse será salvo. 14E será pregado este evangelho do Reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim.

A grande tribulação
Mc 13.14-24; Lc 21.20-23

15— Quando, pois, vocês virem, situado no lugar santo, o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel (quem lê entenda), 16então os que estiverem na Judeia fujam para os montes. 17Quem estiver no terraço não desça para tirar de casa alguma coisa. 18E quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa. 19Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! 20Orem para que a fuga de vocês não aconteça no inverno, nem no sábado. 21Porque nesse tempo haverá grande tribulação, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora e nunca jamais haverá. 22Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados.

23— Então, se alguém disser a vocês: “Olhem! Aqui está o Cristo!” ou: “Ali está ele!”, não acreditem. 24Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, operando grandes sinais e prodígios, para enganar, se possível, os próprios eleitos. 25Eis que tenho predito isso a vocês. 26Portanto, se disserem a vocês: “Eis que ele está no deserto!”, não vão lá. Ou, se disserem: “Eis que ele está no interior da casa!”, não acreditem. 27Porque, assim como o relâmpago sai do Oriente e brilha até o Ocidente, assim será a vinda do Filho do Homem. 28Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres.

A vinda do Filho do Homem
Mc 13.24-27; Lc 21.25-28

29— Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento e os poderes dos céus serão abalados. 30Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem. Todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. 31E ele enviará os seus anjos, com grande som de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.

A parábola da figueira
Mc 13.28-31; Lc 21.29-33

32— Aprendam a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, vocês sabem que o verão está próximo. 33Assim, também vocês, quando virem todas estas coisas, saibam que está próximo, às portas. 34Em verdade lhes digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. 35Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.

Exortação à vigilância
Mc 13.32-37; Lc 17.26-30,34-36

36— Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai. 37Pois assim como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do Homem. 38Pois assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, 39e não o perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem. 40Então dois estarão no campo: um será levado, e o outro será deixado; 41duas mulheres estarão trabalhando num moinho: uma será levada, e a outra será deixada.

42— Portanto, vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o Senhor de vocês. 43Porém, considerem isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. 44Por isso, estejam também vocês preparados, porque o Filho do Homem virá à hora em que vocês menos esperam.

A parábola do servo fiel e do servo mau
Lc 12.41-48

45— Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor deixou encarregado dos demais servos, para lhes dar o sustento a seu tempo? 46Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. 47Em verdade lhes digo que lhe confiará todos os seus bens. 48Mas o que acontecerá se aquele servo, sendo mau, disser consigo mesmo: “Meu senhor demora para vir”, 49e começar a espancar os seus companheiros e a comer e beber com os bêbados? 50Virá o senhor daquele servo, em dia em que não o espera e em hora que não sabe, 51e irá aplicar-lhe um castigo severo, condenando-o com os hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes.

Mateus 24NAAAbrir na Bíblia

A respeito de votos

Dt 23.21-23

1Moisés falou aos chefes das tribos dos filhos de Israel, dizendo:

— Esta é a palavra que o Senhor ordenou: 2Quando um homem fizer um voto ao Senhor ou juramento para obrigar-se a alguma abstinência, não violará a sua palavra, mas fará segundo tudo o que prometeu. 3Quando, porém, uma mulher fizer um voto ao Senhor ou se obrigar a alguma abstinência, estando na casa de seu pai, na sua mocidade, 4e seu pai, sabendo do voto e da abstinência a que ela se obrigou, não lhe disser nada, todos os seus votos serão válidos; terá de observar toda a abstinência a que se obrigou. 5Mas, se o pai, no dia em que souber disso, o desaprovar, não será válido nenhum dos votos dela, nem lhe será preciso observar a abstinência a que se obrigou; o Senhor perdoará isso a ela, porque o pai se opôs.

6— Porém, se ela casar, ainda sob seus votos ou dito irrefletido dos seus lábios, com que a si mesma obrigou, 7e seu marido, ouvindo-o, não disser nada no dia em que souber disso, serão válidos os votos dela, e ela terá de observar a abstinência a que se obrigou. 8Mas, se seu marido o desaprovar no dia em que souber disso e anular o voto que estava sobre ela, bem como o dito irrefletido dos seus lábios, com que a si mesma obrigou, o Senhor perdoará isso a ela. 9Quanto ao voto da viúva ou da divorciada, tudo com que se obrigar lhe será válido.

10— Porém, se ela fez voto na casa de seu marido ou com juramento se obrigou a alguma abstinência, 11e seu marido o soube, mas não lhe disse nada, e não desaprovou o que ela fez, todos os votos dela serão válidos; e ela terá de observar toda a abstinência a que se obrigou. 12Porém, se o marido anulou os votos no dia em que ficou sabendo, tudo o que saiu dos lábios dela, quer dos seus votos, quer da abstinência a que se obrigou, não será válido; o marido dela anulou os votos, e o Senhor perdoará isso a ela. 13Todo voto e todo juramento com que ela se obrigou, para se humilhar, seu marido pode confirmar ou anular. 14Porém, se o marido, dia após dia, não disser nada, então confirma todos os votos dela e tudo aquilo a que ela se obrigou, porque não disse nada no dia em que ficou sabendo. 15Porém, se ele anular os votos algum tempo depois de os ter ouvido, levará sobre si a iniquidade dela.

16São estes os estatutos que o Senhor ordenou a Moisés a respeito do marido e sua mulher, e a respeito do pai e sua filha moça, se ela estiver na casa de seu pai.

Números 30NAAAbrir na Bíblia

O casamento das herdeiras

1Os cabeças das casas paternas da família dos filhos de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, das famílias dos filhos de José, foram falar com Moisés e com os chefes, cabeças das casas paternas dos filhos de Israel. 2Eles disseram:

— O Senhor Deus ordenou a meu senhor que, por sorteio, dê esta terra em herança aos filhos de Israel; e a meu senhor foi ordenado pelo Senhor Deus que a herança do nosso irmão Zelofeade fosse dada às filhas dele. 3Porém, se elas casarem com algum dos filhos das outras tribos dos filhos de Israel, a herança delas seria diminuída da herança de nossos pais e acrescentada à herança da tribo a que vierem pertencer. Assim, seria tirada uma parte da herança que nos coube por sorteio. 4E, quando chegar o Ano do Jubileu dos filhos de Israel, a herança delas será acrescentada à herança da tribo daqueles a que vierem pertencer. Assim, a herança delas será tirada da tribo de nossos pais.

5Então Moisés deu ordem aos filhos de Israel, segundo o mandado do Senhor, dizendo:

— A tribo dos filhos de José está pedindo o que é justo. 6Esta é a palavra que o Senhor deu a respeito das filhas de Zelofeade, dizendo: Elas podem casar com quem quiserem, desde que se casem na família da tribo do pai delas. 7Assim, a herança dos filhos de Israel não passará de uma tribo a outra. Pois os filhos de Israel devem ficar vinculados cada um à herança da tribo de seus pais. 8Qualquer filha que possuir alguma herança das tribos dos filhos de Israel deverá casar com alguém da família da tribo de seu pai, para que os filhos de Israel possuam cada um a herança de seus pais. 9Assim, a herança não passará de uma tribo a outra; pois as tribos dos filhos de Israel devem ficar vinculadas cada uma à sua herança.

10Como o Senhor havia ordenado a Moisés, assim fizeram as filhas de Zelofeade, 11pois Macla, Tirza, Hogla, Milca e Noa, filhas de Zelofeade, casaram com filhos de seus tios paternos. 12Casaram nas famílias dos filhos de Manassés, filho de José, e a herança delas permaneceu na tribo da família de seu pai.

13São estes os mandamentos e os juízos que o Senhor, por meio de Moisés, ordenou aos filhos de Israel nas campinas de Moabe, junto ao Jordão, na altura de Jericó.

Números 36NAAAbrir na Bíblia

Jó, sua família e sua riqueza

1Havia um homem na terra de Uz cujo nome era Jó. Este homem era íntegro e reto, temia a Deus e se desviava do mal. 2Nasceram-lhe sete filhos e três filhas. 3Tinha sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas. Também tinha muitíssima gente a seu serviço, de maneira que este homem era o maior de todos os do Oriente.

4Os filhos dele iam às casas uns dos outros e faziam banquetes, cada um por sua vez, e mandavam convidar as suas três irmãs a comerem e beberem com eles. 5Quando se encerrava um ciclo de banquetes, Jó chamava os seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles. Pois Jó pensava assim: “Talvez os meus filhos tenham pecado e blasfemado contra Deus em seu coração.” Jó fazia isso continuamente.

Satanás põe em dúvida a sinceridade de Jó

6Num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se diante do Senhor, veio também Satanás entre eles. 7Então o Senhor perguntou a Satanás:

— De onde você vem?

Satanás respondeu ao Senhor:

— De rodear a terra e passear por ela.

8E o Senhor disse a Satanás:

— Você reparou no meu servo Jó? Não há ninguém como ele na terra. Ele é um homem íntegro e reto, que teme a Deus e se desvia do mal.

9Então Satanás respondeu ao Senhor:

— Será que é sem motivo que Jó teme a Deus? 10Não é verdade que tu mesmo puseste uma cerca ao redor dele, da sua casa e de tudo o que ele tem? Abençoaste a obra de suas mãos, e os seus bens se multiplicaram na terra. 11Mas estende a tua mão e toca em tudo o que ele tem, para ver se ele não blasfema contra ti na tua face.

12Então o Senhor disse a Satanás:

— Você pode fazer o que quiser com tudo o que ele tem; só não estenda a mão contra ele.

Então Satanás saiu da presença do Senhor.

Jó perde os filhos e as riquezas

13Um dia, quando os filhos e as filhas de Jó comiam e bebiam vinho na casa do irmão mais velho, 14veio um mensageiro a Jó e lhe disse:

— Os bois estavam lavrando e as jumentas estavam pastando junto a eles. 15De repente, os sabeus atacaram e levaram tudo. Mataram os servos a fio de espada. Só eu consegui escapar, para trazer a notícia.

16Enquanto este ainda falava, veio outro mensageiro e disse:

— Fogo de Deus caiu do céu e queimou as ovelhas e os servos, destruindo todos eles. Só eu consegui escapar, para trazer a notícia.

17Enquanto este ainda falava, veio outro mensageiro e disse:

— Os caldeus se dividiram em três bandos, atacaram os camelos e os levaram embora. Mataram os servos a fio de espada. Só eu consegui escapar, para trazer a notícia.

18Também este ainda falava quando veio outro e disse:

— Os seus filhos e as suas filhas estavam comendo e bebendo vinho na casa do irmão mais velho. 19De repente, eis que se levantou um vento muito forte do lado do deserto e bateu contra os quatro cantos da casa. Ela caiu sobre os jovens, e eles morreram. Só eu consegui escapar, para trazer a notícia.

20Então Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça, prostrou-se em terra e adorou. 21E disse:

— Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei. O Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!

22Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.

Primeiro diálogo

Caps.3—14

A queixa de Jó

Cap. 3

Jó amaldiçoa o seu nascimento

1Depois disto, Jó passou a falar e amaldiçoou o dia do seu nascimento. 2Jó disse:

3“Pereça o dia em que nasci

e a noite em que se disse:

‘Foi concebido um homem!’

4Que aquele dia

se transforme em trevas,

e Deus, lá de cima,

não se importe com ele,

nem resplandeça sobre ele a luz.

5Que as trevas

e a sombra da morte

se apoderem desse dia;

que uma nuvem habite sobre ele;

que tudo o que pode

escurecer o dia o espante.

6Aquela noite,

que dela se apoderem

densas trevas;

que ela não se alegre

entre os dias do ano,

nem entre na conta dos meses.

7Sim, que seja estéril aquela noite,

e dela sejam banidos

os gritos de alegria.

8Amaldiçoem-na

aqueles que sabem

amaldiçoar o dia

e sabem instigar o Leviatã.

9Escureçam-se as estrelas

do seu alvorecer;

que a noite espere a luz,

e a luz não venha;

que não veja

o despontar da alvorada,

10pois não fechou as portas

do ventre da minha mãe,

nem escondeu dos meus olhos

o sofrimento.”

Por que não morri ao nascer?

11“Por que não morri ao nascer?

Por que não expirei

ao sair do ventre

de minha mãe?

12Por que houve um colo

que me acolhesse,

e seios, para que eu mamasse?

13Porque agora

eu repousaria tranquilo;

dormiria, e então haveria

para mim descanso,

14com os reis e conselheiros

da terra

que construíram para si

mausoléus;

15ou com os príncipes

que tinham ouro

e encheram as suas casas de prata;

16ou, como aborto oculto,

eu não existiria,

como crianças

que nunca viram a luz.

17Ali os maus cessam de perturbar,

e ali repousam os cansados.

18Ali os presos juntamente

repousam

e não ouvem a voz do capataz.

19Ali está tanto o pequeno

como o grande,

e o servo fica livre de seu senhor.”

Por que o miserável continua vivendo?

20“Por que se concede

luz ao miserável

e vida aos de coração amargurado,

21que esperam a morte,

e ela não vem,

que cavam em procura dela

mais do que

tesouros ocultos,

22que se alegrariam

por um túmulo

e exultariam se achassem

a sepultura?

23Por que se concede

luz ao homem

cujo caminho é oculto,

e a quem Deus cercou

de todos os lados?”

24“Porque em vez do meu pão

me vêm gemidos,

e os meus lamentos

se derramam como água.

25Aquilo que temo me sobrevém,

e o que receio me acontece.

26Não tenho descanso,

não tenho sossego,

não tenho repouso;

só tenho inquietação.”

Sociedade Bíblica do Brasilv.4.19.0
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