Sociedade Bíblica do Brasil
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Dia 84 na Palavra

Texto(s) da Bíblia

A quinta trombeta

1O quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela que tinha caído do céu sobre a terra. E lhe foi dada a chave do poço do abismo. 2Ela abriu o poço do abismo, e dele saiu fumaça como a fumaça de uma grande fornalha. E o sol e o ar se escureceram com a fumaça saída do poço. 3Também da fumaça saíram gafanhotos para a terra; e lhes foi dado poder como o poder que têm os escorpiões da terra. 4E lhes foi dito que não causassem dano à erva da terra, nem a qualquer coisa verde, nem a árvore alguma, e tão somente às pessoas que não têm o selo de Deus na testa. 5Também não lhes foi permitido que os matassem, mas que os atormentassem durante cinco meses. E o seu tormento era como tormento de escorpião quando fere alguém. 6Naqueles dias, as pessoas buscarão a morte e não a encontrarão; também terão desejo de morrer, mas a morte fugirá delas.

7O aspecto dos gafanhotos era semelhante a cavalos preparados para a batalha. Na cabeça deles havia como que coroas parecendo de ouro, e o rosto deles era como rosto de um ser humano. 8Tinham também cabelos, como cabelos de mulher; e os dentes eram como dentes de leão. 9Tinham couraças, como couraças de ferro. O barulho que as suas asas faziam era como o barulho de carros puxados por muitos cavalos, quando correm para a batalha. 10Tinham ainda cauda, como escorpiões, e um ferrão. Na cauda tinham poder para causar dano às pessoas, por cinco meses. 11Tinham por rei sobre eles o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom, e em grego, Apoliom.

12O primeiro ai passou. Eis que, depois destas coisas, vêm ainda dois ais.

A sexta trombeta

13O sexto anjo tocou a trombeta, e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar de ouro que se encontra na presença de Deus, 14dizendo ao sexto anjo, o mesmo que tem a trombeta:

— Solte os quatro anjos que estão amarrados junto ao grande rio Eufrates.

15Então foram soltos os quatro anjos que se achavam preparados para a hora, o dia, o mês e o ano, para que matassem a terça parte da humanidade. 16O número dos exércitos da cavalaria era de vinte mil vezes dez milhares; eu ouvi o seu número. 17Assim, nesta visão, pude ver que os cavalos e os seus cavaleiros tinham couraças cor de fogo, de jacinto e de enxofre. A cabeça dos cavalos era como cabeça de leão, e de sua boca saíam fogo, fumaça e enxofre. 18Por meio destes três flagelos, a saber, pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre que saíam da boca dos cavalos, foi morta a terça parte da humanidade. 19Pois a força dos cavalos estava na boca e na cauda deles. As caudas deles eram semelhantes a serpentes, com cabeças, e com elas causavam dano.

20O resto da humanidade, isto é, aqueles que não foram mortos por esses flagelos, não se arrependeu das obras das suas mãos: eles não deixaram de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de bronze, de pedra e de madeira, que não podem ver, nem ouvir, nem andar. 21Também não se arrependeram dos seus homicídios, nem das suas feitiçarias, nem da sua imoralidade sexual, nem dos seus furtos.

Apocalipse 9NAAAbrir na Bíblia

A mulher e o dragão

1Viu-se grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça. 2A mulher estava grávida e gritava com dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz. 3Viu-se, também, outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e, nas cabeças, sete diademas. 4A sua cauda arrastou a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra. E o dragão se deteve diante da mulher que estava para dar à luz, a fim de devorar o filho dela quando nascesse. 5Ela deu à luz um filho homem, que há de governar todas as nações com cetro de ferro. E o filho da mulher foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono. 6A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde Deus lhe havia preparado um lugar, para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias.

7Então estourou a guerra no céu. Miguel e os seus anjos lutaram contra o dragão. Também o dragão e os seus anjos lutaram, 8mas não conseguiram sair vitoriosos e não havia mais lugar para eles no céu. 9E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo. Ele foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos. 10Então ouvi uma voz forte no céu, proclamando:

“Agora veio a salvação, o poder,

o reino do nosso Deus

e a autoridade do seu Cristo,

pois foi expulso o acusador

de nossos irmãos,

o mesmo que os acusa

de dia e de noite

diante do nosso Deus.

11Eles o venceram

por causa do sangue

do Cordeiro

e por causa da palavra

do testemunho que deram

e, mesmo diante da morte,

não amaram a própria vida.

12Por isso, alegrem-se, ó céus,

e vocês que neles habitam.

Ai da terra e do mar,

pois o diabo desceu até vocês,

cheio de fúria,

sabendo que pouco tempo

lhe resta.”

13Quando o dragão viu que tinha sido atirado para a terra, perseguiu a mulher que tinha dado à luz o filho homem. 14Mas foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse para o deserto, para o seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo, tempos e metade de um tempo, fora do alcance da serpente. 15Então, a serpente lançou da boca água como um rio atrás da mulher, a fim de fazer com que ela fosse arrastada pelas águas. 16A terra, porém, socorreu a mulher: abriu a sua boca e engoliu o rio que o dragão tinha lançado de sua boca. 17O dragão ficou irado com a mulher e foi travar guerra com o restante da descendência dela, ou seja, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus. 18E o dragão se pôs em pé sobre a areia do mar.

Apocalipse 12NAAAbrir na Bíblia

Mordecai é odiado por Hamã

1Depois disto, o rei Assuero engrandeceu Hamã, filho de Hamedata, agagita, e o exaltou, e lhe deu um cargo mais elevado do que o de todos os oficiais que estavam com ele. 2Todos os servos do rei, que estavam à porta do rei, se inclinavam e se prostravam diante de Hamã, porque esta era a ordem do rei a respeito dele. Mordecai, porém, não se inclinava nem se prostrava. 3Então os servos do rei, que estavam à porta do rei, perguntaram a Mordecai:

— Por que você está transgredindo as ordens do rei?

4Dia após dia eles falavam com Mordecai, mas ele não lhes dava ouvidos. Então contaram isso a Hamã, para ver se as palavras de Mordecai se manteriam em pé, porque ele lhes tinha declarado que era judeu. 5Quando Hamã viu que Mordecai não se inclinava nem se prostrava diante dele, encheu-se de furor. 6Porém julgou que era pouco, nos seus propósitos, atentar apenas contra Mordecai, porque lhe haviam declarado de que povo era Mordecai. Por isso, Hamã procurou destruir todos os judeus, povo de Mordecai, que havia em todo o reino de Assuero.

Hamã pretende matar todos os judeus

7No primeiro mês, que é o mês de nisã, no décimo segundo ano do reinado de Assuero, foi lançado o Pur, isto é, fizeram um sorteio na presença de Hamã, para determinar o dia e o mês; e foi sorteado o décimo segundo mês, que é o mês de adar. 8Então Hamã disse ao rei Assuero:

— Existe um povo espalhado e disperso entre os povos em todas as províncias do seu reino, cujas leis são diferentes das leis de todos os povos. Eles não cumprem as leis do rei e por isso não convém tolerá-los. 9Se for do agrado do rei, decrete-se que sejam mortos, e eu porei nas mãos dos que executarem a obra trezentas e quarenta toneladas de prata, para que entrem nos tesouros do rei.

10Então o rei tirou da mão o seu anel-sinete e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, inimigo dos judeus, 11e lhe disse:

— Fique com essa prata e faça com esse povo o que bem quiser.

O rei decreta a morte dos judeus

12No dia treze do primeiro mês, chamaram os secretários do rei e, segundo tudo o que Hamã havia ordenado, se escreveu aos sátrapas do rei, aos governadores de todas as províncias e aos chefes de cada povo. A ordem devia ser endereçada a cada província no seu próprio modo de escrever e a cada povo na sua própria língua. Foi escrita em nome do rei Assuero e selada com o anel-sinete do rei. 13As cartas foram enviadas por meio de mensageiros a todas as províncias do rei, com instruções para que num só dia, o dia treze do décimo segundo mês, que é o mês de adar, todos os judeus, tanto os jovens como os velhos, as mulheres e as crianças, fossem destruídos, mortos e aniquilados, e que os seus bens fossem saqueados. 14Uma cópia da carta, que determinava a proclamação da lei em todas as províncias, foi enviada a todos os povos, para que se preparassem para aquele dia.

15Os mensageiros, impelidos pela ordem do rei, partiram imediatamente. E a lei foi proclamada na cidadela de Susã. O rei Assuero e Hamã se assentaram para beber, mas a cidade de Susã estava perplexa.

Ester 3NAAAbrir na Bíblia

O renome de Mordecai

1Depois disto, o rei Assuero impôs tributo sobre a terra e sobre as terras do mar. 2Quanto aos demais atos do seu poder e do seu valor e ao relatório completo da grandeza de Mordecai, a quem o rei exaltou, não está tudo escrito no Livro da História dos Reis da Média e da Pérsia? 3Pois o judeu Mordecai foi o segundo depois do rei Assuero, e grande para com os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos, tendo procurado o bem-estar do seu povo e trabalhado pela prosperidade da sua nação.

Ester 10NAAAbrir na Bíblia

1Visão que Isaías, filho de Amoz, teve a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá.

A nação pecadora

2Escutem, ó céus,

e ouça, ó terra,

porque o Senhor é quem fala:

“Criei filhos e os fiz crescer,

mas eles se revoltaram contra mim.

3O boi conhece o seu dono,

e o jumento, o lugar

onde lhe dão comida,

mas Israel não tem conhecimento,

o meu povo não entende.”

4Ai desta nação pecadora,

deste povo carregado de iniquidade!

São descendência de malfeitores,

filhos que praticam o mal.

Rejeitaram o Senhor,

desprezaram o Santo de Israel,

voltaram para trás.

5Por que vocês insistem

em ser castigados?

Por que continuam em rebeldia?

Toda a cabeça está doente,

e todo o coração está enfermo.

6Desde a planta do pé

até o alto da cabeça

não há nada são,

a não ser feridas, contusões

e chagas abertas,

umas e outras

que não foram limpas,

nem atadas, nem tratadas

com azeite.

7A terra de vocês está devastada,

as cidades foram consumidas

pelo fogo.

Quanto às lavouras, os estrangeiros

as devoraram

na presença de vocês,

e a terra se acha devastada

como numa destruição

feita por estrangeiros.

8A filha de Sião foi deixada

como cabana na vinha,

como choupana no pepinal,

como cidade sitiada.

9Se o Senhor dos Exércitos

não nos tivesse deixado

alguns sobreviventes,

já nos teríamos tornado

como Sodoma

e semelhantes a Gomorra.

O culto hipócrita é condenado

10Príncipes de Sodoma,

escutem a palavra do Senhor!

Povo de Gomorra,

dê ouvidos à lei do nosso Deus!

11O Senhor diz:

“De que me serve

a multidão dos sacrifícios

que vocês oferecem?

Estou farto dos holocaustos

de carneiros

e da gordura de animais cevados.

Não me agrado

do sangue de novilhos,

nem de cordeiros, nem de bodes.”

12“Quando comparecem

diante de mim,

quem requereu de vocês

esse pisotear dos meus átrios?

13Não me tragam mais ofertas vãs!

O incenso é para mim abominação,

e também as Festas da Lua Nova,

os sábados

e a convocação das assembleias.

Não posso suportar iniquidade

associada à reunião solene.

14As Festas da Lua Nova

e as solenidades,

a minha alma as odeia;

já são um peso para mim;

estou cansado de suportá-las.”

15“Quando vocês estendem

as mãos,

eu fecho os meus olhos;

sim, quando multiplicam

as suas orações,

não as ouço,

porque as mãos de vocês

estão cheias de sangue.

16Lavem-se e purifiquem-se!

Tirem da minha presença

a maldade dos seus atos;

parem de fazer o mal!

17Aprendam a fazer o bem;

busquem a justiça,

repreendam o opressor;

garantam o direito dos órfãos,

defendam a causa das viúvas.”

O convite da graça

18O Senhor diz:

“Venham, pois, e vamos discutir

a questão.

Ainda que os pecados de vocês

sejam como o escarlate,

eles se tornarão brancos

como a neve;

ainda que sejam vermelhos

como o carmesim,

eles se tornarão como a lã.

19Se estiverem dispostos

e me ouvirem,

vocês comerão o melhor desta terra.

20Mas, se recusarem

e forem rebeldes,

vocês serão devorados pela espada;

porque a boca do Senhor o disse.”

O julgamento e a redenção de Jerusalém

21Como se fez prostituta

a cidade fiel,

ela que estava cheia de justiça!

Nela habitava a retidão,

mas agora só restaram assassinos.

22Jerusalém, a sua prata

se tornou escória,

o seu licor se misturou com água.

23Os seus príncipes são rebeldes

e companheiros de ladrões.

Cada um deles ama o suborno

e corre atrás de recompensas.

Eles não defendem

o direito do órfão,

e a causa das viúvas

não chega diante deles.

24Por isso, o Senhor,

o Senhor dos Exércitos,

o Poderoso de Israel, diz:

“Ah! Acertarei as contas

com os meus adversários

e me vingarei dos meus inimigos.

25Voltarei a minha mão

contra você, Jerusalém,

purificando-a da sua escória

como se faz com potassa

e tirando de você

todo metal impuro.

26Eu lhe darei juízes

como você tinha antigamente,

e conselheiros, como no princípio.

Depois disso você será chamada

‘Cidade da Justiça’, ‘Cidade Fiel’.”

27Sião será redimida pelo direito,

e os que se arrependem,

pela justiça.

28Mas os transgressores

e os pecadores

serão juntamente destruídos,

e os que deixarem o Senhor

perecerão.

29Vocês terão vergonha

dos carvalhos que cobiçaram

e ficarão desiludidos

por causa dos jardins sagrados

que escolheram.

30Porque vocês serão

como o carvalho

cujas folhas murcham;

serão como um jardim

que não tem água.

31O forte se tornará como estopa,

e a sua obra, como faísca;

ambos serão queimados juntos,

e não haverá quem apague o fogo.

Isaías 1NAAAbrir na Bíblia

O monte do Senhor

Mq 4.1-5

1Palavra que, em visão, veio a Isaías, filho de Amoz, a respeito de Judá e Jerusalém.

2Nos últimos dias,

o monte do templo do Senhor

será estabelecido

no alto dos montes

e se elevará sobre as colinas,

e para ele afluirão todas as nações.

3Muitos povos virão e dirão:

“Venham, subamos

ao monte do Senhor

e ao templo do Deus de Jacó,

para que nos ensine

os seus caminhos,

e andemos nas suas veredas.”

Porque de Sião sairá a lei,

e a palavra do Senhor, de Jerusalém.

4Ele julgará entre as nações

e corrigirá muitos povos.

Estes transformarão as suas espadas

em lâminas de arados

e as suas lanças, em foices.

Nação não levantará a espada

contra nação,

nem aprenderão mais a guerra.

5Venham, ó casa de Jacó,

e andemos na luz do Senhor.

O Dia do Senhor

6Pois, tu, Senhor, abandonaste

o teu povo,

a casa de Jacó.

Porque eles se encheram

da corrupção do Oriente,

são adivinhos como os filisteus

e se associam com os filhos

dos estrangeiros.

7A terra de Israel está cheia

de prata e de ouro,

e não têm fim os seus tesouros.

Também está cheia de cavalos,

e são incontáveis

os seus carros de guerra.

8A terra de Israel também

está cheia de ídolos.

Eles adoram a obra das suas mãos,

aquilo que os seus próprios dedos

fizeram.

9Com isso, o povo se abate

e as pessoas se humilham.

Não os perdoes, ó Senhor!

10Entre no meio das rochas

e esconda-se no pó,

ante o terror do Senhor

e a glória da sua majestade.

11Os olhos arrogantes

serão abatidos,

e a soberba humana

será humilhada;

só o Senhor será exaltado

naquele dia.

12Porque o Dia do Senhor

dos Exércitos

será contra todos os orgulhosos

e arrogantes

e contra todos os que se exaltam,

para que sejam humilhados;

13contra todos os cedros do Líbano,

altos e imponentes;

e contra todos os carvalhos de Basã;

14contra todos os montes altos

e contra todas as colinas elevadas;

15contra toda torre alta

e contra toda muralha firme;

16contra todos os navios de Társis

e contra tudo o que é belo à vista.

17A arrogância das pessoas

será abatida,

e a soberba humana

será humilhada;

só o Senhor será exaltado

naquele dia.

18Os ídolos serão

totalmente destruídos.

19Então as pessoas se meterão

nas cavernas das rochas

e nos buracos da terra,

ante o terror do Senhor e

a glória da sua majestade,

quando ele se levantar

para encher a terra de espanto.

20Naquele dia, as pessoas

lançarão aos ratos

e aos morcegos

os seus ídolos de prata

e os seus ídolos de ouro,

que fizeram para adorar,

21e entrarão nas fendas das rochas

e nas cavernas dos penhascos,

para fugir do terror do Senhor

e da glória da sua majestade,

quando ele se levantar

para encher a terra de espanto.

22Afastem-se, pois, do ser humano,

que só tem vida enquanto respira.

Pois em que ele deve ser estimado?

Isaías 2NAAAbrir na Bíblia

A graça de Deus e a ingratidão de Israel

1Aleluia!

Deem graças ao Senhor,

porque ele é bom,

porque a sua misericórdia

dura para sempre.

2Quem saberá contar

os poderosos feitos do Senhor

ou anunciar todo o seu louvor?

3Bem-aventurados

os que guardam a retidão

e os que praticam a justiça

em todo tempo.

4Lembra-te de mim, Senhor,

segundo a tua bondade

para com o teu povo;

visita-me com a tua salvação,

5para que eu veja a prosperidade

dos teus escolhidos,

e me alegre com a alegria

do teu povo,

e me glorie com a tua herança.

6Pecamos, como os nossos pais;

cometemos iniquidade,

procedemos mal.

7Nossos pais, no Egito,

não entenderam

as tuas maravilhas;

não se lembraram da multidão

das tuas misericórdias

e foram rebeldes junto ao mar,

o mar Vermelho.

8Mas Deus os salvou por amor

do seu nome,

para lhes revelar o seu poder.

9Repreendeu o mar Vermelho,

e ele secou;

ele os fez passar pelos abismos,

como por um deserto.

10Salvou-os das mãos

de quem os odiava

e os resgatou do poder do inimigo.

11As águas cobriram

os seus opressores;

nem um deles escapou.

12Então creram nas suas palavras

e lhe cantaram louvor.

13Logo, porém, se esqueceram

das obras de Deus

e não esperaram

pelos seus desígnios.

14Entregaram-se à cobiça,

no deserto;

e, nos lugares áridos,

puseram Deus à prova.

15Concedeu-lhes o que pediram,

mas enviou-lhes também

uma doença terrível.

16Tiveram inveja de Moisés,

no acampamento,

e de Arão, o santo do Senhor.

17A terra se abriu, engoliu Datã,

e cobriu o grupo de Abirão.

18Um fogo se acendeu

contra o grupo deles;

as chamas devoraram os ímpios.

19Em Horebe, fizeram um bezerro

e adoraram o ídolo

de metal fundido.

20E, assim, trocaram

a glória de Deus

pela imagem de um novilho

que come capim.

21Esqueceram-se de Deus,

seu Salvador,

que, no Egito, havia feito

coisas grandiosas,

22maravilhas na terra de Cam,

tremendos feitos no mar Vermelho.

23Deus os teria exterminado,

como tinha dito,

se Moisés, seu escolhido,

não houvesse intercedido,

impedindo que o seu furor

os destruísse.

24Também desprezaram

a terra aprazível

e não deram crédito

à palavra de Deus;

25pelo contrário, murmuraram

em suas tendas

e não ouviram a voz do Senhor.

26Então lhes jurou, de mão erguida,

que os havia de arrasar no deserto;

27e também espalharia

entre as nações

a sua descendência

e os dispersaria por outras terras.

28Também se juntaram a Baal-Peor

e comeram os sacrifícios

dos ídolos mortos.

29Assim, com tais ações,

provocaram a ira do Senhor;

e a peste se espalhou entre eles.

30Então se levantou Fineias

e executou o juízo;

e a peste cessou.

31Isso lhe foi atribuído

como justiça,

de geração em geração,

para sempre.

32Depois, provocaram Deus

nas águas de Meribá,

e, por causa deles, aconteceu

uma desgraça com Moisés,

33pois foram rebeldes

ao Espírito de Deus,

e Moisés falou sem refletir.

34Não exterminaram os povos,

como o Senhor

lhes havia ordenado.

35Em vez disso, se mesclaram

com as nações

e aprenderam os seus costumes.

36Adoraram os seus ídolos,

os quais se tornaram

armadilha para eles.

37Sacrificaram seus filhos

e suas filhas aos demônios.

38Derramaram sangue inocente,

o sangue de seus filhos e filhas,

que sacrificaram

aos ídolos de Canaã;

e a terra foi contaminada

com sangue.

39Assim se contaminaram

com as suas obras

e se prostituíram nos seus feitos.

40Por isso, acendeu-se a ira

do Senhor contra o seu povo,

e ele abominou

a sua própria herança

41e os entregou

ao poder das nações;

sobre eles dominaram

os que os odiavam.

42Também os oprimiram

os seus inimigos,

sob cujo poder foram subjugados.

43Muitas vezes os libertou,

mas eles o provocaram

com os seus planos

e, na sua iniquidade,

foram abatidos.

44Mas Deus olhou para eles

quando estavam angustiados

e lhes ouviu o clamor;

45lembrou-se, a favor deles,

de sua aliança

e se compadeceu,

segundo a multidão

de suas misericórdias.

46Fez também com que deles

tivessem compaixão

todos os que os levaram cativos.

47Salva-nos, Senhor, nosso Deus,

e congrega-nos dentre as nações,

para que demos graças

ao teu santo nome

e nos gloriemos no teu louvor.

48Bendito seja o Senhor,

Deus de Israel,

de eternidade a eternidade;

e todo o povo diga: “Amém!”

Aleluia!

Salmos 106NAAAbrir na Bíblia

Deus concede vitória ao seu povo

Sl 57.7-11

Cântico. Salmo de Davi

1Firme está o meu coração, ó Deus!

Cantarei e entoarei louvores

de toda a minha alma.

2Acordem, lira e harpa!

Quero acordar o alvorecer.

3Eu te darei graças entre os povos,

ó Senhor!

Cantarei louvores a ti

entre as nações.

4Porque a tua misericórdia

se eleva acima dos céus,

e a tua fidelidade,

até as nuvens.

5Sê exaltado, ó Deus,

acima dos céus;

e em toda a terra

brilhe a tua glória.

6Para que os teus amados

sejam livres,

salva-nos com a tua mão direita

e responde-nos.

7Deus falou na sua santidade:

“Exultarei; dividirei Siquém

e medirei o vale de Sucote.

8Gileade é meu

e meu é também Manassés;

Efraim é o meu capacete;

Judá é o meu cetro.

9Moabe, porém,

é a minha bacia de lavar;

sobre Edom

atirarei a minha sandália;

sobre a Filístia jubilarei.”

10Quem me conduzirá

à cidade fortificada?

Quem me guiará até Edom?

11Não nos rejeitaste, ó Deus?

Tu não sais, ó Deus,

com os nossos exércitos!

12Presta-nos auxílio na angústia,

pois vão é o socorro humano.

13Em Deus faremos proezas,

porque ele mesmo pisará

os nossos adversários.

Salmos 108NAAAbrir na Bíblia
Sociedade Bíblica do Brasilv.4.19.0
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