Sociedade Bíblica do Brasil
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Dia 74 na Palavra

Texto(s) da Bíblia

A multiplicação de pães e peixes

Mt 14.13-21; Mc 6.30-44; Lc 9.10-17

1Depois dessas coisas, Jesus atravessou o mar da Galileia, que é o de Tiberíades. 2Uma grande multidão o seguia, porque tinham visto os sinais que ele fazia na cura dos enfermos. 3Então Jesus subiu ao monte e sentou-se ali com os seus discípulos. 4Ora, a Páscoa, festa dos judeus, estava próxima. 5Então Jesus, erguendo os olhos e vendo que uma grande multidão se aproximava, disse a Filipe:

— Onde compraremos pão para lhes dar de comer?

6Mas Jesus dizia isto para testá-lo, porque sabia o que estava para fazer. 7Filipe respondeu:

— Nem mesmo duzentos denários de pão seriam suficientes para que cada um recebesse um pedaço.

8Um dos discípulos, chamado André, irmão de Simão Pedro, disse a Jesus:

9— Aqui está um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos. Mas o que é isto para tanta gente?

10Jesus disse:

— Façam com que todos se assentem no chão.

Havia muita relva naquele lugar. Assim, os homens se assentaram, e eram quase cinco mil. 11Então Jesus pegou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os entre eles; e também igualmente os peixes, tanto quanto queriam. 12E, quando já estavam satisfeitos, Jesus disse aos seus discípulos:

— Recolham os pedaços que sobraram, para que nada se perca.

13Assim, pois, o fizeram e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobraram depois que todos tinham comido.

14Quando as pessoas viram o sinal que Jesus havia feito, disseram:

— Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo.

15Jesus ficou sabendo que estavam para vir com a intenção de fazê-lo rei à força. Então ele se retirou outra vez, sozinho, para o monte.

Jesus anda sobre o mar

Mt 14.22-33; Mc 6.45-52

16Ao final do dia, os discípulos de Jesus desceram para o mar. 17E, entrando num barco, passaram para o outro lado, rumo a Cafarnaum. Já estava escuro, e Jesus ainda não tinha ido até onde eles estavam. 18E o mar começava a ficar agitado, porque soprava um vento forte. 19Os discípulos já tinham navegado uns cinco ou seis quilômetros, quando viram Jesus andando sobre o mar, aproximando-se do barco; e ficaram com medo. 20Mas Jesus lhes disse:

— Sou eu. Não tenham medo!

21Então eles o receberam com alegria, e logo o barco chegou ao seu destino.

Jesus, o pão da vida

22No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar notou que ali havia apenas um pequeno barco e que Jesus não tinha entrado nele com os seus discípulos, tendo estes partido sozinhos. 23Entretanto, outros barquinhos de Tiberíades se aproximaram do lugar onde a multidão havia comido o pão depois que o Senhor deu graças. 24Quando aquela multidão viu que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, entraram nos barcos e partiram para Cafarnaum à procura de Jesus. 25E, tendo-o encontrado no outro lado do mar, lhe perguntaram:

— Mestre, quando o senhor chegou aqui?

26Jesus respondeu:

— Em verdade, em verdade lhes digo que vocês estão me procurando não porque viram sinais, mas porque comeram os pães e ficaram satisfeitos. 27Trabalhem, não pela comida que se estraga, mas pela que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem dará a vocês; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo.

28Então lhe perguntaram:

— Que faremos para realizar as obras de Deus?

29Jesus respondeu:

— A obra de Deus é esta: que vocês creiam naquele que ele enviou.

30Então eles disseram:

— Que sinal o senhor fará para que vejamos e creiamos no senhor? O que o senhor pode fazer? 31Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: “Deu-lhes a comer pão do céu.”

32Jesus lhes disse:

— Em verdade, em verdade lhes digo que não foi Moisés quem deu o pão do céu para vocês; quem lhes dá o verdadeiro pão do céu é meu Pai. 33Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo.

34Então lhe disseram:

— Senhor, dê-nos sempre desse pão.

35Jesus respondeu:

— Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim jamais terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede. 36Porém eu já disse que vocês não creem, embora estejam me vendo. 37Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora. 38Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, mas a vontade daquele que me enviou. 39E a vontade de quem me enviou é esta: que eu não perca nenhum de todos os que ele me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia. 40De fato, a vontade de meu Pai é que todo aquele que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.

41Então os judeus começaram a murmurar contra ele, porque tinha dito: “Eu sou o pão que desceu do céu.” 42E diziam:

— Este não é Jesus, o filho de José? Por acaso não conhecemos o pai e a mãe dele? Como é que ele agora diz: “Desci do céu”?

43Jesus respondeu:

— Não fiquem murmurando entre vocês. 44Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. 45Está escrito nos Profetas: “E todos serão ensinados por Deus.” Portanto, todo aquele que ouviu e aprendeu do Pai, esse vem a mim. 46Não que alguém tenha visto o Pai, a não ser aquele que vem de Deus; este já viu o Pai.

47— Em verdade, em verdade lhes digo: quem crê em mim tem a vida eterna. 48Eu sou o pão da vida. 49Os pais de vocês comeram o maná no deserto e morreram. 50Este é o pão que desce do céu, para que todo o que dele comer não pereça. 51Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá eternamente. E o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne.

52Então os judeus começaram a discutir entre si, dizendo:

— Como é que este pode nos dar a sua própria carne para comer?

53Jesus respondeu:

— Em verdade, em verdade lhes digo que, se vocês não comerem a carne do Filho do Homem e não beberem o seu sangue, não terão vida em vocês mesmos. 54Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. 55Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida. 56Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu permaneço nele. 57Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo por causa do Pai, também quem de mim se alimenta viverá por mim. 58Este é o pão que desceu do céu, em nada semelhante àquele que os pais de vocês comeram e, mesmo assim, morreram; quem comer este pão viverá eternamente.

59Jesus disse essas coisas quando ensinava na sinagoga de Cafarnaum.

As palavras da vida eterna

60Muitos dos seus discípulos, tendo ouvido tais palavras, disseram:

— Duro é este discurso; quem pode suportá-lo?

61Mas Jesus, sabendo por si mesmo que os seus discípulos murmuravam a respeito do que ele havia falado, disse-lhes:

— Isto escandaliza vocês? 62Que acontecerá, então, se virem o Filho do Homem subir para o lugar onde primeiro estava? 63O Espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita. As palavras que eu lhes tenho falado são espírito e são vida. 64Mas há descrentes entre vocês.

Ora, Jesus sabia, desde o princípio, quais eram os que não criam e quem iria traí-lo. 65E prosseguiu:

— Por causa disto é que falei para vocês que ninguém poderá vir a mim, se não lhe for concedido pelo Pai.

66Diante disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele. 67Então Jesus perguntou aos doze:

— Será que vocês também querem se retirar?

68Simão Pedro respondeu:

— Senhor, para quem iremos? O senhor tem as palavras da vida eterna, 69e nós temos crido e conhecido que o senhor é o Santo de Deus.

70Então Jesus lhes disse:

— Não é fato que eu escolhi vocês, os doze? Mas um de vocês é um diabo.

71Ele se referia a Judas, filho de Simão Iscariotes, porque este, sendo um dos doze, era quem o haveria de trair.

João 6NAAAbrir na Bíblia

1Jesus, no entanto, foi para o monte das Oliveiras. 2De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo se reuniu em volta dele; e Jesus, assentado, os ensinava. 3Então os escribas e fariseus trouxeram à presença dele uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar em pé no meio de todos, 4disseram a Jesus:

— Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. 5Na Lei, Moisés nos ordenou que tais mulheres sejam apedrejadas. E o senhor, o que tem a dizer?

6Eles diziam isso tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. 7Como eles insistiam na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse:

— Quem de vocês estiver sem pecado seja o primeiro a atirar uma pedra nela.

8E, inclinando-se novamente, continuou a escrever no chão. 9Mas eles, ouvindo essa resposta, foram saindo um por um, a começar pelos mais velhos até os últimos, ficando só Jesus e a mulher em pé diante dele. 10Levantando-se, Jesus perguntou a ela:

— Mulher, onde estão eles? Ninguém condenou você?

11Ela respondeu:

— Ninguém, Senhor!

Então Jesus disse:

— Também eu não a condeno; vá e não peque mais.

Jesus, a luz do mundo

12De novo, Jesus lhes falou, dizendo:

— Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.

13Então os fariseus lhe disseram:

— Você dá testemunho de si mesmo. O testemunho que você dá não é verdadeiro.

14Jesus respondeu:

— Ainda que eu dê testemunho a respeito de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim e para onde vou; mas vocês não sabem de onde venho, nem para onde vou. 15Vocês julgam segundo a carne; eu não julgo ninguém. 16E, se eu julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou só eu que julgo, mas eu e o Pai, que me enviou. 17Também na Lei de vocês está escrito que o testemunho de duas pessoas é verdadeiro. 18Eu dou testemunho de mim mesmo, e o Pai, que me enviou, também dá testemunho de mim.

19Então eles lhe perguntaram:

— Onde está o seu Pai?

Jesus respondeu:

— Vocês não conhecem a mim e não conhecem o meu Pai; se conhecessem a mim, também conheceriam o meu Pai.

20Jesus proferiu essas palavras perto da caixa de ofertas, quando ensinava no templo. Ninguém o prendeu, porque ainda não havia chegado a sua hora.

Jesus defende a sua missão e autoridade

21Outra vez Jesus lhes falou, dizendo:

— Eu vou embora, e vocês vão me procurar, mas perecerão no seu pecado. Para onde eu vou vocês não podem ir.

22Então os judeus diziam:

— Será que ele tem a intenção de se suicidar? Porque diz: “Para onde eu vou vocês não podem ir.”

23Jesus lhes disse:

— Vocês são daqui de baixo, eu sou lá de cima. Vocês são deste mundo, eu deste mundo não sou. 24Por isso, eu lhes disse que vocês morrerão em seus pecados. Porque, se não crerem que Eu Sou, vocês morrerão nos seus pecados.

25Então lhe perguntaram:

— Quem é você?

Jesus respondeu:

— O que é que eu tenho dito a vocês desde o princípio? 26Muitas coisas tenho para falar e julgar a respeito de vocês. Porém aquele que me enviou é verdadeiro, de modo que as coisas que dele ouvi, essas digo ao mundo.

27Eles não entenderam que Jesus lhes falava do Pai. 28Então Jesus disse:

— Quando vocês levantarem o Filho do Homem, então saberão que Eu Sou e que nada faço por mim mesmo; mas falo como o Pai me ensinou. 29E aquele que me enviou está comigo, não me deixou só, porque eu faço sempre o que lhe agrada.

30Quando Jesus disse isto, muitos creram nele.

A verdade liberta

31Então Jesus disse aos judeus que haviam crido nele:

— Se vocês permanecerem na minha palavra, são verdadeiramente meus discípulos, 32conhecerão a verdade, e a verdade os libertará.

33Eles responderam:

— Somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos de ninguém. Como você pode dizer que seremos livres?

34Jesus respondeu:

— Em verdade, em verdade lhes digo que todo o que comete pecado é escravo do pecado. 35O escravo não fica sempre na casa; o filho, sim, fica para sempre. 36Se, pois, o Filho os libertar, vocês serão verdadeiramente livres. 37Bem sei que vocês são descendência de Abraão; no entanto, estão querendo me matar, porque a minha palavra não está em vocês. 38Eu falo das coisas que vi junto de meu Pai; vocês, porém, fazem o que ouviram do pai de vocês.

39Então lhe disseram:

— Nosso pai é Abraão.

Mas Jesus respondeu:

— Se vocês fossem filhos de Abraão, fariam as obras que ele fez. 40Mas agora vocês estão querendo me matar, a mim que lhes falei a verdade que ouvi de Deus; Abraão não fez isso. 41Vocês fazem as obras do pai de vocês.

Eles responderam:

— Nós não somos filhos ilegítimos. Temos um pai, que é Deus.

42Jesus disse:

— Se Deus fosse, de fato, o pai de vocês, certamente me amariam, porque eu vim de Deus e aqui estou; pois não vim de mim mesmo, mas ele me enviou. 43Por que vocês não compreendem a minha linguagem? É porque vocês são incapazes de ouvir a minha palavra. 44Vocês são do diabo, que é o pai de vocês, e querem satisfazer os desejos dele. Ele foi assassino desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. 45Mas, porque eu digo a verdade, vocês não creem em mim. 46Quem de vocês me convence de pecado? Se digo a verdade, por que não creem em mim? 47Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso, vocês não me ouvem, porque não são de Deus.

Jesus e Abraão

48Os judeus disseram a Jesus:

— Será que não temos razão em dizer que você é samaritano e tem demônio?

49Jesus respondeu:

— Eu não tenho demônio; pelo contrário, honro o meu Pai, mas vocês me desonram. 50Eu não procuro a minha própria glória; há quem a busque e julgue. 51Em verdade, em verdade lhes digo que, se alguém guardar a minha palavra, não verá a morte eternamente.

52Então os judeus disseram:

— Agora estamos certos de que você tem demônio. Abraão morreu, e também os profetas, e você diz: “Se alguém guardar a minha palavra, não provará a morte eternamente.” 53Você não está querendo dizer que é maior do que Abraão, o nosso pai, que morreu? Também os profetas morreram. Quem você pensa que é?

54Jesus respondeu:

— Se eu glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada. Quem me glorifica é o meu Pai, o qual vocês dizem que é o Deus de vocês. 55Entretanto, vocês não o conhecem; eu, porém, o conheço. Se eu disser que não o conheço, serei como vocês: mentiroso; mas eu o conheço e guardo a sua palavra. 56Abraão, o pai de vocês, alegrou-se por ver o meu dia; e ele viu esse dia e ficou alegre.

57Então os judeus lhe perguntaram:

— Você não tem nem cinquenta anos e viu Abraão?

58Jesus respondeu:

— Em verdade, em verdade lhes digo que, antes que Abraão existisse, Eu Sou.

59Então pegaram pedras para atirar nele, mas Jesus se ocultou e saiu do templo.

João 8NAAAbrir na Bíblia

Salomão oferece sacrifícios em Gibeão

1Rs 3.3-4

1Salomão, filho de Davi, fortaleceu-se no seu reino, e o Senhor, seu Deus, estava com ele e muito o engrandeceu. 2Salomão falou a todo o Israel, aos capitães de mil e aos de cem, aos juízes e a todos os chefes em todo o Israel, cabeças de famílias. 3E foi com toda a congregação ao lugar alto que estava em Gibeão, porque ali estava a tenda do encontro de Deus, que Moisés, servo do Senhor, tinha feito no deserto. 4Quanto à arca de Deus, Davi a tinha trazido de Quiriate-Jearim para o lugar que lhe havia preparado, porque tinha armado uma tenda para a arca em Jerusalém. 5Mas o altar de bronze que havia sido feito por Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, estava ali diante do tabernáculo do Senhor; e Salomão e a congregação consultaram o Senhor. 6Salomão ofereceu ali sacrifícios diante do Senhor, sobre o altar de bronze que estava na tenda do encontro; e ofereceu sobre ele mil holocaustos.

Salomão pede a Deus sabedoria

1Rs 3.5-15

7Naquela mesma noite, Deus apareceu a Salomão e lhe disse:

— Peça o que você quer que eu lhe dê.

8Salomão respondeu:

— Foste muito bondoso com Davi, meu pai, e me fizeste reinar em seu lugar. 9E agora, ó Senhor Deus, cumpra-se a tua promessa feita a Davi, meu pai; porque tu me constituíste rei sobre um povo numeroso como o pó da terra. 10Dá-me, agora, sabedoria e conhecimento, para que eu saiba conduzir-me à frente deste povo; pois quem seria capaz de governar este grande povo?

11Deus disse a Salomão:

— Visto que foi este o desejo do seu coração, e você não pediu riquezas, bens ou honras, nem a morte dos seus inimigos, nem tampouco pediu longevidade, mas sabedoria e conhecimento para poder governar o meu povo, sobre o qual o constituí rei, 12sabedoria e conhecimento lhe serão dados. E lhe darei também riquezas, bens e honras, como nenhum rei antes de você teve, nem nenhum rei depois de você terá.

13Salomão voltou para Jerusalém, da sua ida ao lugar alto que ficava em Gibeão, de diante da tenda do encontro; e reinou sobre Israel.

As riquezas de Salomão

1Rs 10.26-29

14Salomão ajuntou carros de guerra e cavaleiros. Tinha mil e quatrocentos carros de guerra e doze mil cavaleiros, que colocou nas cidades onde mantinha os carros, deixando uma parte junto ao rei, em Jerusalém. 15O rei fez com que, em Jerusalém, a prata e o ouro fossem tão comuns como as pedras, e os cedros fossem tão numerosos como os sicômoros que estão na Sefelá. 16Os cavalos de Salomão vinham do Egito e da Cilícia, e comerciantes do rei os importavam da Cilícia por certo preço. 17Importava-se do Egito um carro de guerra por seiscentas moedas de prata e um cavalo, por cento e cinquenta; nas mesmas condições, as caravanas os traziam e os exportavam para todos os reis dos heteus e para os reis da Síria.

2Crônicas 1NAAAbrir na Bíblia

As demais atividades de Salomão

1Rs 9.10-28

1Ao fim de vinte anos, Salomão havia terminado a Casa do Senhor e o seu próprio palácio. 2Ele também reconstruiu as cidades que Hirão lhe tinha dado e fez habitar nelas os filhos de Israel.

3Depois Salomão foi a Hamate-Zobá e a conquistou. 4Também reconstruiu Tadmor, no deserto, e todas as cidades-armazéns em Hamate. 5Reconstruiu também Bete-Horom-de-Cima e Bete-Horom-de-Baixo, cidades fortificadas com muralhas, portões e ferrolhos, 6e também Baalate, e todas as cidades-armazéns que Salomão tinha, todas as cidades para os carros de guerra, as cidades para os cavaleiros e tudo o que desejou enfim construir em Jerusalém, no Líbano e em toda a terra do seu domínio.

7Quanto a todo o povo que restou dos heteus, amorreus, ferezeus, heveus e jebuseus e que não eram de Israel, 8e aos seus filhos, que restaram depois deles na terra, os quais os filhos de Israel não puderam destruir totalmente, esses Salomão reduziu à condição de trabalhadores forçados, até hoje. 9Mas Salomão não obrigou nenhum israelita a trabalhar para ele como escravo. Os israelitas eram homens de guerra, seus comandantes, chefes dos seus carros de guerra e dos seus cavaleiros. 10Estes eram os principais oficiais que o rei Salomão tinha, em número de duzentos e cinquenta, que presidiam sobre o povo.

11Salomão trouxe a filha de Faraó da Cidade de Davi para o palácio que ele havia construído para ela, pois disse:

— Minha esposa não morará no palácio de Davi, rei de Israel, porque os lugares em que entrou a arca do Senhor são santos.

12Então Salomão ofereceu holocaustos ao Senhor, sobre o altar que havia edificado ao Senhor diante do pórtico, 13e isto segundo o dever de cada dia, conforme o preceito de Moisés, nos sábados, nas Festas da Lua Nova, e nas festas fixas, três vezes por ano: na Festa dos Pães sem Fermento, na Festa das Semanas e na Festa dos Tabernáculos.

14Também, conforme a ordem de Davi, seu pai, dispôs os turnos dos sacerdotes nos seus ministérios. Também dispôs os turnos dos levitas para os seus cargos, para louvarem a Deus e servirem diante dos sacerdotes, segundo o dever de cada dia, e os porteiros pelos seus turnos a cada porta. Porque esta era a ordem de Davi, o homem de Deus. 15Não se desviaram do que o rei havia ordenado aos sacerdotes e levitas, em coisa nenhuma, nem no que se refere aos tesouros. 16Assim foi executada toda a obra de Salomão, desde o dia em que foram lançados os alicerces da Casa do Senhor até o término da construção. E assim foi concluída a Casa do Senhor.

17Depois Salomão foi a Eziom-Geber e a Elate, à praia do mar, na terra de Edom. 18Por meio de seus servos, Hirão enviou navios e marinheiros conhecedores do mar. Eles foram com os servos de Salomão a Ofir e de lá trouxeram mais de quinze toneladas de ouro, que entregaram ao rei Salomão.

2Crônicas 8NAAAbrir na Bíblia

1Sentença pronunciada pelo Senhor contra Israel, por meio de Malaquias.

O amor do Senhor por Jacó

2O Senhor diz:

— Eu sempre os amei.

Mas vocês perguntam:

— Como é que nos amaste?

E o Senhor responde:

— Esaú era irmão de Jacó, mas eu amei Jacó 3e desprezei Esaú. Fiz dos montes de Edom uma desolação e dei a sua herança aos chacais do deserto.

4Se Edom disser: “Fomos destruídos, mas vamos reconstruir o que está em ruínas”, o Senhor dos Exércitos responderá: “Eles podem até reconstruir, mas eu vou derrubar outra vez. E a terra deles será chamada de ‘Terra Da Maldade’ e ‘Povo Contra Quem O Senhor Está Irado Para Sempre’.”

5Vocês verão isso com os seus olhos e dirão:

— O Senhor é grande também fora das fronteiras de Israel.

O Senhor reprova os sacerdotes

6— O filho honra o pai, e o servo respeita o seu senhor. Se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o respeito para comigo? Eu, o Senhor dos Exércitos, pergunto isso a vocês, sacerdotes que desprezam o meu nome. Mas vocês perguntam: “Como desprezamos o teu nome?” 7Vocês oferecem pão impuro sobre o meu altar e ainda perguntam: “Em que te havemos profanado?” Nisso de pensarem que a mesa do Senhor pode ser desprezada. 8Quando vocês oferecem em sacrifício um animal cego, será que isso não está errado? E, quando trazem um animal coxo ou doente, será que isso não está errado? Ora, experimentem oferecer um animal desses ao seu governador! Será que ele se agradará de vocês ou será favorável a vocês? — diz o Senhor dos Exércitos.

9— E agora, sacerdotes, supliquem o favor de Deus, para que nos conceda a sua graça. Mas, com tais ofertas nas mãos, será que ele será favorável a vocês? — diz o Senhor dos Exércitos. 10Quem dera houvesse entre vocês alguém que fechasse as portas do templo, para que não acendessem em vão o fogo do meu altar! Eu não tenho prazer em vocês, diz o Senhor dos Exércitos, nem aceitarei as suas ofertas. 11Mas, desde o nascente do sol até o poente, é grande o meu nome entre as nações. Em todos os lugares lhe é queimado incenso e são trazidas ofertas puras, porque é grande o meu nome entre as nações, diz o Senhor dos Exércitos. 12Mas vocês estão profanando o meu nome, quando pensam que a mesa do Senhor é impura, e que a comida que é oferecida sobre ela pode ser desprezada. 13E vocês dizem ainda: “Que canseira!” E torcem o nariz para isso, diz o Senhor dos Exércitos. Oferecem animais roubados, coxos ou doentes. Vocês acham que eu vou aceitar isso? — diz o Senhor. 14Maldito seja o enganador, que, tendo um animal sadio no seu rebanho, promete e oferece ao Senhor um defeituoso! Porque eu sou grande Rei, diz o Senhor dos Exércitos, e o meu nome é terrível entre as nações.

Malaquias 1NAAAbrir na Bíblia

O sol da justiça e seu precursor

1— Pois eis que vem o dia, queimando como fornalha. Todos os soberbos e todos os que praticam o mal serão como a palha; o dia que vem os queimará, diz o Senhor dos Exércitos, de modo que não lhes deixará nem raiz nem ramo. 2Mas para vocês que temem o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas. Vocês sairão e saltarão como bezerros soltos da estrebaria. 3Vocês pisarão os ímpios, pois eles se farão cinzas debaixo das plantas dos pés de vocês, naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos Exércitos.

4— Lembrem-se da Lei de Moisés, meu servo, a qual lhe prescrevi em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e juízos.

5— Eis que eu lhes enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor. 6Ele converterá o coração dos pais aos seus filhos e o coração dos filhos aos seus pais, para que eu não venha e castigue a terra com maldição.

Malaquias 4NAAAbrir na Bíblia

Livro III

Salmos 73—89

O problema da prosperidade dos maus

Salmo de Asafe

1De fato, Deus é bom

para com Israel,

para com os de coração limpo.

2Quanto a mim, porém,

quase me resvalaram os pés;

pouco faltou para que

se desviassem os meus passos.

3Pois eu invejava os arrogantes,

ao ver a prosperidade dos maus.

4Para eles não há preocupações,

o seu corpo é forte e sadio.

5Não partilham

das canseiras dos mortais,

nem são afligidos

como os outros.

6Por isso, a soberba os cinge

como um colar,

e a violência os envolve

como um manto.

7Os olhos saltam-lhes

de tanta gordura;

do coração deles brotam fantasias.

8Zombam e falam com maldade;

falam da opressão com arrogância.

9Abrem a boca para falar

contra os céus,

e a língua deles percorre a terra.

10Por isso, o seu povo

se volta para eles

e os tem por fonte

da qual bebe com avidez.

11Eles dizem:

“Como Deus ficará sabendo?

Por acaso o Altíssimo

tem algum conhecimento?”

12Eis que estes são os ímpios;

e, sempre tranquilos,

aumentam as suas riquezas.

13Com certeza foi inútil

conservar puro o meu coração

e lavar as minhas mãos

na inocência.

14Pois o dia inteiro sou afligido

e cada manhã sou castigado.

15Se eu tivesse pensado

em falar tais palavras,

já aí teria traído a geração

de teus filhos, ó Deus.

16Em só refletir

para compreender isso,

achei que a tarefa era

pesada demais para mim;

17até que entrei

no santuário de Deus

e descobri qual seria o fim deles.

18Tu certamente os pões

em lugares escorregadios

e os fazes cair na destruição.

19Como são destruídos

num instante!

São totalmente aniquilados

de terror!

20Como acontece com o sonho,

quando alguém acorda,

assim, ó Senhor, ao despertares,

desprezarás a imagem deles.

21Quando o meu coração

estava cheio de amargura

e o meu íntimo se comoveu,

22eu estava embrutecido

e sem entendimento;

era como um animal diante de ti.

23No entanto,

estou sempre contigo,

tu me seguras

pela minha mão direita.

24Tu me guias com o teu conselho

e depois me recebes na glória.

25Quem tenho eu no céu

além de ti?

E quem poderia eu querer

na terra além de ti?

26Ainda que a minha carne

e o meu coração desfaleçam,

Deus é a fortaleza do meu coração

e a minha herança para sempre.

27Os que se afastam de ti

certamente perecerão;

tu destróis todos os que são infiéis

para contigo.

28Quanto a mim,

bom é estar perto de Deus;

faço do Senhor Deus o meu refúgio,

para proclamar todas as suas obras.

Salmos 73NAAAbrir na Bíblia
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