Sociedade Bíblica do Brasil
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Plano de leitura da Bíblia – dia 137

Texto(s) da Bíblia

Paulo apresenta a sua defesa

10Quando o governador fez sinal para que Paulo falasse, ele disse:

— Sabendo que há muitos anos o senhor é juiz desta nação, sinto-me à vontade para me defender. 11O senhor mesmo pode verificar que não se passaram mais de doze dias desde que fui a Jerusalém para adorar a Deus; 12e que não me acharam no templo discutindo com ninguém, nem agitando o povo, fosse nas sinagogas ou na cidade; 13nem podem provar diante do senhor as acusações que agora fazem contra mim. 14Porém confesso ao senhor que, segundo o Caminho, a que chamam seita, assim eu sirvo ao Deus de nossos pais, acreditando em todas as coisas que concordam com a lei e os escritos dos profetas, 15tendo esperança em Deus, como também estes a têm, de que haverá ressurreição, tanto de justos como de injustos. 16Por isso, também me esforço por ter sempre uma consciência pura diante de Deus e dos homens.

17— Depois de anos, vim trazer donativos para o meu povo e também fazer ofertas, 18e foi nesta prática que alguns judeus da província da Ásia me encontraram já purificado no templo, sem ajuntamento de povo e sem tumulto, 19os quais deviam comparecer diante do senhor e fazer as acusações, se tivessem alguma coisa contra mim. 20Ou então que estes homens que estão aqui digam que crime acharam em mim, por ocasião do meu comparecimento diante do Sinédrio, 21salvo estas palavras que clamei, estando entre eles: “Hoje estou sendo julgado por vocês por causa da ressurreição dos mortos.”

22Então Félix, conhecendo mais acuradamente as coisas relacionadas com o Caminho, adiou a causa, dizendo:

— Quando chegar o comandante Lísias, tomarei uma decisão a respeito do caso de vocês.

23E ordenou ao centurião que conservasse Paulo na prisão, tratando-o com tolerância e não impedindo que os seus próprios o servissem.

Paulo diante de Félix e Drusila

24Passados alguns dias, Félix veio com Drusila, sua mulher, que era judia. Mandou chamar Paulo e passou a ouvi-lo a respeito da fé em Cristo Jesus. 25Quando Paulo começou a falar sobre a justiça, o domínio próprio e o Juízo vindouro, Félix ficou amedrontado e disse:

— Por agora, você pode retirar-se, e, quando eu tiver oportunidade, mandarei chamá-lo.

26Ao mesmo tempo, esperava que Paulo lhe desse dinheiro. Por isso, chamando-o mais frequentemente, conversava com ele.

27Dois anos mais tarde, Félix teve por sucessor Pórcio Festo. E, como Félix queria assegurar o apoio dos judeus, manteve Paulo encarcerado.

Atos 24:10-27NAAAbrir na Bíblia

Esposas para os benjamitas

1Ora, os homens de Israel tinham feito um juramento em Mispa, dizendo:

— Nenhum de nós dará sua filha em casamento aos benjamitas.

2O povo foi a Betel, e ali ficaram até a tarde diante de Deus, levantaram a voz e choraram amargamente. 3Disseram:

— Ah! Senhor, Deus de Israel, por que aconteceu isto em Israel? Por que hoje falta uma tribo?

4No dia seguinte, o povo, pela manhã, se levantou e edificou ali um altar. E apresentaram holocaustos e ofertas pacíficas. 5E os filhos de Israel perguntaram:

— Quem de todas as tribos de Israel não compareceu à assembleia do Senhor?

Porque tinham feito um juramento solene: quem não comparecesse à presença do Senhor em Mispa seria morto. 6Os filhos de Israel tiveram compaixão de seus irmãos da tribo de Benjamim e disseram:

— Hoje foi eliminada uma das tribos de Israel. 7Como obteremos mulheres para os restantes deles, pois juramos, pelo Senhor, que não lhes daríamos em casamento nenhuma de nossas filhas?

8E perguntaram:

— Há alguma das tribos de Israel que não tenha comparecido à presença do Senhor em Mispa?

E eis que ninguém de Jabes-Gileade tinha ido ao acampamento, à assembleia. 9Quando contaram o povo, eis que nenhum dos moradores de Jabes-Gileade estava ali. 10Por isso, a congregação mandou para lá doze mil homens dos mais valentes e lhes ordenou, dizendo:

— Vão e matem os moradores de Jabes-Gileade a fio de espada, tanto homens como mulheres e crianças. 11É isto que vocês devem fazer: Matem todos os homens, bem como todas as mulheres que não forem virgens.

12E acharam entre os moradores de Jabes-Gileade quatrocentas moças virgens, que nunca haviam tido relações com homem algum; e as trouxeram ao acampamento, em Siló, que fica na terra de Canaã. 13Então toda a congregação enviou mensageiros aos filhos de Benjamim que estavam na rocha de Rimom, e lhes fizeram uma proposta de paz. 14Foi nesse tempo que os benjamitas voltaram e receberam aquelas mulheres de Jabes-Gileade que tinham sido conservadas com vida. Porém não havia uma para cada um deles. 15Então o povo teve compaixão de Benjamim, porque o Senhor tinha aberto uma brecha nas tribos de Israel.

16Os anciãos da congregação disseram:

— Como obteremos mulheres para os que sobraram, visto que as mulheres dos benjamitas foram exterminadas?

17Disseram mais:

— Deve haver uma herança para os benjamitas que sobraram, pois nenhuma tribo de Israel deve ser destruída. 18Porém nós não podemos dar a eles as nossas filhas em casamento, porque os filhos de Israel juraram, dizendo: “Maldito o que der mulher aos benjamitas.”

19Então disseram:

— Eis que, de ano em ano, há uma solenidade do Senhor em Siló.

Siló fica ao norte de Betel, do lado do nascente do sol, pelo caminho que vai de Betel a Siquém, e ao sul de Lebona.

20Então deram uma ordem aos filhos de Benjamim, dizendo:

— Vão e se escondam nas vinhas. 21Fiquem vigiando. Quando as moças de Siló saírem a dançar em rodas, saiam das vinhas, e cada um agarre uma mulher para si. E então voltem para a terra de Benjamim. 22Quando os pais ou os irmãos delas vierem se queixar a nós, diremos: “Tenham pena deles por amor de nós, pois, na guerra contra Jabes-Gileade, não conseguimos mulheres para todos eles. E vocês não as deram a eles, pois neste caso seriam culpados de quebrar o juramento.”

23Assim fizeram os filhos de Benjamim. E dentre as moças que saíram para dançar eles tomaram para si mulheres, conforme o número deles. Depois voltaram para a sua herança, reedificaram as cidades e habitaram nelas. 24Então os filhos de Israel também partiram dali, cada um para a sua tribo, para a sua família e para a sua herança.

25Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais certo.

Juízes 21NAAAbrir na Bíblia

Deus é o nosso refúgio e fortaleza

Ao mestre de canto. Dos filhos de Corá. Em voz de soprano. Cântico

1Deus é o nosso refúgio

e fortaleza,

socorro bem presente

nas tribulações.

2Portanto, não temeremos,

ainda que a terra se transtorne

e os montes se abalem

no seio dos mares;

3ainda que as águas

tumultuem e espumejem

e na sua fúria

os montes estremeçam.

4Há um rio, cujas correntes

alegram a cidade de Deus,

o santuário das moradas

do Altíssimo.

5Deus está no meio dela;

jamais será abalada.

Deus a ajudará

desde o romper da manhã.

6Bramam nações,

reinos se abalam.

Deus faz ouvir a sua voz,

e a terra se dissolve.

7O Senhor dos Exércitos

está conosco;

o Deus de Jacó é o nosso refúgio.

8Venham contemplar

as obras do Senhor,

que tem feito desolações na terra.

9Ele faz cessar as guerras

até os confins do mundo,

quebra o arco e despedaça a lança;

queima os carros no fogo.

10Aquietem-se e saibam

que eu sou Deus;

sou exaltado entre as nações,

sou exaltado na terra.

11O Senhor dos Exércitos

está conosco;

o Deus de Jacó é o nosso refúgio.

Salmos 46NAAAbrir na Bíblia
Sociedade Bíblica do Brasilv.4.19.0
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