Sociedade Bíblica do Brasil
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Dia 71 na Palavra

Texto(s) da Bíblia

Paulo continua a sua defesa

1Eu gostaria que vocês me suportassem um pouco mais na minha loucura. Portanto, suportem-me. 2Tenho zelo por vocês com um zelo que vem de Deus, pois eu preparei vocês para apresentá-los como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. 3Temo que, assim como a serpente, com a sua astúcia, enganou Eva, assim também a mente de vocês seja corrompida e se afaste da simplicidade e pureza devidas a Cristo. 4Pois, se vem alguém que prega outro Jesus, diferente daquele que nós pregamos, ou se vocês aceitam um espírito diferente daquele que já receberam ou um evangelho diferente do que já aceitaram, vocês toleram isso muito bem. 5Porque suponho em nada ter sido inferior a esses “superapóstolos”. 6E, embora seja fraco no falar, não o sou no conhecimento. Em tudo e por todos os modos temos manifestado isto a vocês.

7Será que cometi algum pecado pelo fato de viver humildemente, para que vocês fossem exaltados, visto que lhes anunciei o evangelho de Deus sem cobrar nada? 8Tirei de outras igrejas, recebendo salário, para poder servir a vocês. 9E, estando entre vocês, ao passar privações, não me fiz pesado a ninguém; pois os irmãos, quando vieram da Macedônia, supriram o que me faltava. Em tudo, me guardei e me guardarei de ser pesado a vocês. 10Pela verdade de Cristo que está em mim, garanto que esta glória não me será tirada nas regiões da Acaia. 11Por quê? Será que é porque não amo vocês? Deus o sabe.

12Mas o que faço, isso continuarei a fazer, para não dar oportunidade àqueles que a buscam com o objetivo de serem considerados iguais a nós, naquilo em que se gloriam. 13Porque esses tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo. 14E não é de admirar, porque o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz. 15Portanto, não deveria surpreender que os seus próprios ministros se disfarcem em ministros de justiça. O fim deles será conforme as suas obras.

Os sofrimentos de Paulo por amor do evangelho

16Outra vez digo: ninguém pense que estou louco. Mas, se vocês pensam que sim, recebam-me como um louco, para que também eu me glorie por um instante. 17O que falo nesta confiança de gloriar-me, não o falo segundo o Senhor, mas como por loucura. 18E, visto que muitos se gloriam segundo a carne, também eu me gloriarei. 19Porque, sendo tão sábios, de boa vontade vocês toleram os loucos. 20Vocês toleram quem os escravize, quem os explore, quem os engane, quem se exalte, quem lhes dê bofetadas no rosto. 21Para minha vergonha, confesso que fomos fracos demais para isso!

Mas, naquilo em que outros têm ousadia — e volto a falar como se fosse louco — também eu a tenho. 22São hebreus? Eu também! São israelitas? Eu também! São da descendência de Abraão? Eu também! 23São ministros de Cristo? Falando como se estivesse fora de mim, afirmo que sou ainda mais: em trabalhos, muito mais; em prisões, muito mais; em açoites, sem medida; em perigos de morte, muitas vezes. 24Cinco vezes recebi dos judeus quarenta açoites menos um. 25Três vezes fui açoitado com varas. Uma vez fui apedrejado. Três vezes naufraguei. Fiquei uma noite e um dia boiando em alto mar. 26Em viagens, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de assaltantes, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; 27em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez. 28Além das coisas exteriores, ainda pesa sobre mim diariamente a preocupação com todas as igrejas. 29Quem enfraquece, que eu também não enfraqueça? Quem se escandaliza, que eu não fique indignado?

30Se tenho de me gloriar, vou me gloriar no que diz respeito à minha fraqueza. 31O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é bendito para sempre, sabe que não minto. 32Em Damasco, o governador nomeado pelo rei Aretas montou guarda na cidade dos damascenos, para me prender, 33mas, num grande cesto, me desceram por uma janela da muralha, e assim me livrei das mãos dele.

2Coríntios 11NAAAbrir na Bíblia

Conselhos finais

1Esta é a terceira vez que vou visitá-los. Por boca de duas ou três testemunhas, toda questão será decidida. 2Já o disse anteriormente e digo de novo, como fiz quando estive presente pela segunda vez. Mas, agora, estando ausente, digo aos que, no passado, pecaram e a todos os demais: se eu for outra vez, não os pouparei, 3visto que vocês buscam provas de que Cristo fala em mim. Ele não é fraco quando trata com vocês; pelo contrário, é poderoso entre vocês. 4Porque, de fato, foi crucificado em fraqueza, mas vive pelo poder de Deus. Porque nós também somos fracos nele, mas viveremos com ele, pelo poder de Deus, para o bem de vocês.

5Examinem-se para ver se realmente estão na fé; provem a si mesmos. Ou não reconhecem que Jesus Cristo está em vocês? A não ser que já tenham sido reprovados. 6Mas espero que reconheçam que nós não fomos reprovados. 7Estamos orando a Deus para que vocês não façam mal algum, não para que, simplesmente, pareça que nós fomos aprovados, mas que vocês façam o bem, mesmo que pareça que nós fomos reprovados. 8Porque nada podemos contra a verdade, senão a favor da verdade. 9Porque nos alegramos quando nós estamos fracos e vocês estão fortes; e a nossa oração é esta: que vocês sejam aperfeiçoados. 10Portanto, escrevo estas coisas, estando ausente, para que, estando presente, não venha a usar de rigor segundo a autoridade que o Senhor me deu para edificação e não para destruição.

Saudações

11Quanto ao mais, irmãos, adeus! Procurem aperfeiçoar-se, consolem uns aos outros, tenham o mesmo modo de pensar, vivam em paz. E o Deus de amor e de paz estará com vocês. 12Saúdem uns aos outros com um beijo santo. Todos os santos mandam saudações.

Bênção

13A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês.

2Coríntios 13NAAAbrir na Bíblia

A derrota de Israel e a morte de Saul

1Sm 31.1-7

1Os filisteus lutaram contra Israel. E os homens de Israel, fugindo da presença dos filisteus, caíram mortos no monte Gilboa. 2Os filisteus perseguiram Saul e seus filhos e mataram Jônatas, Abinadabe e Malquisua, filhos de Saul. 3A batalha se intensificou contra Saul. Os flecheiros o avistaram e ele foi ferido gravemente. 4Então Saul disse ao seu escudeiro:

— Arranque a sua espada e atravesse-me com ela, para que não venham esses incircuncisos e zombem de mim.

Mas o seu escudeiro não quis fazer isso, porque estava com muito medo. Então Saul pegou a sua própria espada e se lançou sobre ela. 5Quando o escudeiro viu que Saul estava morto, também se lançou sobre a espada e morreu com ele. 6E assim morreram Saul e os seus três filhos; e toda a sua casa morreu juntamente com ele.

7Quando os homens de Israel que estavam no vale viram que o exército de Israel fugiu e que Saul e seus filhos estavam mortos, abandonaram as cidades e fugiram. E vieram os filisteus e habitaram nelas.

O sepultamento de Saul

1Sm 31.8-13

8E aconteceu que no dia seguinte, quando os filisteus foram tirar os despojos dos mortos, encontraram Saul e os seus filhos caídos no monte Gilboa. 9Despojaram os mortos, pegaram a cabeça de Saul e as suas armas e enviaram mensageiros pela terra dos filisteus, ao redor, para levar as boas-novas a seus ídolos e ao povo. 10Puseram as armas de Saul no templo de seu deus, e a sua cabeça afixaram no templo de Dagom. 11Quando todos os moradores de Jabes-Gileade ouviram tudo o que os filisteus haviam feito com Saul, 12todos os homens valentes se levantaram, pegaram o corpo de Saul e os corpos dos filhos e os trouxeram a Jabes. Depois sepultaram os ossos deles debaixo de um arvoredo, em Jabes. E jejuaram sete dias.

13Assim, Saul morreu por causa da transgressão cometida contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor, que ele não tinha guardado; e também porque consultou uma médium 14e não o Senhor, que, por isso, o matou e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé.

1Crônicas 10NAAAbrir na Bíblia

Os levitas designados para levarem a arca

1Davi fez também casas para si mesmo, na Cidade de Davi, e preparou um lugar para a arca de Deus e lhe armou uma tenda. 2Então ele disse:

— Ninguém pode levar a arca de Deus, a não ser os levitas, porque o Senhor os escolheu para levarem a arca do Senhor e o servirem para sempre.

3Davi reuniu todo o Israel em Jerusalém, para trazer a arca do Senhor para o lugar que ele havia preparado para ela. 4Davi reuniu os filhos de Arão e os levitas. 5Dos filhos de Coate veio Uriel, o chefe, e seus irmãos, cento e vinte; 6dos filhos de Merari veio Asaías, o chefe, e seus irmãos, duzentos e vinte; 7dos filhos de Gérson veio Joel, o chefe, e seus irmãos, cento e trinta; 8dos filhos de Elisafã veio Semaías, o chefe, e seus irmãos, duzentos; 9dos filhos de Hebrom veio Eliel, o chefe, e seus irmãos, oitenta; 10dos filhos de Uziel veio Aminadabe, o chefe, e seus irmãos, cento e doze.

11Davi chamou os sacerdotes Zadoque e Abiatar e os levitas Uriel, Asaías, Joel, Semaías, Eliel e Aminadabe 12e lhes disse:

— Vocês são os chefes das famílias dos levitas. Santifiquem a si mesmos e aos seus irmãos, para que possam trazer a arca do Senhor, Deus de Israel, ao lugar que preparei para ela. 13Pois, visto que vocês não a carregaram na primeira vez, o Senhor, nosso Deus, irrompeu contra nós, porque não o buscamos, segundo nos tinha sido ordenado.

14Então os sacerdotes e os levitas se santificaram, para trazer a arca do Senhor, Deus de Israel. 15Os filhos dos levitas trouxeram a arca de Deus sobre os ombros pelos cabos, como Moisés havia ordenado, segundo a palavra do Senhor.

Músicos são designados para o culto

16Davi ordenou aos chefes dos levitas que constituíssem os seus irmãos, os cantores, para que, acompanhados por instrumentos musicais, liras, harpas e címbalos, se fizessem ouvir, levantando a voz com alegria. 17Assim, os levitas designaram Hemã, filho de Joel; e dos irmãos dele, Asafe, filho de Berequias; e dos filhos de Merari, irmãos deles, Etã, filho de Cusaías. 18E com eles os seus irmãos da segunda ordem: Zacarias, Bene, Jaaziel, Semiramote, Jeiel, Uni, Eliabe, Benaia, Maaseias, Matitias, Elifeleu e Micneias e os porteiros Obede-Edom e Jeiel. 19Assim, os cantores Hemã, Asafe e Etã se faziam ouvir com címbalos de bronze; 20Zacarias, Aziel, Semiramote, Jeiel, Uni, Eliabe, Maaseias e Benaia, com liras, em voz de soprano; 21Matitias, Elifeleu, Micneias, Obede-Edom, Jeiel e Azazias, com harpas, em voz de baixo, para conduzir o canto. 22Quenanias, chefe dos levitas músicos, tinha o encargo de dirigir o canto, porque era perito nisso. 23Berequias e Elcana eram porteiros da arca. 24Sebanias, Josafá, Natanael, Amasai, Zacarias, Benaia e Eliézer, os sacerdotes, tocavam as trombetas diante da arca de Deus; Obede-Edom e Jeías eram porteiros da arca.

A arca é levada para Jerusalém

2Sm 6.12-19

25Davi, os anciãos de Israel e os capitães de milhares foram, com alegria, buscar a arca da aliança do Senhor na casa de Obede-Edom. 26E visto que Deus ajudou os levitas que levavam a arca da aliança do Senhor, ofereceram em sacrifício sete novilhos e sete carneiros. 27Davi estava vestido com um manto de linho fino, bem como todos os levitas que levavam a arca, os cantores e Quenanias, chefe dos que levavam a arca e dos cantores; Davi vestia também uma estola sacerdotal de linho. 28Assim, todo o Israel levou a arca da aliança do Senhor, com júbilo e ao som de clarins, trombetas e címbalos, fazendo ressoar harpas e liras.

Mical despreza a Davi

2Sm 6.16,20-22

29Quando a arca da aliança do Senhor estava entrando na Cidade de Davi, Mical, filha de Saul, olhou pela janela. E, ao ver o rei Davi dançando e se alegrando, ela o desprezou em seu coração.

1Crônicas 15NAAAbrir na Bíblia

1Palavra do Senhor que veio a Sofonias, filho de Cusi, filho de Gedalias, filho de Amarias, filho de Ezequias, nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judá.

Ameaças contra Judá e Jerusalém

2“Certamente consumirei

todas as coisas

sobre a face da terra”,

diz o Senhor.

3“Consumirei as pessoas

e os animais,

consumirei as aves do céu,

os peixes do mar,

e as ofensas com os ímpios.

E exterminarei os seres humanos

da face da terra”,

diz o Senhor.

4“Estenderei a mão contra Judá

e contra todos os moradores

de Jerusalém.

Exterminarei deste lugar

o resto de Baal

e a lembrança

dos ministros dos ídolos

e seus sacerdotes.

5Exterminarei os que

sobre os terraços adoram

o exército do céu

e os que adoram o Senhor

e juram por ele

e também por Milcom.

6Farei desaparecer também

os que deixam de seguir o Senhor

e os que não buscam o Senhor,

nem perguntam por ele.”

O dia da ira do Senhor

7“Calem-se diante

do Senhor Deus,

porque o Dia do Senhor está perto.

O Senhor preparou o sacrifício

e santificou os seus convidados.

8No dia do sacrifício do Senhor,

hei de castigar as autoridades,

e os filhos do rei,

e todos os que se vestem

como estrangeiros.

9Castigarei também, naquele dia,

todos aqueles que sobem

o pedestal dos ídolos

e enchem de violência e engano

a casa dos seus senhores.”

10“Naquele dia”,

diz o Senhor,

“se ouvirá um grito

desde o Portão dos Peixes,

e um uivo desde a parte nova da cidade,

e grande lamento desde as colinas.

11Lamentem, moradores

da cidade baixa,

porque todos os comerciantes

serão mortos

e todos os que pesam prata

serão destruídos.

12Naquele tempo, vasculharei

Jerusalém com lanternas

e castigarei aqueles

que estão apegados

à borra do vinho

e dizem no seu coração:

‘O Senhor não faz bem

nem faz mal.’

13Por isso, os bens deles

serão saqueados,

e as suas casas serão destruídas.

Eles construirão casas,

mas não habitarão nelas;

plantarão vinhas,

mas não beberão o vinho.”

14“Está perto

o grande Dia do Senhor;

está perto

e vem chegando depressa.

Atenção!

O Dia do Senhor é amargo,

e nele clamarão até os poderosos.

15Aquele dia será um dia de ira,

dia de angústia e tribulação,

dia de ruína e destruição,

dia de trevas e escuridão,

dia de nuvens e densas trevas,

16dia de toque de trombeta

e gritos de guerra

contra as cidades fortificadas

e contra as torres altas.

17Trarei angústia

sobre as pessoas,

e elas andarão como se estivessem cegas,

porque pecaram contra o Senhor.

O sangue dessas pessoas

será derramado como pó,

e a sua carne será espalhada

como esterco.

18Nem a prata nem o ouro

poderão livrá-las

no dia da ira do Senhor,

mas, pelo fogo do seu zelo,

a terra será consumida.

Porque ele certamente fará

destruição total e repentina

de todos os moradores da terra.”

Sofonias 1NAAAbrir na Bíblia

Ameaças contra Jerusalém

1Ai da cidade opressora,

rebelde e manchada!

2Não atende ninguém,

não aceita disciplina,

não confia no Senhor,

nem se aproxima do seu Deus.

3Os seus príncipes

são leões rugidores

no meio dela,

os seus juízes

são lobos do anoitecer,

que não deixam os ossos

para serem roídos no dia seguinte.

4Os seus profetas

são levianos e falsos.

Os seus sacerdotes

profanam o santuário

e fazem violência à lei.

5O Senhor é justo,

no meio da cidade;

ele não comete injustiça.

Manhã após manhã,

ele traz o seu juízo à luz;

não falha.

Mas o injusto não sabe

o que é vergonha.

6“Exterminei nações.

As suas torres estão destruídas.

Tornei desertas as suas praças,

a ponto de não haver

quem passe por elas.

As suas cidades foram destruídas,

de maneira que não há ninguém,

ninguém que as habite.

7Eu dizia:

‘Certamente você, Jerusalém,

viverá em temor diante de mim

e aceitará a disciplina,

e, assim, a sua morada

não seria destruída,

segundo o que eu

havia determinado.’

Mas eles se tornaram

cada vez mais corruptos

em todos os seus atos.”

A salvação da filha de Jerusalém

8“Portanto, esperem por mim”,

diz o Senhor,

“esperem pelo dia

em que eu me levantar

para tomar o despojo.

Porque a minha resolução

é ajuntar as nações

e congregar os reinos,

para fazer cair sobre eles

a minha indignação

e todo o furor da minha ira.

Porque toda esta terra

será consumida

pelo fogo do meu zelo.”

9“Então darei lábios puros

aos povos,

para que todos invoquem

o nome do Senhor

e o sirvam de comum acordo.

10Dalém dos rios da Etiópia,

os meus adoradores,

que constituem

a filha da minha dispersão,

me trarão sacrifícios.

11Naquele dia, você não terá

de se envergonhar

de nenhuma das suas rebeliões

contra mim,

porque tirarei do meio de você,

Jerusalém,

os que exultam no seu orgulho,

e você nunca mais se orgulhará

no meu santo monte.

12Mas deixarei no meio de você

um povo modesto e humilde,

que confia no nome do Senhor.

13O remanescente de Israel

não cometerá injustiça.

Eles não proferirão mentira,

e da sua boca não sairão palavras

enganosas,

porque serão apascentados,

se deitarão,

e não haverá quem os atemorize.”

14Cante, ó filha de Sião!

Grite de alegria, ó Israel!

Alegre-se e exulte

de todo o coração,

ó filha de Jerusalém.

15O Senhor retirou as sentenças

que eram contra você

e afastou os seus inimigos.

O Rei de Israel, o Senhor,

está no meio de você;

você não precisa mais temer

nenhum mal.

16Naquele dia, se dirá a Jerusalém:

“Não tenha medo, ó Sião,

não desfaleçam as suas mãos.”

17O Senhor, seu Deus,

está no meio de você,

poderoso para salvar.

Ele ficará muito contente

com você.

Ele a renovará no seu amor,

e se encherá de júbilo

por causa de você.

18“Congregarei

os que estão entristecidos

por se acharem afastados

das festas solenes,

estes que são do seu meio

e sobre os quais pesam afrontas.

19Eis que, naquele tempo,

agirei contra todos

os que a afligem.

Salvarei os que coxeiam

e recolherei os que foram expulsos.

Farei deles um louvor e um nome

em toda a terra

em que foram envergonhados.

20Naquele tempo,

farei com que vocês voltem

e os recolherei.

Certamente farei de vocês

um nome e um louvor

entre todos os povos

da terra,

quando eu restaurar

a sorte de vocês

diante dos seus próprios olhos”,

diz o Senhor.

Sofonias 3NAAAbrir na Bíblia

Ageu exorta o povo a reconstruir o templo

1No segundo ano do reinado de Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, por meio do profeta Ageu, a palavra do Senhor veio a Zorobabel, filho de Salatiel, governador de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, dizendo:

2— Assim diz o Senhor dos Exércitos: Este povo diz: “Ainda não chegou o tempo, o tempo em que a Casa do Senhor deve ser reconstruída.”

3Por isso, a palavra do Senhor veio por meio do profeta Ageu, dizendo:

4— Acaso é tempo de vocês morarem em casas luxuosas, enquanto este templo permanece em ruínas? 5Portanto, assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerem o que tem acontecido com vocês. 6Vocês semearam muito e colheram pouco; comem, mas isso não chega para matar a fome; bebem, mas isso não dá para ficarem satisfeitos; põem roupa, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o para colocá-lo numa sacola furada.

7— Assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerem o que tem acontecido com vocês. 8Vão até o monte, tragam madeira e reconstruam o templo. Dele me agradarei e serei glorificado, diz o Senhor. 9Vocês esperavam que fosse muito, mas o que veio foi pouco, e esse pouco, quando o levaram para casa, eu o dissipei com um sopro. E por quê? — pergunta o Senhor dos Exércitos. Porque o meu templo permanece em ruínas, enquanto cada um de vocês corre por causa de sua própria casa. 10Por isso, os céus retêm o seu orvalho, e a terra não produz os seus frutos. 11Fiz vir a seca sobre a terra e sobre os montes, sobre o cereal, sobre o vinho, sobre o azeite, sobre o que o solo produz, sobre as pessoas, sobre os animais e sobre todo trabalho das mãos.

O povo atende ao Senhor

12Então Zorobabel, filho de Salatiel, e Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, e todo o remanescente do povo atenderam à voz do Senhor, seu Deus, e às palavras do profeta Ageu, as quais o Senhor, seu Deus, havia ordenado que ele dissesse. E o povo temeu diante do Senhor. 13Então Ageu, o enviado do Senhor, falou ao povo, segundo a mensagem do Senhor, dizendo:

— Eu estou com vocês, diz o Senhor.

14O Senhor despertou o espírito de Zorobabel, filho de Salatiel, governador de Judá, e o espírito de Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, e o espírito de todo o remanescente do povo; eles vieram e começaram a trabalhar no templo do Senhor dos Exércitos, seu Deus. 15Era o vigésimo quarto dia do sexto mês do segundo ano do reinado de Dario.

A glória do novo templo

1No segundo ano do reinado de Dario, no sétimo mês, no vigésimo primeiro dia do mês, a palavra do Senhor veio por meio do profeta Ageu, dizendo:

2— Fale agora a Zorobabel, filho de Salatiel, governador de Judá, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, e ao remanescente do povo, dizendo: 3Quem de vocês, que tenha sobrevivido, contemplou este templo na sua primeira glória? E como vocês o veem agora? Por acaso não é como nada aos olhos de vocês? 4Mas agora o Senhor diz: Seja forte, Zorobabel! Seja forte, Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote! E vocês, todo o povo da terra, sejam fortes, diz o Senhor, e trabalhem, porque eu estou com vocês, diz o Senhor dos Exércitos. 5Segundo a aliança que fiz com vocês, quando saíram do Egito, o meu Espírito habita no meio de vocês. Não tenham medo.

6— Pois assim diz o Senhor dos Exércitos: Daqui a pouco, mais uma vez eu farei tremer o céu, a terra, o mar e a terra seca. 7Farei tremer todas as nações, e serão trazidas as coisas preciosas de todas as nações, e encherei este templo de glória, diz o Senhor dos Exércitos. 8Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos. 9A glória deste novo templo será maior do que a do primeiro, diz o Senhor dos Exércitos; e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos.

A infidelidade do povo é repreendida

10No vigésimo quarto dia do nono mês, no segundo ano do reinado de Dario, a palavra do Senhor veio ao profeta Ageu, dizendo:

11— Assim diz o Senhor dos Exércitos: Peça aos sacerdotes que decidam a seguinte questão relacionada com a lei: 12Se alguém leva carne santificada na borda de sua roupa, e ela vier a tocar no pão, ou no cozido, ou no vinho, ou no azeite, ou em qualquer outro mantimento, isso ficará santificado?

E os sacerdotes responderam:

— Não.

13Então Ageu perguntou:

— Se alguém que se tornou impuro pelo contato com um cadáver tocar em qualquer dessas coisas, ficará ela impura?

E os sacerdotes responderam:

— Sim, ficará impura.

14Então Ageu continuou:

— Assim é este povo, e assim é esta nação diante de mim, diz o Senhor. Assim é toda a obra das suas mãos, e o que ali oferecem: tudo é impuro. 15Agora considerem tudo o que aconteceu desde aquele dia. Antes de vocês terem começado a colocar pedra sobre pedra no templo do Senhor, 16antes daquele tempo, alguém vinha a um monte de trigo esperando encontrar vinte medidas, e havia somente dez; vinha ao lagar para tirar cinquenta medidas, e havia somente vinte. 17Eu os feri com queimaduras, com ferrugem, com granizo, em tudo o que vocês fizeram; mas não houve, entre vocês, quem voltasse para mim, diz o Senhor.

18— Por isso, desde o dia de hoje, desde o vigésimo quarto dia do nono mês, desde o dia em que foram lançados os alicerces do templo do Senhor, considerem no seguinte: 19Ainda há sementes no celeiro? Além disso, a videira, a figueira, a romãzeira e a oliveira não têm dado os seus frutos. Mas, de hoje em diante, eu abençoarei vocês.

A promessa do Senhor a Zorobabel

20A palavra do Senhor veio pela segunda vez a Ageu, no vigésimo quarto dia do mês, dizendo:

21— Fale a Zorobabel, o governador de Judá: “Farei tremer o céu e a terra. 22Derrubarei o trono dos reinos e destruirei a força dos reinos das nações. Destruirei os carros de guerra e os que andam neles; os cavalos morrerão e os seus cavaleiros matarão uns aos outros. 23Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, tomarei você, Zorobabel, filho de Salatiel, você que é meu servo, diz o Senhor, e farei de você um anel de selar, porque eu o escolhi”, diz o Senhor dos Exércitos.

Exortação ao arrependimento

1No oitavo mês do segundo ano do reinado de Dario, a palavra do Senhor veio ao profeta Zacarias, filho de Baraquias, filho de Ido, dizendo:

2— O Senhor ficou muito irado com os pais de vocês. 3Portanto, diga-lhes: Assim diz o Senhor dos Exércitos: “Voltem para mim, diz o Senhor dos Exércitos, e eu voltarei para vocês, diz o Senhor dos Exércitos. 4Não sejam como os seus pais. Quando os primeiros profetas clamavam: ‘Assim diz o Senhor dos Exércitos: Convertam-se dos seus maus caminhos e das suas obras más’, eles não ouviram nem me deram atenção, diz o Senhor. 5Os pais de vocês, onde estão? E os profetas, será que ainda estão vivos? 6E não é fato que as minhas palavras e os meus estatutos, que eu prescrevi aos profetas, meus servos, alcançaram os pais de vocês? Sim, estes se arrependeram e disseram: ‘Como o Senhor dos Exércitos tinha intenção de nos tratar, segundo os nossos caminhos e segundo as nossas obras, assim ele nos tratou.’”

A primeira visão: os cavalos

7No vigésimo quarto dia do décimo primeiro mês, que é o mês de sebate, no segundo ano do reinado de Dario, a palavra do Senhor veio ao profeta Zacarias, filho de Baraquias, filho de Ido. 8Tive de noite uma visão, e eis um homem montado num cavalo vermelho. Ele estava parado entre as murtas que havia num vale profundo. Atrás dele se achavam cavalos vermelhos, baios e brancos. 9Então perguntei:

— Meu senhor, quem são estes?

E o anjo que falava comigo respondeu:

— Eu lhe mostrarei quem são eles.

10Então o homem que estava entre as murtas disse:

— Eles são os que o Senhor enviou para percorrerem a terra.

11Eles responderam ao anjo do Senhor, que estava entre as murtas, e disseram:

— Nós já percorremos a terra, e eis que toda a terra está, agora, calma e tranquila.

12Então o anjo do Senhor disse:

— Ó Senhor dos Exércitos, até quando não terás compaixão de Jerusalém e das cidades de Judá, contra as quais estás indignado há setenta anos?

13E o Senhor respondeu com palavras boas, palavras consoladoras, ao anjo que falava comigo. 14E este me disse:

— Proclame: “Assim diz o Senhor dos Exércitos: Tenho grande amor por Jerusalém e Sião. 15E, com grande indignação, estou irado contra as nações que vivem confiantes. Porque eu estava um pouco indignado, mas elas agravaram o mal. 16Portanto, assim diz o Senhor: Voltei-me para Jerusalém com misericórdia, e nela será reconstruído o meu templo, diz o Senhor dos Exércitos. E o cordel será estendido sobre Jerusalém.”

17— Proclame outra vez, dizendo: Assim diz o Senhor dos Exércitos: “As minhas cidades voltarão a transbordar de bens; o Senhor voltará a consolar Sião e voltará a escolher Jerusalém.”

A segunda visão: os chifres e os ferreiros

18Levantei os olhos e vi, e eis quatro chifres. 19Perguntei ao anjo que falava comigo:

— O que é isto?

Ele me respondeu:

— São os chifres que dispersaram Judá, Israel e Jerusalém.

20O Senhor me mostrou quatro ferreiros. 21Então perguntei:

— O que é que eles vêm fazer?

Ele respondeu:

— Aqueles são os chifres que dispersaram Judá, de maneira que ninguém pode levantar a cabeça. Mas estes ferreiros vieram para os amedrontar, para derrubar os chifres das nações que levantaram o seu poder contra a terra de Judá, para a espalhar.

Zacarias 1NAAAbrir na Bíblia

A quinta visão: o candelabro de ouro

1O anjo que falava comigo voltou e me despertou, como se desperta alguém do sono. 2Ele me perguntou:

— O que você está vendo?

Respondi:

— Vejo um candelabro todo de ouro e um vaso de azeite em cima com as suas sete lâmpadas e sete tubos, um para cada uma das lâmpadas que estão em cima do candelabro. 3Junto ao candelabro vejo duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e a outra à sua esquerda.

4Então perguntei ao anjo que falava comigo:

— Meu senhor, o que é isto?

5O anjo que falava comigo disse:

— Você não sabe o que é isto?

Respondi:

— Não, meu senhor.

6Ele prosseguiu e me disse:

— Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel: “Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito”, diz o Senhor dos Exércitos.

7— “Quem é você, ó grande monte? Diante de Zorobabel você será uma planície. Porque ele colocará a pedra de remate do templo, em meio a aclamações: ‘Haja graça e graça para ela!’”

8Novamente a palavra do Senhor veio a mim, dizendo:

9— As mãos de Zorobabel lançaram os alicerces deste templo, e as mãos dele vão terminar a construção, para que vocês saibam que o Senhor dos Exércitos é quem me enviou a vocês. 10Pois quem despreza o dia dos humildes começos, esse ficará alegre ao ver o prumo nas mãos de Zorobabel. Aqueles sete olhos são os olhos do Senhor, que percorrem toda a terra.

11Então perguntei ao anjo:

— O que são as duas oliveiras à direita e à esquerda do candelabro?

12E acrescentei uma segunda pergunta:

— O que são aqueles dois ramos de oliveira que estão junto aos dois tubos de ouro, que vertem azeite dourado?

13Ele me respondeu:

— Você não sabe o que é isto?

Eu respondi:

— Não, meu senhor.

14Então ele disse:

— São os dois ungidos, que estão a serviço do Senhor de toda a terra.

Zacarias 4NAAAbrir na Bíblia
Sociedade Bíblica do Brasilv.4.19.0
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