Sociedade Bíblica do Brasil
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Dia 53 na Palavra

Texto(s) da Bíblia

Deus e o seu povo

1Digo a verdade em Cristo, não minto, e a minha consciência confirma isso por meio do Espírito Santo: 2sinto grande tristeza e tenho incessante dor no coração. 3Porque eu mesmo desejaria ser amaldiçoado, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas segundo a carne. 4São israelitas. A eles pertence a adoção, assim como a glória, as alianças, a promulgação da Lei, o culto e as promessas. 5Deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para sempre. Amém!

6E não pensemos que a palavra de Deus falhou. Porque nem todos os de Israel são, de fato, israelitas, 7nem por serem descendentes de Abraão são todos filhos. Pelo contrário: “Por meio de Isaque será chamada a sua descendência.” 8Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa é que são contados como descendência. 9Porque a palavra da promessa é esta: “Por esse tempo voltarei, e Sara terá um filho.”

10E isto não aconteceu somente com ela, mas também com Rebeca, ao conceber de um só, de Isaque, nosso pai. 11E os gêmeos ainda não eram nascidos, nem tinham feito o bem ou o mal — para que o propósito de Deus, quanto à eleição, prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama —, 12quando foi dito a Rebeca: “O mais velho será servo do mais moço.” 13Como está escrito:

“Amei Jacó,

porém desprezei Esaú.”

14Que diremos, então? Que Deus é injusto? De modo nenhum! 15Pois ele diz a Moisés:

“Terei misericórdia de quem

eu tiver misericórdia

e terei compaixão de quem

eu tiver compaixão.”

16Assim, pois, isto não depende de quem quer ou de quem corre, mas de Deus, que tem misericórdia. 17Porque a Escritura diz a Faraó: “Foi para isto mesmo que eu o levantei, para mostrar em você o meu poder e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.” 18Logo, Deus tem misericórdia de quem quer e também endurece a quem ele quer.

A soberania de Deus

19Mas você vai me dizer: “Por que Deus ainda se queixa? Pois quem pode resistir à sua vontade?” 20Mas quem é você, caro amigo, para discutir com Deus? Será que o objeto pode perguntar a quem o fez: “Por que você me fez assim?” 21Será que o oleiro não tem direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro para desonra?

22Que diremos, se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos de ira, preparados para a destruição, 23a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que de antemão preparou para glória? 24Estes vasos somos nós, a quem também chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios, 25como também diz em Oseias:

“Chamarei de ‘meu povo’

ao que não era meu povo;

e de ‘amada’ à que não era amada.

26E no lugar em que lhes foi dito:

‘Vocês não são o meu povo’,

ali mesmo serão chamados

‘filhos do Deus vivo’.”

27Mas Isaías clama a respeito de Israel:

“Ainda que o número

dos filhos de Israel

seja como a areia do mar,

o remanescente é que será salvo.

28Porque o Senhor cumprirá

a sua palavra sobre a terra,

de forma plena e em breve.”

29Como Isaías já disse:

“Se o Senhor dos Exércitos

não nos tivesse deixado

descendência,

nós nos teríamos tornado

como Sodoma

e semelhantes a Gomorra.”

30Que diremos, então? Que os gentios, que não buscavam a justificação, vieram a alcançá-la, a saber, a justificação que decorre da fé, 31e que Israel, que buscava a lei de justiça, não chegou a atingir essa lei. 32Por quê? Porque não a buscou pela fé, mas como que por obras. Tropeçaram na pedra de tropeço, 33como está escrito:

“Eis que ponho em Sião

uma pedra de tropeço

e rocha de ofensa,

e aquele que nela crê

não será envergonhado.”

Romanos 9NAAAbrir na Bíblia

O futuro de Israel

1Então eu pergunto: será que Deus rejeitou o seu povo? De modo nenhum! Porque eu também sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. 2Deus não rejeitou o seu povo, a quem de antemão conheceu. Ou vocês não sabem o que a Escritura diz a respeito de Elias, como pediu com insistência diante de Deus contra Israel, dizendo: 3“Senhor, mataram os teus profetas, derrubaram os teus altares. Sou o único que sobrou, e procuram tirar-me a vida.” 4Mas qual foi a resposta divina? Foi esta: “Reservei para mim sete mil homens que não dobraram os joelhos diante de Baal.” 5Assim também nos dias de hoje sobrevive um remanescente segundo a eleição da graça. 6E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça.

7Que diremos, então? O que Israel buscava, isso não alcançou; mas a eleição conseguiu isso. Os demais foram endurecidos, 8como está escrito:

“Deus lhes deu um espírito

de profundo sono,

olhos para não ver

e ouvidos para não ouvir,

até o dia de hoje.”

9E Davi disse:

“Que a mesa deles se transforme

em laço e armadilha,

em tropeço e punição;

10que os olhos deles se escureçam,

para que não vejam,

e fiquem para sempre encurvadas

as suas costas.”

11Então eu pergunto: será que eles tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum! Mas, pela transgressão deles, a salvação chegou aos gentios, para fazer com que os judeus ficassem com ciúmes. 12Ora, se a transgressão deles resultou em riqueza para o mundo, e a diminuição deles resultou em riqueza para os gentios, quanto mais a plenitude deles!

13Dirijo-me a vocês que são gentios. Visto que eu sou apóstolo dos gentios, glorifico o meu ministério, 14para ver se de algum modo posso fazer com que os do meu povo fiquem com ciúmes e alguns deles se salvem. 15Porque, se o fato de eles terem sido rejeitados trouxe reconciliação ao mundo, que será o seu restabelecimento, senão vida dentre os mortos? 16E, se forem santas as primícias da massa, igualmente será santa a sua totalidade; se for santa a raiz, também os ramos o serão.

17Se, porém, alguns dos ramos foram quebrados, e você, sendo oliveira brava, foi enxertado no meio deles e se tornou participante da raiz e da seiva da oliveira, 18não se glorie contra os ramos. Mas, se você se gloriar, lembre que não é você que sustenta a raiz, mas é a raiz que sustenta você.

19Então você dirá: “Alguns ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado.” 20Correto! Eles foram quebrados por causa da incredulidade, mas você continua firme mediante a fé. Não fique orgulhoso, mas tema. 21Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, também não poupará você.

22Considere, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas, para com você, a bondade de Deus, desde que você permaneça nessa bondade. Do contrário, também você será cortado. 23Eles também, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; pois Deus é poderoso para os enxertar de novo. 24Pois, se você foi cortado daquela que, por natureza, era uma oliveira brava e, contra a natureza, foi enxertado numa oliveira boa, quanto mais esses, que são ramos naturais, serão enxertados na sua própria oliveira!

A bondade de Deus para com todos

25Porque não quero, irmãos, que vocês ignorem este mistério, para que não fiquem pensando que são sábios: veio um endurecimento em parte a Israel, até que tenha entrado a plenitude dos gentios. 26E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito:

“O Libertador virá de Sião

e afastará de Jacó as impiedades.

27Esta é a minha aliança com eles,

quando eu tirar os seus pecados.”

28Quanto ao evangelho, eles são inimigos por causa de vocês; mas quanto à eleição, amados por causa dos patriarcas; 29porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis. 30Porque assim como no passado vocês foram desobedientes a Deus, mas agora alcançaram misericórdia à vista da desobediência deles, 31assim também estes agora foram desobedientes, para que também eles alcancem misericórdia, à vista da que foi concedida a vocês. 32Porque Deus encerrou todos na desobediência, a fim de mostrar a sua misericórdia a todos.

Louvor a Deus

33Ó profundidade da riqueza,

tanto da sabedoria como

do conhecimento de Deus!

Quão inexplicáveis são os seus juízos,

e quão insondáveis são

os seus caminhos!

34“Pois quem conheceu

a mente do Senhor?

Ou quem foi o seu conselheiro?

35Ou quem primeiro deu

alguma coisa a Deus

para que isso lhe seja restituído?”

36Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre. Amém!

Romanos 11NAAAbrir na Bíblia

Davi vai para junto de Aimeleque

1Então Davi foi até Nobe, ao sacerdote Aimeleque. Aimeleque, tremendo, saiu ao encontro de Davi e perguntou:

— Por que você está sozinho e ninguém veio com você?

2Davi respondeu ao sacerdote Aimeleque:

— O rei me deu uma ordem e me disse que ninguém deveria saber por que ele me enviou e qual é a tarefa de que me incumbiu. Quanto aos meus soldados, combinei que me encontrassem em tal e tal lugar. 3Agora, o que você tem à mão? Dê-me cinco pães ou o que puder encontrar.

4O sacerdote respondeu a Davi, dizendo:

— Não tenho pão comum à mão. Há, porém, pão sagrado, se ao menos os seus soldados se abstiveram das mulheres.

5Davi respondeu ao sacerdote:

— Sim, como sempre, quando saio à campanha, foram-nos vedadas as mulheres, e o corpo dos soldados está puro. Se isso acontece em viagem comum, quanto mais serão puros hoje!

6Então o sacerdote deu a Davi o pão sagrado, porque não havia ali outro, a não ser os pães da proposição, que tinham sido tirados de diante do Senhor, quando foram trocados, no devido dia, por pão quente.

7Acontece que estava ali, naquele dia, um dos servos de Saul, detido diante do Senhor, cujo nome era Doegue, edomita, o chefe dos pastores de Saul.

8Davi disse a Aimeleque:

— Você tem aqui à mão uma lança ou uma espada? Eu não trouxe comigo nem a minha espada nem as minhas armas, porque a ordem do rei era urgente.

9O sacerdote respondeu:

— A espada de Golias, o filisteu, a quem você matou no vale de Elá, está aqui, enrolada num pano atrás da estola sacerdotal. Se quiser levá-la, leve-a, porque não há outra aqui, a não ser essa.

Davi disse:

— Não há outra semelhante; dê-me essa espada.

Davi foge de Saul para Gate

10Naquele dia, Davi se levantou e fugiu de Saul. Ele foi procurar Aquis, rei de Gate. 11Porém os servos de Aquis lhe disseram:

— Este não é Davi, o rei da terra? Não é a respeito dele que se cantava nas danças, dizendo:

“Saul matou os seus milhares,

porém Davi, os seus dez milhares”?

12Davi guardou essas palavras no coração e teve muito medo de Aquis, rei de Gate. 13Por isso mudou o seu comportamento diante deles, fingindo-se de louco nas mãos deles. Fazia riscos nos batentes dos portões e deixava escorrer saliva pela barba. 14Então Aquis disse aos seus servos:

— Vocês estão vendo que este homem está louco. Por que o trouxeram para cá? 15Será que estou com falta de doidos, para que vocês me trouxessem este para fazer doidices diante de mim? Devo deixar que este entre em minha casa?

1Samuel 21NAAAbrir na Bíblia

A morte de Samuel

1Samuel morreu, e todos os filhos de Israel se juntaram e o prantearam. E o sepultaram na sua casa, em Ramá. Davi se levantou e foi ao deserto de Parã.

Davi e Nabal

2Havia um homem, em Maom, que tinha as suas propriedades no Carmelo. Era um homem muito rico: tinha três mil ovelhas e mil cabras. E ele estava tosquiando as suas ovelhas no Carmelo. 3O nome desse homem era Nabal, e a mulher dele se chamava Abigail. Ela era inteligente e bonita, porém Nabal era grosseiro e mau em tudo o que fazia. Era descendente de Calebe. 4Quando Davi, no deserto, ouviu dizer que Nabal tosquiava as suas ovelhas, 5enviou dez rapazes e lhes disse:

— Vão ao Carmelo falar com Nabal e perguntem-lhe, em meu nome, como está. 6Digam àquele afortunado: “Paz para você, paz para a sua casa e paz para tudo o que é seu! 7Soube que você está fazendo a tosquia das suas ovelhas. Os seus pastores estiveram conosco e nós não os maltratamos e nada lhes faltou durante todo o tempo em que estiveram no Carmelo. 8Pergunte aos seus moços, e eles lhe dirão. Portanto, que os meus rapazes encontrem favor em sua presença, porque chegamos em boa hora. Por favor, dê a estes seus servos e a Davi, seu filho, qualquer coisa que você tiver à mão.”

9Os rapazes de Davi foram e falaram a Nabal todas essas palavras em nome de Davi. Depois, ficaram esperando. 10E Nabal deu a seguinte resposta aos servos de Davi:

— Quem é Davi? E quem é o filho de Jessé? Muitos são, hoje em dia, os servos que fogem do seu senhor. 11Vocês acham que eu vou pegar o meu pão, a minha água e a carne dos animais que abati para os meus tosquiadores e dar a homens que eu não sei de onde vêm?

12Então os rapazes de Davi se puseram a caminho e voltaram. Ao chegarem, disseram a Davi tudo o que Nabal havia falado. 13Então Davi disse aos seus homens:

— Que cada um cinja a sua espada!

E cada um cingiu a sua espada, e também Davi cingiu a sua. Cerca de quatrocentos homens seguiram Davi, enquanto duzentos ficaram com a bagagem. 14Nesse meio-tempo, um dos moços de Nabal foi falar com Abigail, a mulher de Nabal, dizendo:

— Davi enviou do deserto mensageiros para saudar o nosso senhor, mas ele os pôs a correr. 15No entanto, aqueles homens nos têm sido muito bons, e nunca fomos maltratados por eles e de nenhuma coisa sentimos falta em todos os dias de nosso trato com eles, quando estávamos no campo. 16Eles eram como um muro ao nosso redor, tanto de dia como de noite, todos os dias que estivemos com eles apascentando as ovelhas. 17E agora pense bem e veja o que pode fazer, porque o mal já está determinado contra o nosso senhor e contra toda a sua casa; ele é homem maligno, e não há quem consiga falar com ele.

Abigail apazigua Davi

18Então Abigail pegou, a toda pressa, duzentos pães, dois odres de vinho, cinco ovelhas preparadas, cinco medidas de trigo tostado, cem cachos de passas e duzentas pastas de figos, e pôs tudo sobre jumentos. 19Então disse aos seus servos:

— Vão na minha frente, que eu vou logo atrás.

Porém ela não contou nada a seu marido Nabal. 20Enquanto ela, cavalgando um jumento, descia, encoberta pelo monte, Davi e seus homens também desciam, e ela se encontrou com eles. 21Ora, Davi tinha dito:

— Com certeza, de nada adiantou ter protegido tudo o que esse homem possui no deserto, e de nada sentiu falta de tudo o que lhe pertence; ele me pagou o bem com o mal. 22Que Deus me castigue, se, até o amanhecer, eu não matar todos os do sexo masculino que estão com ele.

23Quando Abigail viu Davi, desceu depressa do jumento e prostrou-se sobre o rosto diante de Davi, inclinando-se até o chão. 24Lançou-se aos pés de Davi e disse:

— Meu senhor, que a culpa recaia sobre mim. Permita que esta sua serva fale e escute as palavras da sua serva. 25Que o meu senhor não se importe com aquele homem maligno, a saber, com Nabal, porque ele é o que significa o seu nome. Nabal é o seu nome, e a tolice o acompanha. Eu, porém, esta sua serva, não vi os rapazes que o meu senhor mandou. 26Agora, meu senhor, tão certo como vive o Senhor Deus e tão certo como vive a sua alma, foi o Senhor Deus quem o impediu de derramar sangue e de fazer justiça com as próprias mãos. Que os seus inimigos e os que procuram fazer mal ao meu senhor sejam como Nabal. 27Este é o presente que esta sua serva trouxe ao meu senhor; que ele seja dado aos rapazes que seguem o meu senhor. 28Perdoe a transgressão desta sua serva. Pois o Senhor Deus certamente firmará a casa de meu senhor, porque ele está travando as batalhas do Senhor Deus. E que não se ache mal em meu senhor durante toda a sua vida. 29E, se algum homem se levantar para o perseguir e tirar-lhe a vida, a vida de meu senhor será atada no feixe dos que vivem com o Senhor, seu Deus. Porém a vida de seus inimigos, este a lançará fora como se a atirasse da cavidade de uma funda. 30E, quando o Senhor Deus tiver feito a meu senhor todo o bem que falou a seu respeito e o tiver colocado como príncipe sobre Israel, 31então meu senhor não terá motivo de pesar ou de remorso por ter derramado sangue inocente e por ter se vingado com as próprias mãos. E, quando o Senhor Deus tiver feito o bem a meu senhor, então lembre-se desta sua serva.

32Então Davi disse a Abigail:

— Bendito o Senhor, Deus de Israel, que hoje mandou você ao meu encontro. 33Bendita seja a sua prudência, e bendita seja você mesma, que hoje me impediu de derramar sangue e de me vingar com as minhas próprias mãos. 34Porque, tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel, que me impediu de fazer mal a você, se você não tivesse se apressado e não tivesse vindo ao meu encontro, não teria ficado a Nabal, até o amanhecer, nem um sequer do sexo masculino.

35Então Davi recebeu da mão de Abigail o que esta lhe havia trazido e lhe disse:

— Volte em paz para a sua casa. Como você pode ver, dei ouvidos ao que você me falou e atendi o seu pedido.

A morte de Nabal

36Abigail voltou para junto de Nabal. Eis que ele fazia em casa um banquete, como banquete de rei. O seu coração estava alegre, e ele, bastante embriagado. Por isso ela não lhe contou absolutamente nada, até o amanhecer. 37Pela manhã, quando Nabal já estava livre do vinho, sua mulher lhe contou tudo. Então o coração dele amorteceu dentro do peito, e ele ficou como uma pedra. 38Passados uns dez dias, o Senhor feriu Nabal, e ele morreu.

Davi casa com Abigail

39Quando Davi soube que Nabal havia morrido, disse:

— Bendito seja o Senhor, que pleiteou a causa da afronta que recebi de Nabal e livrou este seu servo de fazer o mal. O Senhor fez com que a maldade de Nabal caísse sobre a própria cabeça dele.

Então Davi mandou um recado a Abigail, dizendo que desejava tomá-la por mulher. 40Os servos de Davi foram até Abigail, no Carmelo, e lhe disseram:

— Davi nos mandou buscá-la para que a senhora seja sua mulher.

41Então ela se levantou, se inclinou com o rosto em terra e disse:

— Eis que esta sua serva servirá de criada para lavar os pés dos criados de meu senhor.

42Abigail se dispôs imediatamente e montou o seu jumento. E ela, acompanhada pelas cinco moças que a serviam, seguiu os mensageiros de Davi, que a recebeu por mulher.

43Davi também havia tomado por mulher Ainoã de Jezreel, e ambas foram suas mulheres. 44Saul tinha dado sua filha Mical, mulher de Davi, a Palti, filho de Laís, que era de Galim.

1Samuel 25NAAAbrir na Bíblia

Cântico de louvor e gratidão

Ao mestre de canto. Cântico. Salmo

1Aclamem a Deus, todas as terras!

2Cantem louvores

à glória do seu nome,

deem glória ao seu louvor.

3Digam isto a Deus:

“Que tremendos

são os teus feitos!

Pela grandeza do teu poder,

a ti se mostram submissos

os teus inimigos.

4Toda a terra se prostra

diante de ti,

e canta louvores a ti;

canta louvores ao teu nome.”

5Venham e vejam

as obras de Deus:

tremendos feitos para com

os filhos dos homens!

6Transformou o mar em terra seca;

eles atravessaram o rio a pé;

ali, nos alegramos nele.

7Ele, em seu poder,

governa eternamente;

os seus olhos vigiam as nações.

Não se exaltem os rebeldes!

8Bendigam, ó povos,

o nosso Deus;

façam ouvir a voz do seu louvor.

9É ele quem preserva com vida

a nossa alma

e não permite que resvalem

os nossos pés.

10Pois tu, ó Deus, nos provaste;

tu nos refinaste

como se faz com a prata.

11Tu nos deixaste cair

na armadilha;

puseste uma pesada carga

nas nossas costas;

12fizeste com que os nossos inimigos

cavalgassem

sobre a nossa cabeça;

passamos pelo fogo e pela água;

porém, afinal, nos trouxeste

para um lugar espaçoso.

13Entrarei na tua casa

com holocaustos;

a ti pagarei os meus votos,

14que os meus lábios fizeram,

e que, no dia da angústia,

a minha boca prometeu.

15Oferecerei a ti holocaustos

de animais gordos,

com aroma de carneiros;

oferecerei novilhos e cabritos.

16Venham e escutem, todos vocês

que temem a Deus,

e eu contarei o que ele tem feito

por minha alma.

17A ele clamei com a boca;

com a língua o exaltei.

18Se, no coração, eu tivesse

contemplado iniquidade,

o Senhor não teria me ouvido.

19Entretanto, Deus me ouviu

e atendeu a voz da minha oração.

20Bendito seja Deus,

que não rejeitou

a minha oração,

nem afastou de mim a sua graça.

Salmos 66NAAAbrir na Bíblia

A vitória de Deus sobre os inimigos

Ao mestre de canto. Salmo de Davi. Cântico

1Deus se levanta; os seus inimigos

se dispersam;

os que o odeiam

fogem da sua presença.

2Como se dissipa a fumaça,

assim tu os dispersas;

como a cera se derrete

perto do fogo,

assim os ímpios somem

da presença de Deus.

3Os justos, porém, se alegram;

exultam na presença de Deus

e transbordam de alegria.

4Cantem a Deus, cantem louvores

ao seu nome;

exaltem aquele que cavalga

sobre as nuvens.

Senhor é o seu nome;

exultem diante dele.

5Pai dos órfãos e juiz das viúvas

é Deus em sua santa morada.

6Deus faz com que o solitário

more em família;

liberta os cativos

e lhes dá prosperidade;

só os rebeldes habitam

em terra estéril.

7Ao saíres, ó Deus,

à frente do teu povo,

ao avançares pelo deserto,

8a terra tremeu;

também os céus gotejaram

na presença de Deus;

o próprio Sinai tremeu

na presença de Deus,

do Deus de Israel.

9Chuva abundante derramaste,

ó Deus, sobre a tua herança;

quando ela já estava exausta,

tu a restabeleceste.

10Aí habitou o teu povo;

em tua bondade, ó Deus,

fizeste provisão

para os necessitados.

11O Senhor deu a palavra,

e grande é o exército

das mensageiras

das boas-novas:

12“Reis de exércitos fogem!

Eles fogem!”

E a dona de casa

reparte os despojos.

13Por que estão repousando

entre as cercas dos apriscos?

As asas da pomba

são cobertas de prata,

cujas penas maiores

têm o brilho do ouro puro.

14Quando o Todo-Poderoso ali

dispersa os reis,

cai neve sobre o monte Salmom.

15Monte altíssimo

é o monte de Basã;

serra de elevações

é o monte de Basã.

16Por que olham com inveja,

ó montes elevados,

para o monte que Deus escolheu

para sua habitação?

O Senhor habitará nele

para sempre.

17Os carros de Deus são vinte mil,

sim, milhares de milhares.

No meio deles, está o Senhor;

o Sinai tornou-se em santuário.

18Subiste às alturas,

levaste cativo o cativeiro;

recebeste homens por dádivas,

até mesmo rebeldes,

para que o Senhor Deus

habite no meio deles.

19Bendito seja o Senhor que,

dia a dia, leva o nosso fardo!

Deus é a nossa salvação.

20O nosso Deus é

o Deus libertador;

com Deus, o Senhor,

está o escaparmos da morte.

21Sim, Deus parte a cabeça

dos seus inimigos

e racha o crânio do que anda

nos seus próprios delitos.

22O Senhor disse:

“Eu os trarei de Basã,

eu os farei voltar

das profundezas do mar,

23para que você banhe

o seu pé em sangue,

e a língua dos seus cães tenha

a sua porção dos inimigos.”

24Viu-se, ó Deus, o teu cortejo,

o cortejo do meu Deus,

do meu Rei, no santuário.

25Os cantores iam na frente,

atrás vinham os tocadores

de instrumentos de cordas,

em meio às moças com tamborins.

26Bendigam a Deus

nas congregações,

bendigam o Senhor, vocês que são

da linhagem de Israel.

27Ali está o mais novo,

Benjamim, que os precede,

os príncipes de Judá,

em grande número,

os príncipes de Zebulom

e os príncipes de Naftali.

28Reúne, ó Deus, a tua força,

força divina que usaste

a nosso favor,

29oriunda do teu templo

em Jerusalém.

Os reis te oferecerão presentes.

30Reprime a fera dos canaviais,

a multidão dos fortes como touros

e dos povos com novilhos,

pisando sobre os que cobiçam

barras de prata.

Dispersa os povos que têm prazer

na guerra.

31Príncipes vêm do Egito;

a Etiópia corre a estender

mãos cheias para Deus.

32Reinos da terra, cantem a Deus,

cantem louvores ao Senhor,

33àquele que vai montado

sobre os céus,

os céus da antiguidade;

eis que ele faz ouvir a sua voz,

voz poderosa.

34Deem glória a Deus!

A sua majestade está sobre Israel,

e a sua fortaleza, nos céus.

35Ó Deus, tu és tremendo

no teu santuário!

O Deus de Israel,

ele dá força e poder ao seu povo.

Bendito seja Deus!

Salmos 68NAAAbrir na Bíblia
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