Sociedade Bíblica do Brasil
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Dia 48 na Palavra

Texto(s) da Bíblia

Paulo se defende diante do rei Agripa

1A seguir, Agripa, dirigindo-se a Paulo, disse:

— Você está autorizado a falar em sua defesa.

Então Paulo, estendendo a mão, passou a defender-se nestes termos:

2— Tenho-me por feliz, ó rei Agripa, pelo privilégio de, hoje, na presença do senhor, poder produzir a minha defesa de todas as acusações que os judeus fazem contra mim, 3especialmente porque o senhor é versado em todos os costumes e questões que há entre os judeus. Por isso, peço que o senhor me ouça com paciência.

4— Quanto à minha vida, desde a mocidade, como decorreu desde o princípio entre o meu povo e em Jerusalém, todos os judeus a conhecem; 5pois, na verdade, eu era conhecido deles desde o princípio, se assim o quiserem testemunhar, porque, na condição de fariseu, vivi conforme o partido mais rigoroso da nossa religião. 6E agora estou sendo julgado por causa da esperança da promessa feita por Deus aos nossos pais, 7a qual as nossas doze tribos, servindo a Deus fervorosamente, noite e dia, almejam alcançar. É por causa dessa esperança, ó rei, que eu sou acusado pelos judeus. 8Por que se julga incrível entre vocês que Deus ressuscite os mortos?

9— Na verdade, eu pensava que devia fazer muitas coisas contra o nome de Jesus, o Nazareno; 10e foi exatamente o que fiz em Jerusalém. Havendo eu recebido autorização dos principais sacerdotes, encerrei muitos dos santos na prisão; e, quando os condenavam à morte, eu dava o meu voto contra eles. 11Muitas vezes, os castiguei por todas as sinagogas, obrigando-os até a blasfemar. E, demasiadamente enfurecido contra eles, eu os perseguia até em cidades estrangeiras.

Paulo conta a sua conversão

12— Com isto em mente, parti para Damasco, levando autorização dos principais sacerdotes e por eles comissionado. 13Ao meio-dia, ó rei, enquanto eu seguia pelo caminho, vi uma luz no céu, mais resplandecente que o sol, que brilhou ao redor de mim e dos que iam comigo. 14E, caindo todos nós por terra, ouvi uma voz que me falava em língua hebraica: “Saulo, Saulo, por que você me persegue? É duro para você ficar dando coices contra os aguilhões!” 15Então eu perguntei: “Senhor, quem é você?” Ao que o Senhor respondeu: “Eu sou Jesus, a quem você persegue. 16Mas levante-se e fique em pé. Eu apareci a você para constituí-lo ministro e testemunha, tanto das coisas em que você me viu como daquelas pelas quais ainda lhe aparecerei. 17Vou livrar você do seu próprio povo e dos gentios, para os quais eu o envio, 18para abrir os olhos deles e convertê-los das trevas para a luz e do poder de Satanás para Deus, a fim de que eles recebam remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim.”

O testemunho de Paulo diante dos judeus e gentios

19— Assim, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial, 20mas anunciei primeiramente aos de Damasco e em Jerusalém, por toda a região da Judeia, e também aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento. 21Por causa disto, alguns judeus me prenderam, quando eu estava no templo, e tentaram me matar. 22Mas, com a ajuda de Deus, permaneço até o dia de hoje, dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes, nada dizendo, a não ser o que os profetas e Moisés disseram que ia acontecer, 23isto é, que o Cristo devia padecer e, sendo o primeiro da ressurreição dos mortos, anunciaria a luz ao seu próprio povo e aos gentios.

Paulo é interrompido por Festo

24Quando Paulo estava dizendo estas coisas em sua defesa, Festo o interrompeu, gritando:

— Você está louco, Paulo! Ficou louco de tanto estudar!

25Paulo, porém, respondeu:

— Não estou louco, ó excelentíssimo Festo! Pelo contrário, digo palavras de verdade e de bom senso. 26Porque tudo isto é do conhecimento do rei, a quem me dirijo com franqueza, pois estou persuadido de que nenhuma destas coisas lhe é oculta, pois nada se passou em algum lugar escondido.

27— Por isso, pergunto: Rei Agripa, o senhor acredita nos profetas? Eu sei que o senhor acredita.

28Então Agripa se dirigiu a Paulo e disse:

— Por pouco você me convence a me tornar cristão.

29Paulo respondeu:

— Peço a Deus que faça com que, por pouco ou por muito, não apenas o senhor, ó rei, mas todos os que hoje me ouvem venham a ser alguém como eu, mas sem estas correntes.

30A essa altura, levantou-se o rei, e também o governador, e Berenice, bem como os que estavam assentados com eles. 31E, ao saírem, falavam uns com os outros, dizendo:

— Este homem não fez nada passível de morte ou de prisão.

32Então Agripa se dirigiu a Festo e disse:

— Este homem bem podia ser solto, se não tivesse apelado para César.

Atos 26NAAAbrir na Bíblia

Paulo é enviado para a Itália

1Quando foi decidido que devíamos navegar para a Itália, entregaram Paulo e alguns outros presos a um centurião chamado Júlio, do Batalhão Imperial. 2Embarcando num navio de Adramítio, que estava de partida para costear a província da Ásia, fizemo-nos ao mar, indo conosco Aristarco, um macedônio de Tessalônica. 3No dia seguinte, chegamos a Sidom. Júlio, tratando Paulo com humanidade, permitiu que ele fosse ver os amigos e obter assistência. 4Partindo dali, navegamos ao abrigo da ilha de Chipre, porque os ventos eram contrários. 5E, tendo atravessado o mar ao longo da Cilícia e Panfília, chegamos a Mirra, na Lícia. 6Nesse porto, o centurião encontrou um navio de Alexandria, que estava de partida para a Itália, e nos fez embarcar nele.

7Navegando vagarosamente muitos dias, foi com dificuldade que chegamos às imediações de Cnido. Não nos sendo permitido prosseguir, por causa do vento contrário, navegamos ao abrigo de Creta, na altura de Salmona. 8Costeando a ilha com dificuldade, chegamos a um lugar chamado Bons Portos, perto do qual estava a cidade de Laseia.

Os perigos da viagem

9Depois de muito tempo, tendo-se tornado a navegação perigosa, e já passado o tempo do Dia do Jejum, Paulo os aconselhou, 10dizendo:

— Senhores, vejo que a viagem vai ser trabalhosa, com dano e muito prejuízo, não só da carga e do navio, mas também da nossa vida.

11Porém o centurião dava mais crédito ao piloto e ao mestre do navio do que ao que Paulo dizia. 12Não sendo o porto próprio para invernar, a maioria deles era de opinião que deviam partir dali, para ver se podiam chegar a Fenice e aí passar o inverno, visto ser um porto de Creta, que olha para o noroeste e para o sudoeste.

13Soprando brandamente o vento sul, e pensando eles ter alcançado o que desejavam, levantaram âncora e foram costeando mais de perto a ilha de Creta. 14Entretanto, não muito depois, desencadeou-se, do lado da ilha, um tufão de vento, chamado Euroaquilão. 15O navio foi arrastado com violência e, sem poder resistir ao vento, cessamos a manobra e nos fomos deixando levar. 16Passando ao abrigo de uma ilhota chamada Cauda, com dificuldade conseguimos recolher o bote. 17Tendo içado o bote, os marinheiros usaram de todos os meios para reforçar o navio com cabos de segurança. E, temendo que fossem encalhar nos bancos de areia de Sirte, desceram as velas e foram à deriva. 18Açoitados severamente pela tormenta, no dia seguinte começaram a jogar a carga no mar. 19E, no terceiro dia, nós mesmos, com as próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio. 20E, não aparecendo, havia já alguns dias, nem sol nem estrelas, caindo sobre nós grande tempestade, dissipou-se, afinal, toda a esperança de salvamento.

21Havendo todos estado muito tempo sem comer, Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse:

— Senhores, na verdade, era preciso terem-me atendido e não partir de Creta, para evitar este dano e perda. 22Mas agora aconselho que tenham coragem, porque nenhuma vida se perderá, mas somente o navio. 23Porque, esta mesma noite, um anjo do Deus a quem pertenço e a quem sirvo, esteve comigo, 24dizendo: “Paulo, não tenha medo! É preciso que você compareça diante de César, e eis que Deus, por sua graça, lhe deu todos os que navegam com você.” 25Portanto, senhores, tenham coragem! Pois eu confio em Deus que tudo vai acontecer conforme me foi dito. 26Porém é necessário que sejamos arrastados para alguma ilha.

O naufrágio

27Quando chegou a décima quarta noite, sendo nós batidos de um lado para outro no mar Adriático, por volta da meia-noite os marinheiros pressentiram que se aproximavam de alguma terra. 28E, lançando a sonda, viram que a profundidade era de trinta e seis metros. Passando um pouco mais adiante, tornando a lançar a sonda, viram que a profundidade era de vinte e sete metros. 29E, receosos de que fôssemos atirados contra lugares rochosos, lançaram da popa quatro âncoras e oravam para que rompesse o dia. 30Nisto os marinheiros tentaram escapar do navio. Arriaram o bote no mar, a pretexto de que iam largar âncoras da proa. 31Paulo disse ao centurião e aos soldados:

— Se estes não permanecerem a bordo, vocês não poderão se salvar.

32Então os soldados cortaram os cabos do bote e o deixaram afastar-se. 33Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que se alimentassem, dizendo:

— Hoje é o décimo quarto dia em que, esperando, vocês estão sem comer, não tendo provado nada. 34Por isso peço que comam alguma coisa, pois disto depende a sobrevivência de vocês. Porque nenhum de vocês perderá nem mesmo um fio de cabelo.

35Tendo dito isto, pegando um pão, deu graças a Deus na presença de todos e, depois de o partir, começou a comer. 36Todos ficaram mais animados e se puseram também a comer. 37Estávamos no navio duzentas e setenta e seis pessoas ao todo. 38Refeitos com a comida, aliviaram o navio, jogando o trigo no mar.

39Quando amanheceu, não reconheceram a terra, mas avistaram uma enseada, onde havia uma praia. Então consultaram entre si se não podiam encalhar ali o navio. 40Cortando os cabos das âncoras, deixaram que ficassem no mar. Soltaram também as amarras do leme. E, alçando a vela de proa ao vento, dirigiram-se para a praia. 41Dando, porém, num lugar onde duas correntes se encontravam, encalharam ali o navio; a proa encravou-se e ficou imóvel, mas a popa se despedaçava pela violência das ondas.

42O parecer dos soldados era que os presos deviam ser mortos, para que nenhum deles fugisse nadando. 43Mas o centurião, querendo salvar Paulo, impediu-os de fazer isso. Ordenou que os que soubessem nadar fossem os primeiros a lançar-se ao mar e alcançar a terra. 44Quanto aos demais, que se salvassem, uns, em tábuas, e outros, em destroços do navio. E foi assim que todos se salvaram em terra.

Atos 27NAAAbrir na Bíblia

Deus fala com Samuel numa visão

1O menino Samuel servia o Senhor, diante de Eli. Naqueles dias, a palavra do Senhor era muito rara; as visões não eram frequentes. 2Certo dia, o sacerdote Eli, cujos olhos já começavam a escurecer-se, a ponto de não poder ver, estava deitado no lugar de costume. 3Também Samuel estava deitado no templo do Senhor, onde estava a arca da aliança. Antes que a lâmpada de Deus se apagasse, 4o Senhor chamou o menino:

— Samuel, Samuel!

Este respondeu:

— Eis-me aqui!

5Então correu para onde estava Eli e disse:

— Eis-me aqui, pois você me chamou.

Mas Eli respondeu:

— Eu não chamei você. Vá deitar.

Ele foi e se deitou. 6O Senhor tornou a chamar:

— Samuel!

Este se levantou, foi até Eli e disse:

— Eis-me aqui, pois você me chamou.

Mas Eli respondeu:

— Meu filho, eu não chamei você. Vá deitar.

7Porém Samuel ainda não conhecia o Senhor, e a palavra do Senhor ainda não havia sido manifestada a ele.

8E o Senhor chamou Samuel pela terceira vez. Ele se levantou, foi até Eli e disse:

— Eis-me aqui, pois você me chamou.

Então Eli entendeu que era o Senhor quem chamava o menino. 9Por isso, Eli disse a Samuel:

— Vá deitar. Se alguém chamar, diga: “Fala, Senhor, porque o teu servo ouve.”

E Samuel foi para o seu lugar e se deitou.

10Então o Senhor veio e ali esteve, e chamou como das outras vezes:

— Samuel, Samuel!

Este respondeu:

— Fala, porque o teu servo ouve.

11E o Senhor disse a Samuel:

— Eis que vou fazer uma coisa tal em Israel, que todos os que a ouvirem ficarão com os dois ouvidos tinindo. 12Naquele dia farei contra Eli tudo o que eu disse a respeito da casa dele, do começo ao fim. 13Porque eu já disse a ele que julgarei a sua casa para sempre, pela iniquidade que ele bem conhecia, porque os seus filhos trouxeram maldição sobre si, e ele não os repreendeu. 14Portanto, jurei à casa de Eli que a sua iniquidade nunca será expiada, nem com sacrifício, nem com oferta de cereais.

Samuel conta a visão a Eli

15Samuel ficou deitado até de manhã e, então, abriu os portões da Casa do Senhor. Mas estava com medo de relatar a visão a Eli. 16Então Eli chamou Samuel e disse:

— Samuel, meu filho!

Ele respondeu:

— Eis-me aqui!

17Então Eli disse:

— O que foi que o Senhor lhe falou? Peço que você não esconda nada de mim. Que Deus faça com você o que bem quiser se você me esconder alguma coisa de tudo o que ele falou.

18Então Samuel lhe contou tudo, sem esconder nada. E Eli disse:

— Ele é o Senhor. Que ele faça o que achar melhor.

19Samuel crescia, e o Senhor estava com ele e não deixou que nenhuma de suas palavras caísse por terra. 20Todo o Israel, desde Dã até Berseba, reconheceu que Samuel estava confirmado como profeta do Senhor. 21O Senhor continuou a aparecer em Siló, porque em Siló o Senhor se manifestava a Samuel por meio da palavra do Senhor.

1Samuel 3NAAAbrir na Bíblia

1Então os homens de Quiriate-Jearim vieram e levaram a arca do Senhor à casa de Abinadabe, que ficava na colina. E consagraram Eleazar, filho de Abinadabe, para que guardasse a arca do Senhor.

Samuel exorta ao arrependimento

2Desde aquele dia, a arca ficou em Quiriate-Jearim, e tantos dias se passaram, que chegaram a vinte anos. E toda a casa de Israel dirigia lamentações ao Senhor.

3Samuel falou a toda a casa de Israel, dizendo:

— Se é de todo o coração que vocês estão voltando ao Senhor, então tirem do meio de vocês os deuses estranhos e os astarotes, preparem o coração ao Senhor e sirvam somente a ele. Ele livrará vocês das mãos dos filisteus.

4Então os filhos de Israel tiraram de seu meio os baalins e os astarotes e serviram só ao Senhor.

Os filisteus são vencidos

5Samuel disse mais:

— Congreguem todo o Israel em Mispa, e eu vou orar por vocês ao Senhor.

6Congregaram-se em Mispa, tiraram água e a derramaram diante do Senhor, jejuaram aquele dia e ali disseram:

— Pecamos contra o Senhor.

E Samuel julgou os filhos de Israel em Mispa.

7Quando os filisteus ouviram que os filhos de Israel estavam congregados em Mispa, os governantes dos filisteus saíram para atacá-los. Quando os filhos de Israel ouviram isso, tiveram medo dos filisteus. 8Então os filhos de Israel disseram a Samuel:

— Não cesse de clamar ao Senhor, nosso Deus, por nós, para que ele nos livre das mãos dos filisteus.

9Então Samuel pegou um cordeiro que ainda mamava e o sacrificou em holocausto ao Senhor. Samuel clamou ao Senhor por Israel, e o Senhor lhe respondeu. 10Enquanto Samuel oferecia o holocausto, os filisteus chegaram para lutar contra Israel. Mas naquele dia o Senhor trovejou com grande estrondo sobre os filisteus. Eles entraram em pânico e foram derrotados pelos filhos de Israel. 11Os homens de Israel saíram de Mispa, perseguiram os filisteus e os derrotaram até abaixo de Bete-Car.

12Então Samuel pegou uma pedra e a pôs entre Mispa e Sem. E lhe deu o nome de Ebenézer, dizendo:

— Até aqui nos ajudou o Senhor.

13Assim os filisteus foram abatidos e nunca mais vieram ao território de Israel, porque a mão do Senhor esteve contra eles todos os dias de Samuel. 14As cidades que os filisteus haviam tomado de Israel foram devolvidas, desde Ecrom até Gate. E até os territórios ao redor delas Israel tirou das mãos dos filisteus. E houve paz entre Israel e os amorreus.

15E Samuel julgou Israel durante todos os dias de sua vida. 16De ano em ano, fazia uma volta, passando por Betel, Gilgal e Mispa; e julgava Israel em todos esses lugares. 17Porém voltava a Ramá, porque a sua casa estava ali, onde julgava Israel e onde edificou um altar ao Senhor.

1Samuel 7NAAAbrir na Bíblia

Confissão e arrependimento

Ao mestre de canto. Salmo de Davi, quando o profeta Natã foi falar com ele, depois de ele ter estado com Bate-Seba

1Compadece-te de mim, ó Deus,

segundo a tua benignidade;

e, segundo a multidão

das tuas misericórdias,

apaga as minhas transgressões.

2Lava-me completamente

da minha iniquidade

e purifica-me do meu pecado.

3Pois eu conheço

as minhas transgressões,

e o meu pecado

está sempre diante de mim.

4Pequei contra ti,

contra ti somente,

e fiz o que é mau aos teus olhos,

de maneira que serás tido

por justo no teu falar

e puro no teu julgar.

5Eu nasci na iniquidade,

e em pecado me concebeu

a minha mãe.

6Eis que te agradas

da verdade no íntimo

e no oculto me fazes conhecer

a sabedoria.

7Purifica-me com hissopo,

e ficarei limpo;

lava-me, e ficarei mais alvo

do que a neve.

8Faze-me ouvir júbilo e alegria,

para que exultem os ossos

que esmagaste.

9Esconde o teu rosto

dos meus pecados

e apaga todas as minhas

iniquidades.

10Cria em mim, ó Deus,

um coração puro

e renova dentro de mim

um espírito inabalável.

11Não me lances fora

da tua presença,

nem me retires

o teu Santo Espírito.

12Restitui-me a alegria

da tua salvação

e sustenta-me

com um espírito voluntário.

13Então ensinarei

aos transgressores

os teus caminhos,

e os pecadores

se converterão a ti.

14Livra-me dos crimes

de sangue, ó Deus,

Deus da minha salvação,

e a minha língua

exaltará a tua justiça.

15Abre, Senhor, os meus lábios,

e a minha boca manifestará

o teu louvor.

16Pois não te agradas

de sacrifícios;

do contrário, eu os ofereceria;

e não tens prazer em holocaustos.

17Sacrifício agradável a Deus

é o espírito quebrantado;

coração quebrantado e contrito,

não o desprezarás, ó Deus.

18Faze bem a Sião,

segundo a tua boa vontade;

edifica as muralhas de Jerusalém.

19Então te agradarás

dos sacrifícios de justiça,

dos holocaustos

e das ofertas queimadas;

e sobre o teu altar

serão oferecidos novilhos.

Salmos 51NAAAbrir na Bíblia

A corrupção do pecador e sua redenção

Sl 14

Ao mestre de canto. Salmo didático de Davi, para cítara

1Diz o insensato no seu coração:

“Não há Deus.”

Corrompem-se

e praticam iniquidade;

já não há quem faça o bem.

2Do céu Deus olha

para os filhos dos homens,

para ver se há quem entenda,

se há quem busque a Deus.

3Todos se desviaram

e juntamente se corromperam;

não há quem faça o bem,

não há nem um sequer.

4Será que não entendem nada

esses que praticam

a iniquidade,

que devoram o meu povo

como se comessem pão

e que não invocam a Deus?

5Ficam tomados de grande pavor,

onde não há o que temer;

porque Deus dispersa os ossos

daqueles que cercam você;

você faz com que

fiquem envergonhados,

porque Deus os rejeita.

6Quem dera que de Sião

viesse já a salvação de Israel!

Quando Deus restaurar

a sorte do seu povo,

Jacó exultará

e Israel se encherá de alegria.

Salmos 53NAAAbrir na Bíblia
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