Sociedade Bíblica do Brasil
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Dia 26 na Palavra

Texto(s) da Bíblia

Jesus e a tradição dos anciãos

Mc 7.1-23

1Então alguns fariseus e escribas vieram de Jerusalém até Jesus e perguntaram:

2— Por que os seus discípulos transgridem a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos, quando comem.

3Jesus, porém, lhes respondeu:

— Por que também vocês transgridem o mandamento de Deus, por causa da tradição de vocês? 4Porque Deus disse: “Honre o seu pai e a sua mãe.” E: “Quem maldisser o seu pai ou a sua mãe seja punido de morte.” 5Vocês, porém, dizem que, se alguém disser ao seu pai ou à sua mãe: “A ajuda que você poderia receber de mim é oferta ao Senhor”, 6esse não precisará mais honrar os seus pais. E, assim, vocês invalidam a palavra de Deus, por causa da tradição de vocês. 7Hipócritas! Bem profetizou Isaías a respeito de vocês, dizendo:

8“Este povo me honra

com os lábios,

mas o seu coração

está longe de mim.

9E em vão me adoram,

ensinando doutrinas

que são preceitos humanos.”

10E, convocando a multidão, Jesus disse:

— Escutem e entendam: 11o que contamina a pessoa não é o que entra pela boca, mas o que sai da boca; isto, sim, contamina a pessoa.

12Então, aproximando-se dele os discípulos, disseram:

— Sabia que os fariseus, ouvindo o que o senhor disse, ficaram escandalizados?

13Mas ele respondeu:

— Toda planta que meu Pai celeste não plantou será arrancada. 14Esqueçam os fariseus; são cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão num buraco.

15Então Pedro disse a Jesus:

— Explique-nos esta parábola.

16Jesus, porém, disse:

— Também vocês ainda não entenderam? 17Não compreendem que tudo o que entra pela boca desce para o estômago e depois é eliminado? 18Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina a pessoa. 19Porque do coração procedem maus pensamentos, homicídios, adultérios, imoralidade sexual, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias. 20São estas as coisas que contaminam a pessoa; mas o comer sem lavar as mãos não a contamina.

A mulher cananeia

Mc 7.24-30

21Saindo dali, Jesus foi para a região de Tiro e Sidom. 22E eis que uma mulher cananeia, que tinha vindo daqueles lados, clamava:

— Senhor, Filho de Davi, tenha compaixão de mim! Minha filha está horrivelmente endemoniada.

23Jesus, porém, não lhe respondeu palavra. Então os seus discípulos, aproximando-se, disseram:

— Mande-a embora, pois vem gritando atrás de nós.

24Mas Jesus respondeu:

— Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.

25Ela, porém, veio e o adorou, dizendo:

— Senhor, me ajude!

26Jesus respondeu:

— Não é correto pegar o pão dos filhos e jogá-lo aos cachorrinhos.

27A mulher disse:

— É verdade, Senhor, pois os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos.

28Então Jesus exclamou:

— Mulher, que grande fé você tem! Que seja feito como você quer.

E, desde aquele momento, a filha dela ficou curada.

Jesus cura muitos enfermos

29Saindo dali, Jesus foi para junto do mar da Galileia; e, subindo ao monte, assentou-se ali. 30E vieram a ele muitas multidões trazendo consigo coxos, cegos, aleijados, mudos e muitos outros e os deixaram junto aos pés de Jesus; e ele os curou. 31O povo ficou maravilhado ao ver que os mudos falavam, os aleijados recuperavam a saúde, os coxos andavam e os cegos viam. E glorificavam o Deus de Israel.

A segunda multiplicação de pães e peixes

Mc 8.1-10

32Então Jesus chamou os seus discípulos e disse:

— Tenho compaixão desta gente, porque já faz três dias que eles estão comigo e não têm o que comer. E não quero mandá-los para casa em jejum, para que não desfaleçam pelo caminho.

33Mas os discípulos lhe disseram:

— Onde haverá neste deserto pão suficiente para saciar tão grande multidão?

34Jesus perguntou:

— Quantos pães vocês têm?

Eles responderam:

— Sete pães e alguns peixinhos.

35Então, tendo mandado o povo assentar-se no chão, 36pegou os sete pães e os peixes e, tendo dado graças, os partiu e deu aos discípulos, e estes distribuíram ao povo. 37Todos comeram e se fartaram; e, dos pedaços que sobraram, recolheram sete cestos cheios. 38Ora, os que comeram eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças. 39E, tendo despedido as multidões, Jesus entrou no barco e foi para o território de Magadã.

Mateus 15NAAAbrir na Bíblia

O pedido por um sinal

Mc 8.11-13; Lc 12.54-56

1Os fariseus e os saduceus se aproximaram de Jesus e, tentando-o, pediram-lhe que lhes mostrasse um sinal vindo do céu. 2Mas Jesus respondeu:

— Chegada a tarde, vocês dizem: “Teremos tempo bom, porque o céu está avermelhado.” 3E, pela manhã, vocês dizem: “Hoje teremos tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio.” Na verdade, vocês sabem interpretar a aparência do céu. Então como não são capazes de interpretar os sinais dos tempos? 4Uma geração perversa e adúltera pede um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, senão o de Jonas.

E, deixando-os, Jesus se retirou.

O fermento dos fariseus e dos saduceus

Mc 8.14-21

5Ora, tendo os discípulos passado para a outra margem do lago, esqueceram-se de levar pão. 6E Jesus lhes disse:

— Fiquem atentos e tenham cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus.

7Eles, porém, começaram a discutir entre si, dizendo:

— Ele diz isso porque não trouxemos pão.

8Jesus percebeu isso e perguntou:

— Por que estão discutindo entre vocês, homens de pequena fé, sobre o fato de não terem pão? 9Vocês ainda não percebem, nem se lembram dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos vocês recolheram? 10Nem dos sete pães para os quatro mil e de quantos cestos vocês recolheram? 11Como não compreendem que eu não estava falando com vocês a respeito de pães? Tenham cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus.

12Então entenderam que Jesus lhes tinha dito que tivessem cuidado não com o fermento usado no pão, mas com a doutrina dos fariseus e saduceus.

A confissão de Pedro

Mc 8.27-30; Lc 9.18-21

13Indo Jesus para a região de Cesareia de Filipe, perguntou a seus discípulos:

— Quem os outros dizem que é o Filho do Homem?

14E eles responderam:

— Uns dizem que é João Batista; outros dizem que é Elias; e outros dizem que é Jeremias ou um dos profetas.

15Ao que Jesus perguntou:

— E vocês, quem dizem que eu sou?

16Respondendo, Simão Pedro disse:

— O senhor é o Cristo, o Filho do Deus vivo.

17Então Jesus lhe afirmou:

— Bem-aventurado é você, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que revelaram isso a você, mas meu Pai, que está nos céus. 18Também eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. 19Eu lhe darei as chaves do Reino dos Céus; o que você ligar na terra terá sido ligado nos céus; e o que você desligar na terra terá sido desligado nos céus.

20Então Jesus ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Cristo.

Jesus prediz a sua morte e ressurreição

Mc 8.31-33; Lc 9.22

21Desde esse tempo, Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que era necessário que ele fosse para Jerusalém, sofresse muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, fosse morto e, no terceiro dia, ressuscitasse. 22Então Pedro, chamando-o à parte, começou a repreendê-lo, dizendo:

— Que Deus não permita, Senhor! Isso de modo nenhum irá lhe acontecer.

23Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro:

— Saia da minha frente, Satanás! Você é para mim uma pedra de tropeço, porque não leva em consideração as coisas de Deus, e sim as dos homens.

Tome a sua cruz

Mc 8.34—9.1; Lc 9.23-27

24Então Jesus disse aos seus discípulos:

— Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. 25Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá; e quem perder a vida por minha causa, esse a achará. 26De que adiantará uma pessoa ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará uma pessoa em troca de sua alma? 27Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um conforme as suas obras. 28Em verdade lhes digo que, dos que aqui se encontram, existem alguns que não passarão pela morte até que vejam o Filho do Homem vir no seu Reino.

Mateus 16NAAAbrir na Bíblia

Número e ofício dos levitas

1São estas as gerações de Arão e de Moisés, no dia em que o Senhor falou com Moisés no monte Sinai. 2E são estes os nomes dos filhos de Arão: o primogênito, Nadabe; depois, Abiú, Eleazar e Itamar. 3Estes são os nomes dos filhos de Arão, os sacerdotes ungidos, consagrados para oficiar como sacerdotes. 4Mas Nadabe e Abiú morreram diante do Senhor, quando ofereciam fogo estranho ao Senhor, no deserto do Sinai, e não tiveram filhos; assim, Eleazar e Itamar oficiaram como sacerdotes na presença de Arão, seu pai.

5O Senhor disse a Moisés:

6— Mande chamar a tribo de Levi e coloque-a diante de Arão, o sacerdote, para que o sirvam 7e cumpram seus deveres para com ele e para com todo o povo, diante da tenda do encontro, para ministrarem no tabernáculo. 8Terão cuidado de todos os utensílios da tenda do encontro e cumprirão o seu dever para com os filhos de Israel, ao ministrarem no tabernáculo. 9Portanto, você entregará os levitas a Arão e a seus filhos; de todos os filhos de Israel, os levitas são dedicados ao serviço de Arão. 10Mas a Arão e aos filhos dele você ordenará que se dediquem só ao seu sacerdócio, e o estranho que se aproximar será morto.

11O Senhor disse a Moisés:

12— Eis que tenho tomado os levitas do meio dos filhos de Israel, em lugar de todo primogênito entre os filhos de Israel. Os levitas serão meus, 13porque todo primogênito é meu. Desde o dia em que feri todos os primogênitos na terra do Egito, consagrei para mim todo primogênito em Israel, desde o homem até o animal; serão meus. Eu sou o Senhor.

14O Senhor falou a Moisés no deserto do Sinai, dizendo:

15— Conte os filhos de Levi, segundo a casa de seus pais, pelas suas famílias; conte todo homem da idade de um mês para cima.

16E Moisés os contou segundo o mandado do Senhor, como lhe havia sido ordenado. 17São estes os filhos de Levi pelos seus nomes: Gérson, Coate e Merari. 18E estes são os nomes dos filhos de Gérson pelas suas famílias: Libni e Simei. 19E os filhos de Coate pelas suas famílias: Anrão, Izar, Hebrom e Uziel. 20E os filhos de Merari pelas suas famílias: Mali e Musi; são estas as famílias dos levitas, segundo a casa de seus pais.

21De Gérson é a família dos libnitas e a dos simeítas; são estas as famílias dos gersonitas. 22Todos os homens que deles foram contados, cada um nominalmente, de um mês para cima, foram sete mil e quinhentos. 23As famílias dos gersonitas acamparão atrás do tabernáculo, a oeste. 24O chefe da casa paterna dos gersonitas será Eliasafe, filho de Lael. 25Os filhos de Gérson terão a seu encargo, na tenda do encontro, o tabernáculo, a tenda e sua cobertura, o cortinado para a porta da tenda do encontro, 26as cortinas do pátio, o cortinado da porta do pátio, que rodeia o tabernáculo e o altar, as suas cordas e todo o serviço a eles devido.

27De Coate é a família dos anramitas, a dos izaritas, a dos hebronitas e a dos uzielitas; são estas as famílias dos coatitas. 28Contados todos os homens, da idade de um mês para cima, foram oito mil e seiscentos, que tinham a seu encargo o santuário. 29As famílias dos filhos de Coate acamparão ao lado do tabernáculo, do lado sul. 30O chefe da casa paterna das famílias dos coatitas será Elisafã, filho de Uziel. 31Terão eles a seu encargo a arca, a mesa, o candelabro, os altares, os utensílios do santuário com que ministram, o cortinado e todo o serviço a eles devido. 32O líder dos chefes de Levi será Eleazar, filho de Arão, o sacerdote; terá a superintendência dos que têm a seu encargo o santuário.

33De Merari é a família dos malitas e a dos musitas; são estas as famílias de Merari. 34Todos os homens que deles foram contados, de um mês para cima, foram seis mil e duzentos. 35O chefe da casa paterna das famílias de Merari será Zuriel, filho de Abiail; eles acamparão ao lado do tabernáculo, do lado norte. 36Os filhos de Merari, por designação, terão a seu encargo as tábuas do tabernáculo, as suas travessas, as suas colunas, as suas bases, todos os seus utensílios e todo o serviço a eles devido; 37também as colunas do pátio ao redor, as suas bases, as suas estacas e as suas cordas.

38Os que acamparão diante do tabernáculo, ao leste, diante da tenda do encontro, para o lado do nascente, serão Moisés e Arão, com seus filhos, tendo a seu encargo os ritos do santuário, para cumprirem seus deveres prescritos, em prol dos filhos de Israel; o estranho que se aproximar será morto. 39Todos os que foram contados dos levitas, contados por Moisés e Arão, por mandado do Senhor, segundo as suas famílias, todo homem de um mês para cima, foram vinte e dois mil.

O resgate dos primogênitos

40O Senhor disse a Moisés:

— Conte todos os primogênitos dos filhos de Israel que são do sexo masculino, cada um nominalmente, de um mês para cima. 41E separe os levitas para mim — eu sou o Senhor — em lugar de todos os primogênitos dos filhos de Israel. Separe também os animais dos levitas em lugar de todos os primogênitos entre os animais dos filhos de Israel.

42Como o Senhor havia ordenado, Moisés contou todos os primogênitos entre os filhos de Israel. 43Todos os primogênitos do sexo masculino, contados nominalmente, de um mês para cima, segundo o censo, foram vinte e dois mil duzentos e setenta e três.

44O Senhor disse a Moisés:

45— Ponha os levitas em lugar de todos os primogênitos entre os filhos de Israel e os animais dos levitas em lugar dos animais dos filhos de Israel, porque os levitas serão meus. Eu sou o Senhor. 46Pelo resgate dos duzentos e setenta e três primogênitos dos filhos de Israel, que excedem o número dos levitas, 47recolha por cabeça sessenta gramas de prata, segundo o peso padrão do santuário, que é de doze gramas. 48Entregue a Arão e aos seus filhos esse dinheiro com o qual são resgatados os que excedem o número dos levitas.

49Então Moisés recolheu o dinheiro do resgate dos que excederam os que foram resgatados pelos levitas. 50Dos primogênitos dos filhos de Israel ele recolheu esse dinheiro, dezesseis quilos e meio de prata, segundo o peso padrão do santuário. 51E Moisés deu o dinheiro dos resgatados a Arão e a seus filhos, segundo o mandado do Senhor, como o Senhor havia ordenado a Moisés.

Números 3NAAAbrir na Bíblia

As sete lâmpadas do candelabro

1O Senhor disse a Moisés:

2— Fale a Arão e diga-lhe: Quando você colocar as lâmpadas, seja de tal maneira que as sete venham a iluminar o espaço diante do candelabro.

3E Arão fez assim: colocou as lâmpadas para que iluminassem o espaço diante do candelabro, como o Senhor havia ordenado a Moisés. 4O candelabro era feito de ouro batido desde o seu pedestal até as suas flores. Segundo o modelo que o Senhor havia mostrado a Moisés, assim ele fez o candelabro.

A purificação e a apresentação dos levitas

5O Senhor disse a Moisés:

6— Separe os levitas do meio dos filhos de Israel e purifique-os. 7Faça o seguinte para purificá-los: você aspergirá sobre eles a água da expiação; e eles farão passar a navalha sobre todo o corpo deles, lavarão as suas roupas e se purificarão. 8A seguir, pegarão um novilho, com a sua oferta de cereais, feita da melhor farinha, amassada com azeite; e você pegará outro novilho para oferta pelo pecado. 9Você fará chegar os levitas diante da tenda do encontro e reunirá toda a congregação dos filhos de Israel. 10Quando, pois, fizerem chegar os levitas diante do Senhor, os filhos de Israel porão as mãos sobre eles. 11Arão apresentará os levitas como oferta movida diante do Senhor, da parte dos filhos de Israel; e serão para o serviço do Senhor. 12Os levitas porão as mãos sobre a cabeça dos novilhos; e você sacrificará um dos novilhos para oferta pelo pecado e o outro para holocausto ao Senhor, para fazer expiação pelos levitas. 13Você porá os levitas diante de Arão e diante dos seus filhos e os apresentará por oferta movida ao Senhor.

14— Assim você separará os levitas do meio dos filhos de Israel; os levitas serão meus. 15Depois disso, os levitas entrarão para fazerem o serviço da tenda do encontro; e você os purificará e os apresentará por oferta movida, 16porque dentre os filhos de Israel eles me são dados; eu os tomei para mim em lugar de todo o primeiro filho que nascer, do primogênito de cada um dos filhos de Israel. 17Porque meu é todo primogênito entre os filhos de Israel, tanto de homens como de animais. No dia em que matei todos os primogênitos na terra do Egito, eu os consagrei para mim. 18Tomei os levitas em lugar de todos os primogênitos entre os filhos de Israel. 19E os levitas, dados a Arão e a seus filhos dentre os filhos de Israel, entreguei-os para fazerem o serviço dos filhos de Israel na tenda do encontro e para fazerem expiação por eles, para que não haja praga entre o povo de Israel, quando os filhos de Israel se aproximarem do santuário.

20E assim fizeram Moisés, Arão e toda a congregação dos filhos de Israel com os levitas. Segundo tudo o que o Senhor havia ordenado a Moisés a respeito dos levitas, assim lhes fizeram os filhos de Israel. 21Os levitas se purificaram e lavaram as suas roupas, e Arão os apresentou por oferta movida diante do Senhor e fez expiação por eles, para purificá-los. 22Depois disso, chegaram os levitas, para fazerem o seu serviço na tenda do encontro, diante de Arão e dos seus filhos. Como o Senhor havia ordenado a Moisés a respeito dos levitas, assim lhes fizeram.

23O Senhor disse ainda a Moisés:

24— Isto é o que diz respeito aos levitas: da idade de vinte e cinco anos para cima entrarão, para fazerem o seu serviço na tenda do encontro; 25mas a partir da idade de cinquenta anos deixarão de estar a serviço e não mais servirão; 26porém ajudarão os seus irmãos na tenda do encontro, no que diz respeito ao cargo deles; não terão mais serviço. Assim você fará com os levitas quanto aos seus deveres.

Números 8NAAAbrir na Bíblia

Tempo para tudo

1Tudo tem o seu tempo

determinado,

e há tempo para todo propósito

debaixo do céu:

2há tempo de nascer

e tempo de morrer;

tempo de plantar

e tempo de arrancar

o que se plantou;

3tempo de matar

e tempo de curar;

tempo de derrubar

e tempo de construir;

4tempo de chorar

e tempo de rir;

tempo de prantear

e tempo de saltar de alegria;

5tempo de espalhar pedras

e tempo de ajuntar pedras;

tempo de abraçar

e tempo de deixar de abraçar;

6tempo de procurar

e tempo de perder;

tempo de guardar

e tempo de jogar fora;

7tempo de rasgar

e tempo de costurar;

tempo de ficar calado

e tempo de falar;

8tempo de amar

e tempo de odiar;

tempo de guerra

e tempo de paz.

O ser humano não conhece o seu tempo determinado

9Que proveito tem o trabalhador naquilo com que se afadiga? 10Vi o trabalho que Deus impôs aos filhos dos homens, para com ele os afligir. 11Deus fez tudo formoso no seu devido tempo. Também pôs a eternidade no coração do ser humano, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até o fim. 12Sei que não há nada melhor para o ser humano do que alegrar-se e aproveitar a vida ao máximo. 13Sei também que poder comer, beber e desfrutar o que se conseguiu com todo o trabalho é dom de Deus. 14Sei que tudo o que Deus faz durará eternamente, sem que nada possa ser acrescentado nem tirado, e que Deus faz isto para que as pessoas o temam. 15O que é já foi, e o que será também já foi; Deus fará vir outra vez o que já passou.

O fim de seres humanos e animais

16Vi ainda debaixo do sol que no lugar do juízo reinava a maldade e no lugar da justiça havia mais maldade. 17Então eu disse a mim mesmo: “Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo propósito e para toda obra.” 18Eu disse mais: “Isto é por causa dos filhos dos homens, para que Deus os prove, e eles vejam que são em si mesmos como os animais.” 19Porque o mesmo que acontece com os filhos dos homens acontece com os animais: como morre um, assim morre o outro. Todos têm o mesmo fôlego de vida, e o ser humano não tem nenhuma vantagem sobre os animais. Porque tudo é vaidade. 20Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó voltarão. 21Quem sabe se o fôlego de vida dos filhos dos homens se dirige para cima e o dos animais para baixo, para a terra? 22Assim, percebi que não há nada melhor para o ser humano do que desfrutar do seu trabalho, porque essa é a sua recompensa. Pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?

Eclesiastes 3NAAAbrir na Bíblia

1Há um mal que vi debaixo do sol e que pesa sobre a humanidade: 2aquele a quem Deus conferiu riquezas, bens e honra, e nada lhe falta de tudo o que a sua alma deseja, mas Deus não lhe concede que desfrute disso; ficará para um estranho. Também isto é vaidade e grande mal.

3Se alguém gerar cem filhos e viver muitos anos, até uma idade avançada, e se a sua alma não se fartar do bem, e além disso não tiver sepultura, digo que um aborto é mais feliz do que ele. 4Pois o aborto vem ao mundo para nada e desaparece na calada da noite, e as trevas encobrem o seu nome. 5Não viu o sol, nada conhece, porém tem mais descanso do que o outro, 6ainda que aquele vivesse duas vezes mil anos, mas não desfrutasse do bem. Por acaso, não vão todos para o mesmo lugar?

7Todo trabalho do ser humano é para a sua boca; contudo, o seu apetite nunca se satisfaz. 8Pois que vantagem tem o sábio sobre o tolo? Ou o pobre que sabe como sobreviver? 9Melhor é o que os olhos veem do que aquilo que a alma deseja. Também isto é vaidade e correr atrás do vento.

10Tudo o que agora existe já recebeu um nome há muito tempo. E sabe-se o que é o ser humano, e que não pode enfrentar quem é mais forte do que ele. 11Quando aumentam as palavras, aumenta a vaidade. Qual o proveito que se tem disso? 12Pois quem sabe o que é bom para uma pessoa durante os poucos dias da sua vida de vaidade, os quais ela gasta como sombra? Quem poderá lhe dizer o que vai acontecer debaixo do sol depois que ela morrer?

Eclesiastes 6NAAAbrir na Bíblia
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