Sociedade Bíblica do Brasil
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Plano de leitura da Bíblia – dia 49

Texto(s) da Bíblia

Os deveres sociais

1Seja constante o amor fraternal. 2Não se esqueçam da hospitalidade, pois alguns, praticando-a, sem o saber acolheram anjos.

3Lembrem-se dos presos, como se estivessem na cadeia com eles; dos que sofrem maus-tratos, como se vocês mesmos fossem os maltratados.

4Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito conjugal sem mácula; porque Deus julgará os impuros e os adúlteros.

5Que a vida de vocês seja isenta de avareza. Contentem-se com as coisas que vocês têm, porque Deus disse: “De maneira alguma deixarei você, nunca jamais o abandonarei.” 6Assim, afirmemos confiantemente:

“O Senhor é o meu auxílio,

não temerei.

O que é que alguém

pode me fazer?”

Os deveres espirituais

7Lembrem-se dos seus líderes, os quais pregaram a palavra de Deus a vocês; e, considerando atentamente o fim da vida deles, imitem a fé que tiveram. 8Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e para sempre. 9Não se deixem levar por doutrinas diferentes e estranhas, porque o que vale é ter o coração confirmado com graça e não com alimentos, que nunca trouxeram proveito aos que se preocupam com isso.

10Temos um altar do qual os que ministram no tabernáculo não têm o direito de comer. 11Pois aqueles animais cujo sangue é trazido pelo sumo sacerdote para dentro do Santo dos Santos, como sacrifício pelo pecado, têm o corpo queimado fora do acampamento. 12Por isso, também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da cidade. 13Saiamos, pois, a ele, fora do acampamento, levando a mesma desonra que ele suportou. 14De fato, não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a que há de vir. 15Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome. 16Não se esqueçam da prática do bem e da mútua cooperação, pois de tais sacrifícios Deus se agrada.

17Obedeçam aos seus líderes e sejam submissos a eles, pois zelam pela alma de vocês, como quem deve prestar contas. Que eles possam fazer isto com alegria e não gemendo; do contrário, isso não trará proveito nenhum para vocês.

Recomendações pessoais

18Orem por nós, pois estamos certos de que temos a consciência limpa, querendo em todas as circunstâncias fazer o que é correto. 19Peço, com insistência, que vocês façam isto, para que eu lhes seja restituído o mais depressa possível.

Doxologia

20Ora, o Deus da paz, que tornou a trazer dentre os mortos o nosso Senhor Jesus, o grande Pastor das ovelhas, pelo sangue da eterna aliança, 21aperfeiçoe vocês em todo o bem, para que possam fazer a vontade dele. Que ele opere em nós o que é agradável diante dele, por meio de Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre. Amém!

Saudações

22Irmãos, peço que escutem com paciência esta palavra de exortação, porque, na verdade, escrevi de forma bem resumida. 23Saibam que o irmão Timóteo foi posto em liberdade. Se ele vier logo, irei vê-los na companhia dele.

24Saúdem todos os seus líderes, bem como todos os santos. Os da Itália mandam saudações.

Bênção

25A graça esteja com todos vocês.

Hebreus 13NAAAbrir na Bíblia

Jetro visita Moisés

1Jetro, sacerdote de Midiã, sogro de Moisés, ouviu todas as coisas que Deus tinha feito por Moisés e por Israel, seu povo; ouviu como o Senhor havia tirado Israel do Egito. 2Jetro, sogro de Moisés, foi até ele, levando consigo Zípora, a mulher de Moisés, depois que este a havia enviado até ele, 3juntamente com os dois filhos dela. Um dos filhos se chamava Gérson, pois Moisés tinha dito: “Fui peregrino em terra estranha.” 4O outro se chamava Eliézer, pois Moisés tinha dito: “O Deus de meu pai foi a minha ajuda e me livrou da espada de Faraó.”

5Jetro, o sogro de Moisés, juntamente com os filhos e a mulher deste, veio a Moisés no deserto onde estava acampado, junto ao monte de Deus. 6E Jetro mandou dizer a Moisés: “Eu, seu sogro Jetro, estou chegando, com a sua mulher e os seus dois filhos.” 7Então Moisés foi ao encontro do sogro, inclinou-se e o beijou; e, indagando pelo bem-estar um do outro, entraram na tenda. 8Moisés contou a seu sogro tudo o que o Senhor havia feito a Faraó e aos egípcios por amor de Israel, e todas as aflições que enfrentaram no Egito, e como o Senhor os havia livrado.

9Jetro ficou contente com todo o bem que o Senhor havia feito a Israel, livrando-o das mãos dos egípcios. 10E disse:

— Bendito seja o Senhor, que libertou vocês das mãos dos egípcios e da mão de Faraó. 11Agora sei que o Senhor é maior do que todos os deuses, porque livrou este povo das mãos dos egípcios, quando agiram arrogantemente contra o povo.

12Então Jetro, sogro de Moisés, ofereceu um holocausto e sacrifícios a Deus. E Arão e todos os anciãos de Israel vieram para comer com o sogro de Moisés, na presença de Deus.

A nomeação de auxiliares

Dt 1.9-18

13No dia seguinte Moisés sentou-se para julgar o povo; e o povo estava em pé diante de Moisés desde a manhã até o pôr do sol. 14Quando o sogro de Moisés viu tudo o que ele fazia ao povo, perguntou:

— Que é isto que você está fazendo ao povo? Por que você fica sentado sozinho e todo o povo está em pé diante de você, desde a manhã até o pôr do sol?

15Moisés respondeu a seu sogro:

— É porque o povo vem a mim para consultar a Deus. 16Quando eles têm alguma questão, vêm a mim, para que eu julgue entre um e outro, e eu lhes dou a conhecer os estatutos de Deus e as suas leis.

17O sogro de Moisés, porém, lhe disse:

— Não é bom o que você está fazendo. 18Com certeza todos ficarão cansados, tanto você como este povo que está com você. Isto é pesado demais para você; você não pode fazer isso sozinho. 19Escute agora o que vou dizer. Eu o aconselharei, e que Deus esteja com você. Represente o povo diante de Deus, leve as suas causas a Deus, 20ensine-lhes os estatutos e as leis e faça com que conheçam o caminho em que devem andar e a obra que devem fazer. 21Procure entre o povo homens capazes, tementes a Deus, homens que amam a verdade e odeiam a corrupção. Coloque-os como chefes do povo: chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta e chefes de dez, 22para que julguem este povo em todo tempo. Toda causa grave trarão a você, mas toda causa pequena eles mesmos julgarão; assim será mais fácil para você, e eles o ajudarão a levar essa carga. 23Se você fizer isto, e se essa for a ordem de Deus, então você poderá suportar e também todo este povo voltará em paz ao seu lugar.

24Moisés atendeu às palavras de seu sogro e fez tudo o que este lhe tinha dito. 25Escolheu homens capazes, de todo o Israel, e os constituiu por chefes sobre o povo: chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta e chefes de dez. 26Estes julgaram o povo em todo tempo; a causa grave trouxeram a Moisés e toda causa simples eles mesmos julgaram. 27Então Moisés se despediu de seu sogro, e este voltou para a sua terra.

Êxodo 18NAAAbrir na Bíblia

Deus fala com Moisés no monte Sinai

1No terceiro mês depois da saída dos filhos de Israel da terra do Egito, no primeiro dia desse mês, eles chegaram ao deserto do Sinai. 2Tendo partido de Refidim, vieram ao deserto do Sinai, no qual acamparam; ali Israel acampou em frente ao monte. 3Moisés subiu para encontrar-se com Deus. E do monte o Senhor o chamou e lhe disse:

— Assim você falará à casa de Jacó e anunciará aos filhos de Israel: 4“Vocês viram o que fiz aos egípcios e como levei vocês sobre asas de águia e os trouxe para perto de mim. 5Agora, pois, se ouvirem atentamente a minha voz e guardarem a minha aliança, vocês serão a minha propriedade peculiar dentre todos os povos. Porque toda a terra é minha, 6e vocês serão para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa.” São estas as palavras que você falará aos filhos de Israel.

7Moisés foi, chamou os anciãos do povo e expôs diante deles todas estas palavras que o Senhor lhe havia ordenado. 8Então todo o povo respondeu a uma só voz:

— Tudo o que o Senhor falou faremos.

E Moisés relatou ao Senhor as palavras do povo. 9O Senhor disse a Moisés:

— Eis que virei a você numa nuvem escura, para que o povo ouça quando eu falar com você e para que também creiam sempre em você.

Porque Moisés tinha anunciado as palavras do povo ao Senhor.

10E o Senhor disse a Moisés:

— Vá ao povo e consagre-o no dia de hoje e amanhã. Que eles lavem as suas roupas 11e estejam prontos para o terceiro dia, porque no terceiro dia o Senhor, à vista de todo o povo, descerá sobre o monte Sinai. 12Marque ao redor do monte limites para o povo, dizendo: “Tomem cuidado para não subir o monte, nem tocar a sua extremidade. Todo aquele que tocar o monte será morto. 13Mão nenhuma tocará nele. Se o fizer, será apedrejado ou flechado; quer seja animal, quer seja homem, não viverá. Quando soar longamente a trombeta, então subirão o monte.”

14Moisés desceu do monte para junto do povo e consagrou o povo; e lavaram as suas roupas. 15E Moisés disse ao povo:

— Estejam prontos no terceiro dia. Que até lá ninguém tenha relações com a sua mulher.

16Ao amanhecer do terceiro dia, houve trovões e relâmpagos, uma espessa nuvem cobriu o monte, e ouviu-se um forte som de trombeta, de maneira que todo o povo que estava no arraial tremeu de medo. 17E Moisés levou o povo para fora do arraial ao encontro de Deus; e puseram-se ao pé do monte. 18Todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor havia descido sobre ele em fogo. A fumaça subia como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia com violência. 19E o som da trombeta ia aumentando cada vez mais. Moisés falava, e Deus lhe respondia no trovão. 20O Senhor desceu sobre o monte Sinai, sobre o alto do monte. O Senhor chamou Moisés para o alto do monte e Moisés foi até lá. 21E o Senhor disse a Moisés:

— Desça e avise ao povo que não ultrapasse o limite até o Senhor para vê-lo, para evitar que muitos deles sejam mortos. 22Também os sacerdotes, que se aproximam do Senhor, devem se consagrar, para que o Senhor não se volte contra eles.

23Então Moisés disse ao Senhor:

— O povo não poderá subir o monte Sinai, porque tu nos advertiste, dizendo: “Marque limites ao redor do monte e consagre-o.”

24E o Senhor respondeu:

— Vá, desça; depois você subirá, e Arão virá com você; porém os sacerdotes e o povo não devem ultrapassar o limite para subir ao Senhor, para que Deus não se volte contra eles.

25Então Moisés desceu ao povo e lhe disse tudo isso.

Êxodo 19NAAAbrir na Bíblia

A excelência da Sabedoria

1Por acaso, não clama

a Sabedoria?

E o Entendimento

não faz ouvir a sua voz?

2A Sabedoria se coloca no topo

dos lugares elevados,

junto ao caminho,

nas encruzilhadas das veredas.

3Junto aos portões,

à entrada da cidade,

à entrada dos portões

ela está gritando:

4“É para vocês, homens,

que eu clamo;

e a minha voz se dirige

aos filhos dos homens.

5Vocês, ingênuos,

entendam a prudência;

e vocês, tolos,

entendam a sabedoria.

6Escutem, pois falarei

coisas excelentes;

os meus lábios dirão

o que é reto.

7Porque a minha boca

proclamará a verdade;

os meus lábios

detestam a maldade.

8Todas as palavras da minha boca

são justas;

não há nelas nenhuma coisa torta,

nem perversa.

9Todas são retas

para os que têm compreensão

e justas, para os que acham

o conhecimento.

10Aceitem o meu ensino,

em vez da prata,

e o conhecimento,

em lugar do ouro escolhido.

11Porque a sabedoria

é melhor do que as joias,

e tudo o que se possa desejar

não se compara com ela.”

12“Eu, a Sabedoria,

moro com a prudência

e disponho de conhecimento

e de conselhos.

13O temor do Senhor consiste

em odiar o mal.

Eu odeio a soberba, a arrogância,

o mau caminho e a boca

que fala coisas perversas.

14Meu é o conselho

e a verdadeira sabedoria;

eu sou o Entendimento,

minha é a fortaleza.

15Por meio de mim

os reis governam,

e os príncipes decretam justiça.

16Por meio de mim

governam os príncipes,

os nobres e todos os juízes

da terra.”

17“Eu amo os que me amam;

os que me procuram

me encontram.

18Riquezas e honra estão comigo,

bens duráveis e justiça.

19O meu fruto é melhor

do que o ouro,

do que o ouro refinado;

e o meu rendimento é maior

do que a prata escolhida.

20Ando pelo caminho da justiça

e sigo as veredas do juízo,

21para dotar de bens os que me amam

e encher os seus tesouros.”

A eternidade da Sabedoria

22“O Senhor me possuía

no início da sua obra,

antes das suas obras mais antigas.

23Fui estabelecida

desde a eternidade,

desde o princípio,

antes do começo da terra.

24Nasci antes de haver abismos,

quando ainda não havia fontes

carregadas de águas.

25Antes que os montes

fossem firmados,

antes de haver colinas, eu nasci.

26Deus ainda não tinha feito

a terra, nem os seus campos,

nem sequer o princípio

do pó do mundo.

27Eu estava lá

quando ele preparava os céus,

quando traçava o horizonte

sobre a face do abismo.

28Estava lá quando ele firmava

as nuvens de cima,

quando estabelecia

as fontes do abismo,

29quando fixava ao mar

os seus limites,

para que as águas

não transgredissem

a sua ordem.

Quando ele compunha

os fundamentos da terra,

30eu estava com ele

e era o seu arquiteto.

Dia após dia eu era a sua alegria,

divertindo-me em todo o tempo

na sua presença,

31divertindo-me

no seu mundo habitável

e achando alegria

junto aos filhos dos homens.”

32“Agora, meus filhos,

escutem o que eu digo,

porque felizes são os que guardam

os meus caminhos.

33Ouçam o ensino, sejam sábios

e não o rejeitem.

34Feliz é aquele que me ouve,

vigiando dia após dia

diante das minhas portas,

esperando na entrada

da minha casa.

35Pois quem me encontra

encontra a vida

e alcança favor do Senhor.

36Mas quem peca contra mim

violenta a própria alma.

Todos os que me odeiam

amam a morte.”

Provérbios 8NAAAbrir na Bíblia
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