Sociedade Bíblica do Brasil
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Plano de leitura da Bíblia – dia 25

Texto(s) da Bíblia

Zaqueu, o publicano

1Entrando em Jericó, Jesus atravessava a cidade. 2Eis que um homem rico, chamado Zaqueu, chefe dos publicanos, 3procurava ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão, por ser ele de pequena estatura. 4Então, correndo adiante, subiu num sicômoro a fim de ver Jesus, porque ele havia de passar por ali. 5Quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, disse:

— Zaqueu, desça depressa, porque hoje preciso ficar na sua casa.

6Zaqueu desceu depressa e o recebeu com alegria. 7Todos os que viram isto murmuravam, dizendo que Jesus tinha se hospedado com um homem pecador. 8Zaqueu, por sua vez, se levantou e disse ao Senhor:

— Senhor, vou dar a metade dos meus bens aos pobres. E, se extorqui alguma coisa de alguém, vou restituir quatro vezes mais.

9Então Jesus lhe disse:

— Hoje houve salvação nesta casa, pois também este é filho de Abraão. 10Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido.

A parábola das dez minas

11Ouvindo eles estas coisas, Jesus contou uma parábola, visto estar perto de Jerusalém e lhes parecer que o Reino de Deus havia de manifestar-se imediatamente. 12Por isso, Jesus disse:

— Certo homem nobre partiu para uma terra distante, a fim de tomar posse de um reino e voltar. 13Chamou dez dos seus servos, confiou-lhes dez minas e disse-lhes: “Negociem até que eu volte.” 14Mas os seus concidadãos o odiavam e enviaram após ele uma embaixada, dizendo: “Não queremos que este reine sobre nós.”

15— Quando ele voltou, depois de ter tomado posse do reino, mandou chamar os servos a quem tinha dado o dinheiro, a fim de saber quanto tinham conseguido ganhar em seus negócios.

16— O primeiro se apresentou e disse: “Senhor, a sua mina rendeu dez.” 17O senhor lhe disse: “Muito bem, servo bom! E porque você foi fiel no pouco, terá autoridade sobre dez cidades.”

18— O segundo servo veio e disse: “Senhor, a sua mina rendeu cinco.” 19A este o senhor disse: “Você terá autoridade sobre cinco cidades.”

20— Então veio outro servo, dizendo: “Senhor, aqui está a sua mina, que eu guardei embrulhada num lenço. 21Porque tive medo do senhor, que é homem rigoroso. O senhor retira o que não depositou e colhe o que não semeou.” 22Mas o senhor respondeu: “Servo mau, eu o julgarei usando as suas próprias palavras. Você sabia que eu sou homem rigoroso, que retiro o que não depositei e colho o que não semeei. 23Por que você não pôs o meu dinheiro no banco? E, então, na minha vinda, eu o receberia com juros.”

24— E disse aos que estavam ali: “Tirem dele a mina e deem ao que tem as dez.” 25Eles ponderaram: “Senhor, ele já tem dez.” 26Ao que o senhor respondeu: “Pois eu declaro a vocês que a todo o que tem será dado ainda mais; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. 27Mas quanto a esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, tragam-nos aqui e os matem na minha presença.”

Lucas 19:1-27NAAAbrir na Bíblia

1Também Jacó seguiu o seu caminho, e anjos de Deus foram encontrar-se com ele. 2Quando Jacó os viu, disse:

— Este é o acampamento de Deus.

E deu àquele lugar o nome de Maanaim.

Jacó se reconcilia com Esaú

3Então Jacó enviou mensageiros adiante de si a Esaú, seu irmão, à terra de Seir, território de Edom. 4E lhes deu esta ordem:

— Assim vocês falarão a meu senhor Esaú: “O seu servo Jacó manda dizer isto: ‘Como estrangeiro morei com Labão, em cuja companhia fiquei até agora. 5Tenho bois, jumentos, rebanhos, servos e servas. Envio este comunicado a meu senhor, para encontrar favor na sua presença.’”

6Os mensageiros voltaram a Jacó, dizendo:

— Fomos até o seu irmão Esaú. Também ele está vindo para se encontrar com o senhor, e quatrocentos homens estão com ele.

7Então Jacó teve medo e ficou angustiado. Dividiu em dois grupos o povo que estava com ele, e também os rebanhos, os bois e os camelos. 8Pois pensou: “Se Esaú vier e atacar um grupo, o outro grupo escapará.”

9E Jacó orou:

— Deus de meu pai Abraão e Deus de meu pai Isaque, ó Senhor, que me disseste: “Volte para a sua terra e para a sua parentela, e eu farei bem a você”, 10sou indigno de todas as misericórdias e de toda a fidelidade que tens usado para com o teu servo. Pois com apenas o meu cajado atravessei este Jordão; já agora sou dois grupos. 11Livra-me das mãos de meu irmão Esaú, porque temo que ele venha e ataque a mim e às mães com os filhos. 12Pois tu disseste: “Certamente serei bondoso com você e lhe darei uma descendência como a areia do mar, que, de tão numerosa, não se pode contar.”

13Depois de passar ali aquela noite, Jacó separou do que tinha consigo um presente para o seu irmão Esaú: 14duzentas cabras e vinte bodes, duzentas ovelhas e vinte carneiros, 15trinta camelas de leite com as suas crias, quarenta vacas e dez touros, vinte jumentas e dez jumentinhos. 16Entregou-os aos seus servos, cada rebanho à parte. Então disse aos servos:

— Vão à minha frente e deixem espaço entre rebanho e rebanho.

17Ordenou ao primeiro servo, dizendo:

— Quando Esaú, meu irmão, se encontrar com você e perguntar: “De quem você é, para onde você vai, de quem são estes animais que você vem trazendo?”, 18responda: “São do seu servo Jacó. É um presente que ele está enviando ao meu senhor Esaú. E eis que ele mesmo vem vindo atrás de nós.”

19Jacó ordenou também ao segundo, ao terceiro e a todos os que vinham conduzindo os rebanhos:

— É assim que vocês devem falar com Esaú, quando se encontrarem com ele. 20Também dirão: “Eis que o seu servo Jacó vem vindo atrás de nós.” Porque Jacó pensava assim: “Eu o aplacarei com o presente que me antecede. Depois eu o verei pessoalmente e talvez ele me dê boa acolhida.”

21Assim, mandou os presentes à sua frente. Ele, porém, ficou aquela noite no acampamento.

Jacó luta em Peniel

22Naquela mesma noite, Jacó se levantou, tomou suas duas mulheres, suas duas servas e seus onze filhos e transpôs o vau do Jaboque. 23Reuniu todos e fez com que passassem o ribeiro. Também fez passar tudo o que lhe pertencia. 24Jacó ficou sozinho, e um homem lutava com ele, até o romper do dia. 25Vendo este que não podia com Jacó, tocou-lhe na articulação da coxa, de modo que a junta da coxa de Jacó se deslocou, na luta com o homem. 26Então o homem disse:

— Deixe-me ir, pois já rompeu o dia.

Jacó respondeu:

— Não o deixarei ir se você não me abençoar.

27Então o homem perguntou:

— Como você se chama?

Ele respondeu:

— Jacó.

28Então disse:

— Seu nome não será mais Jacó, e sim Israel, pois você lutou com Deus e com os homens e prevaleceu.

29Jacó disse:

— Por favor, diga-me como você se chama.

Ele respondeu:

— Por que você pergunta pelo meu nome?

E o abençoou ali. 30Jacó deu àquele lugar o nome de Peniel, pois disse: “Vi Deus face a face, e a minha vida foi salva.”

31Nasceu-lhe o sol, quando ele atravessava Peniel. E mancava por causa da coxa. 32Por isso, os filhos de Israel não comem, até hoje, o nervo do quadril, na articulação da coxa, porque o homem tocou a articulação da coxa de Jacó no nervo do quadril.

Gênesis 32NAAAbrir na Bíblia

O encontro de Esaú e Jacó

1Quando Jacó ergueu os olhos, viu que Esaú se aproximava, e com ele quatrocentos homens. Então repartiu os filhos entre Lia, Raquel e as duas servas. 2Pôs as servas e seus filhos à frente, Lia e seus filhos atrás deles e Raquel e José por último. 3E ele mesmo, adiantando-se, prostrou-se em terra sete vezes, até aproximar-se de seu irmão. 4Então Esaú correu ao encontro dele e o abraçou; pôs os braços em volta do pescoço dele e o beijou; e choraram. 5Daí, levantando os olhos, Esaú viu as mulheres e os meninos e disse:

— Quem são estes que estão com você?

Jacó respondeu:

— Os filhos com que Deus agraciou este seu servo.

6Então se aproximaram as servas, elas e seus filhos, e se prostraram. 7Chegaram também Lia e seus filhos e se prostraram. Por último chegaram José e Raquel e se prostraram.

8Esaú perguntou:

— Qual é o seu propósito com todos esses grupos que encontrei?

Jacó respondeu:

— É para obter favor na presença de meu senhor.

9Então Esaú disse:

— Eu tenho muitos bens, meu irmão; guarde o que você tem.

10Mas Jacó insistiu:

— Não recuse. Se alcancei favor na sua presença, peço que aceite o meu presente, porque ver o seu rosto é como contemplar o semblante de Deus; e você me acolheu tão bem. 11Portanto, aceite o meu presente, que eu lhe trouxe. Porque Deus tem sido generoso para comigo, e tenho fartura.

E insistiu com ele, até que o aceitou.

12Então Esaú disse:

— Vamos partir e seguir viagem. Eu irei à sua frente.

13Porém Jacó lhe disse:

— Meu senhor sabe que estes meninos são fracos, e tenho comigo ovelhas e vacas de leite. Se forçados a caminhar demais um só dia, morrerão todos os rebanhos. 14Passe meu senhor adiante de seu servo; eu seguirei aos poucos, no passo do gado que me vai à frente e no passo dos meninos, até chegar a meu senhor, em Seir.

15Esaú respondeu:

— Então permita que eu deixe com você alguns dessa gente que está comigo.

Jacó respondeu:

— Para quê? Basta que eu alcance favor aos olhos de meu senhor.

16Assim, naquele dia Esaú voltou para Seir, pelo caminho por onde tinha vindo. 17E Jacó foi para Sucote, e edificou para si uma casa, e fez cabanas para o seu gado. Por isso, o lugar se chamou Sucote.

Jacó chega a Siquém

18Voltando de Padã-Arã, Jacó chegou são e salvo à cidade de Siquém, que está na terra de Canaã, e armou a sua tenda junto da cidade. 19A parte do campo, onde tinha armado a sua tenda, ele a comprou dos filhos de Hamor, pai de Siquém, por cem peças de dinheiro. 20E levantou ali um altar e lhe deu o nome de “Deus, o Deus de Israel”.

Gênesis 33NAAAbrir na Bíblia

Oração por auxílio divino

De Davi

1A ti, Senhor, elevo a minha alma.

2Deus meu, em ti confio.

Não seja eu envergonhado,

nem exultem sobre mim

os meus inimigos.

3Na verdade,

dos que em ti esperam,

ninguém será envergonhado;

envergonhados serão

os que, sem motivo,

procedem traiçoeiramente.

4Faze-me conhecer

os teus caminhos, Senhor;

ensina-me as tuas veredas.

5Guia-me na tua verdade

e ensina-me,

pois tu és o Deus

da minha salvação,

em quem eu espero todo o dia.

6Lembra-te, Senhor,

das tuas misericórdias

e das tuas bondades,

que são desde a eternidade.

7Não te lembres dos meus

pecados da mocidade,

nem das minhas transgressões.

Lembra-te de mim,

segundo a tua misericórdia,

por causa da tua bondade,

ó Senhor.

8Bom e reto é o Senhor,

por isso aponta o caminho

aos pecadores.

9Guia os humildes na justiça

e ensina aos mansos

o seu caminho.

10Todas as veredas do Senhor

são misericórdia e verdade

para os que guardam a sua aliança

e os seus testemunhos.

11Por causa do teu nome, Senhor,

perdoa a minha iniquidade,

que é grande.

12Àquele que teme o Senhor,

ele o instruirá no caminho

que deve escolher.

13Na prosperidade

repousará a sua alma,

e a sua descendência

herdará a terra.

14O Senhor confia o seu segredo

aos que o temem,

aos quais ele dará a conhecer

a sua aliança.

15Os meus olhos se elevam

continuamente ao Senhor,

pois ele tirará os meus pés do laço.

16Volta-te para mim

e tem compaixão,

porque estou sozinho e aflito.

17Alivia-me as tribulações

do coração;

tira-me das minhas angústias.

18Considera as minhas aflições

e o meu sofrimento

e perdoa todos os meus pecados.

19Considera os meus inimigos,

pois são muitos

e têm por mim um ódio mortal.

20Guarda a minha alma e livra-me;

não seja eu envergonhado,

pois em ti me refugio.

21Que a sinceridade

e a retidão me preservem,

porque em ti espero.

22Ó Deus, redime Israel

de todas as suas tribulações.

Salmos 25NAAAbrir na Bíblia
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