Sociedade Bíblica do Brasil
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Plano de leitura da Bíblia – dia 167

Texto(s) da Bíblia

O homem da mão ressequida

1De novo, Jesus entrou na sinagoga. E estava ali um homem que tinha uma das mãos ressequida. 2E estavam observando Jesus para ver se curaria aquele homem no sábado, a fim de o acusarem. 3Jesus disse ao homem da mão ressequida:

— Venha aqui para o meio!

4Então lhes perguntou:

— É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixar morrer?

Mas eles ficaram em silêncio. 5Então Jesus, olhando em volta, indignado e entristecido com a dureza de coração daquelas pessoas, disse ao homem:

— Estenda a mão.

O homem estendeu a mão, e ela lhe foi restaurada. 6Os fariseus saíram dali e, com os herodianos, logo começaram a conspirar contra Jesus, procurando ver como o matariam.

Jesus cura muitos à beira-mar

7Jesus se retirou com os seus discípulos para o mar. Uma grande multidão o seguia. Eram pessoas que tinham vindo da Galileia, da Judeia, 8de Jerusalém, da Idumeia, do outro lado do Jordão e dos arredores de Tiro e de Sidom, porque ouviam falar das coisas que Jesus fazia. 9Então recomendou aos seus discípulos que sempre lhe tivessem pronto um barquinho, por causa da multidão, a fim de não o apertarem. 10Pois curava muitas pessoas, de modo que todos os que tinham alguma enfermidade se esforçavam para chegar perto, a fim de poderem tocar nele. 11Também os espíritos imundos, quando o viam, prostravam-se diante dele e gritavam:

— Você é o Filho de Deus!

12Mas Jesus lhes advertia severamente que não o expusessem à publicidade.

Os doze apóstolos

13Depois, Jesus subiu ao monte e chamou os que ele quis, e vieram para junto dele. 14Então designou doze, aos quais chamou de apóstolos, para estarem com ele e para os enviar a pregar 15e a exercer a autoridade de expulsar demônios. 16Eis os doze que designou: Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro; 17Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer “filhos do trovão”; 18André, Filipe, Bartolomeu, Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Tadeu; Simão, o Zelote; 19e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu.

Marcos 3:1-19NAAAbrir na Bíblia

A arca é levada para Jerusalém

1Cr 13.5—16.3

1Mais uma vez Davi reuniu todos os escolhidos de Israel, em número de trinta mil. 2Davi se levantou e, com todo o povo que tinha consigo, partiu para Baalá de Judá, para de lá trazer a arca de Deus, diante da qual se invoca o Nome, o nome do Senhor dos Exércitos, que se assenta acima dos querubins. 3Puseram a arca de Deus numa carroça nova e a levaram da casa de Abinadabe, que ficava numa colina. Uzá e Aiô, filhos de Abinadabe, conduziam aquela carroça. 4Levaram a carroça com a arca de Deus da casa de Abinadabe, que ficava na colina; e Aiô ia adiante da arca. 5Davi e toda a casa de Israel se alegravam diante do Senhor, com todo tipo de instrumentos de madeira de faia, com harpas, liras, tamborins, pandeiros e címbalos.

6Quando chegaram à eira de Nacom, Uzá estendeu a mão para segurar a arca de Deus, porque os bois tropeçaram. 7Então a ira do Senhor se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu ali por esta irreverência. E Uzá morreu ali, ao lado da arca de Deus. 8Davi ficou irado, porque o Senhor havia irrompido contra Uzá, e chamou aquele lugar de Perez-Uzá, até o dia de hoje. 9Naquele dia, Davi teve medo do Senhor e disse:

— Como poderei levar comigo a arca do Senhor?

10Davi não quis levar a arca do Senhor para junto de si, na Cidade de Davi, mas fez com que fosse levada para a casa de Obede-Edom, o geteu. 11Assim, a arca do Senhor ficou na casa de Obede-Edom, o geteu, durante três meses, e o Senhor o abençoou e a toda a sua casa.

12Avisaram o rei Davi, dizendo:

— O Senhor abençoou a casa de Obede-Edom e tudo o que ele tem, por causa da arca de Deus.

Então Davi foi e, com alegria, trouxe a arca de Deus da casa de Obede-Edom à Cidade de Davi. 13Quando os que levavam a arca do Senhor tinham dado seis passos, Davi sacrificava um boi e um animal gordo. 14Davi dançava com todas as suas forças diante do Senhor; ele estava cingido de uma estola sacerdotal de linho. 15Assim, Davi, com todo o Israel, levou a arca do Senhor, com júbilo e ao som de trombetas.

16Quando a arca do Senhor estava entrando na Cidade de Davi, Mical, filha de Saul, olhou pela janela. E, ao ver o rei Davi, que ia saltando e dançando diante do Senhor, ela o desprezou em seu coração.

17Levaram a arca do Senhor e a puseram no seu lugar, no meio da tenda que Davi tinha preparado para ela. Então Davi trouxe holocaustos e ofertas pacíficas diante do Senhor. 18Depois de trazer os holocaustos e as ofertas pacíficas, Davi abençoou o povo em nome do Senhor dos Exércitos. 19E repartiu a todo o povo e a toda a multidão de Israel, tanto homens como mulheres, a cada um, um bolo de pão, um bom pedaço de carne e passas. Então todo o povo se retirou, cada um para a sua casa.

Mical é repreendida por Davi

20Quando Davi regressou para abençoar a sua casa, Mical, filha de Saul, saiu ao seu encontro e lhe disse:

— Que bela figura fez o rei de Israel no dia de hoje, descobrindo-se diante das servas de seus servos, como se descobre um sem-vergonha qualquer!

21Mas Davi disse a Mical:

— Eu fiz isso diante do Senhor, que me escolheu em lugar de seu pai e de toda a casa dele, ordenando que eu fosse príncipe sobre o povo do Senhor, sobre Israel. Foi diante do Senhor que me alegrei. 22E me farei ainda mais desprezível e me humilharei aos meus próprios olhos. Quanto às servas, de quem você falou, serei honrado por elas.

23Mical, filha de Saul, não teve filhos, até o dia da sua morte.

2Samuel 6NAAAbrir na Bíblia

A estátua de ouro e a fornalha de fogo ardente

1O rei Nabucodonosor fez uma imagem de ouro que tinha vinte e sete metros de altura e dois metros e setenta de largura, que ele levantou na planície de Dura, na província da Babilônia. 2Então o rei Nabucodonosor mandou reunir os sátrapas, os prefeitos, os governadores, os juízes, os tesoureiros, os magistrados, os conselheiros e todos os oficiais das províncias, para que viessem à dedicação da imagem que o rei Nabucodonosor tinha levantado. 3Então se reuniram os sátrapas, os prefeitos, os governadores, os juízes, os tesoureiros, os magistrados, os conselheiros e todos os oficiais das províncias, para a dedicação da imagem que o rei Nabucodonosor tinha levantado. E ficaram em pé diante da imagem que Nabucodonosor tinha levantado. 4Nisto, o arauto proclamou em alta voz:

— Ordena-se a vocês, pessoas de todos os povos, nações e línguas, 5que, no momento em que ouvirem o som da trombeta, da flauta, da harpa, da cítara, da lira, da gaita de foles e de todo tipo de música, vocês se prostrem e adorem a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor levantou. 6Quem não se prostrar e não a adorar será, no mesmo instante, lançado na fornalha de fogo ardente.

7Assim, quando ouviram o som da trombeta, da flauta, da harpa, da cítara, da lira e de todo tipo de música, pessoas de todos os povos, nações e línguas se prostraram e adoraram a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado.

8No mesmo instante, alguns homens caldeus se aproximaram e acusaram os judeus. 9Disseram ao rei Nabucodonosor:

— Que o rei viva eternamente! 10O senhor, ó rei, baixou um decreto, ordenando que todo homem que ouvisse o som da trombeta, da flauta, da harpa, da cítara, da lira, da gaita de foles e de todo tipo de música deveria se prostrar e adorar a imagem de ouro, 11e que todo aquele que não se prostrasse e não adorasse seria lançado na fornalha de fogo ardente. 12Há uns homens judeus, que o senhor, ó rei, pôs como administradores da província da Babilônia: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Esses homens fizeram pouco caso do senhor, ó rei; não prestam culto aos deuses do rei, nem adoram a imagem de ouro que o senhor levantou.

13Então Nabucodonosor, irado e furioso, mandou chamar Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, e eles foram levados à presença do rei. 14Nabucodonosor lhes disse:

— Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, é verdade que vocês não prestam culto aos meus deuses, nem adoram a imagem de ouro que levantei? 15Agora, pois, se vocês estão prontos, quando ouvirem o som da trombeta, da flauta, da cítara, da harpa, da lira, da gaita de foles, prostrem-se e adorem a imagem que eu fiz. Mas, se não a adorarem, serão, no mesmo instante, lançados na fornalha de fogo ardente. E quem é o deus que os poderá livrar das minhas mãos?

16Sadraque, Mesaque e Abede-Nego responderam ao rei:

— Ó Nabucodonosor, quanto a isto não precisamos nem responder. 17Se o nosso Deus, a quem servimos, quiser livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das suas mãos, ó rei. 18E mesmo que ele não nos livre, fique sabendo, ó rei, que não prestaremos culto aos seus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que o senhor levantou.

19Então Nabucodonosor se encheu de fúria e o aspecto do seu rosto se alterou em relação a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Ordenou que se esquentasse a fornalha sete vezes mais do que de costume. 20Ordenou aos soldados mais fortes do seu exército que amarrassem Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e os jogassem na fornalha de fogo ardente. 21Então estes homens foram amarrados com os seus mantos, túnicas, chapéus e as suas outras roupas e foram jogados na fornalha de fogo ardente. 22Mas porque o rei exigia urgência e a fornalha estava superaquecida, as chamas do fogo mataram os homens que jogaram Sadraque, Mesaque e Abede-Nego dentro da fornalha. 23E os três homens, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, caíram amarrados dentro da fornalha de fogo ardente.

24Em seguida, o rei Nabucodonosor, muito espantado, se levantou depressa e perguntou aos seus conselheiros:

— Não eram três os homens que amarramos e jogamos no fogo?

Eles responderam:

— É verdade, ó rei.

25Mas o rei disse:

— Eu, porém, estou vendo quatro homens soltos, andando no meio do fogo! Não sofreram nenhum dano! E o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses.

26Então Nabucodonosor se aproximou da porta da fornalha de fogo ardente e gritou:

— Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, venham para fora! Venham cá!

Então Sadraque, Mesaque e Abede-Nego saíram do meio do fogo. 27Os sátrapas, os prefeitos, os governadores e conselheiros do rei chegaram perto deles e viram que o fogo não teve poder algum sobre o corpo desses homens. Os cabelos da cabeça não foram chamuscados, os mantos não sofreram mudança, e eles não estavam com cheiro de fumaça.

28Nabucodonosor disse:

— Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois não quiseram cumprir a palavra do rei, preferindo entregar o seu corpo a servir e adorar um deus que não era o Deus deles. 29Portanto, faço um decreto, ordenando que todo povo, nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja despedaçado, e que as suas casas sejam reduzidas a ruínas. Porque não há outro deus que possa livrar como este.

30Então o rei fez prosperar Sadraque, Mesaque e Abede-Nego na província da Babilônia.

Daniel 3NAAAbrir na Bíblia
Sociedade Bíblica do Brasilv.4.19.0
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