Sociedade Bíblica do Brasil
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Plano de leitura da Bíblia – dia 150

Texto(s) da Bíblia

Justificação pela fé e paz com Deus

1Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio do nosso Senhor Jesus Cristo, 2pelo qual obtivemos também acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. 3E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança, 4a perseverança produz experiência e a experiência produz esperança. 5Ora, a esperança não nos deixa decepcionados, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi dado.

6Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. 7Dificilmente alguém morreria por um justo, embora por uma pessoa boa alguém talvez tenha coragem para morrer. 8Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando ainda éramos pecadores. 9Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. 10Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida! 11E não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por meio do nosso Senhor Jesus Cristo, mediante o qual recebemos, agora, a reconciliação.

Adão e Cristo

12Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado veio a morte, assim também a morte passou a toda a humanidade, porque todos pecaram. 13Porque antes de a lei ser dada havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei. 14No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir.

15Mas o dom gratuito não é como a ofensa. Porque, se muitos morreram pela ofensa de um só, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos! 16O dom, entretanto, não é como no caso em que somente um pecou. Porque o julgamento derivou de uma só ofensa, para a condenação; mas a graça deriva de muitas ofensas, para a justificação. 17Se a morte reinou pela ofensa de um e por meio de um só, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo.

18Portanto, assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os seres humanos para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos para a justificação que dá vida. 19Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos.

20A lei veio para que aumentasse a ofensa. Mas onde aumentou o pecado, aumentou muito mais ainda a graça, 21a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também a graça reinasse pela justiça que conduz à vida eterna, por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor.

Romanos 5NAAAbrir na Bíblia

A vitória de Jônatas

1Um dia, Jônatas, filho de Saul, disse ao seu jovem escudeiro:

— Venha, vamos até a guarnição dos filisteus, que está do outro lado.

Porém ele não contou isso a seu pai.

2Saul se encontrava na extremidade de Gibeá, debaixo da romãzeira em Migrom. E o povo que estava com ele eram cerca de seiscentos homens. 3Aías, filho de Aitube, irmão de Icabô, filho de Fineias, filho de Eli, sacerdote do Senhor em Siló, trazia a estola sacerdotal. O povo não sabia que Jônatas tinha ido.

4Entre os desfiladeiros pelos quais Jônatas procurava passar à guarnição dos filisteus, havia um penhasco íngreme de um lado, e outro penhasco íngreme do outro lado. Um se chamava Bozez; o outro, Sené. 5Um deles se erguia ao norte, diante de Micmás; o outro, ao sul, diante de Geba.

6Jônatas disse ao seu escudeiro:

— Venha, vamos até a guarnição desses incircuncisos. Talvez o Senhor nos ajude, porque nada pode impedir o Senhor de livrar, seja com muitos ou com poucos.

7Então o escudeiro disse:

— Faça tudo o que estiver em seu coração. Eu estou com você e farei o que você decidir.

8Jônatas respondeu:

— Então vamos atravessar na direção daqueles homens e deixar que eles nos vejam. 9Se nos disserem assim: “Fiquem parados até que cheguemos perto de vocês”, então ficaremos onde estamos e não subiremos a eles. 10Porém se disserem: “Subam até aqui”, então subiremos, pois o Senhor os entregou em nossas mãos. Isto nos servirá de sinal.

11Quando os dois se deixaram ver pela guarnição dos filisteus, estes disseram:

— Eis que os hebreus estão saindo dos buracos onde estavam escondidos.

12Os homens da guarnição disseram a Jônatas e ao seu escudeiro:

— Subam até aqui e nós daremos uma lição em vocês.

Então Jônatas disse ao escudeiro:

— Venha atrás de mim, porque o Senhor os entregou nas mãos de Israel.

13Então Jônatas subiu engatinhando, e o seu escudeiro foi atrás. Os filisteus caíram diante de Jônatas, e o seu escudeiro os matava atrás dele. 14Neste primeiro ataque, Jônatas e o seu escudeiro mataram perto de vinte homens, numa pequena área de terra. 15Houve grande espanto no arraial, no campo e entre todo o povo. Também a guarnição e os saqueadores tremeram, e até a terra tremeu. Foi um terror causado por Deus.

16Em Gibeá de Benjamim, as sentinelas de Saul olharam e eis que a multidão dos filisteus se dispersava, correndo uns para cá, outros para lá. 17Então Saul disse ao povo que estava com ele:

— Contem os soldados e vejam quem é que saiu do acampamento.

Contaram, e eis que nem Jônatas nem o seu escudeiro estavam ali. 18Saul disse a Aías:

— Traga aqui a arca de Deus.

Isso porque, naquele dia, ela estava com os filhos de Israel. 19Enquanto Saul falava ao sacerdote, o alvoroço que havia no arraial dos filisteus aumentava cada vez mais. Então Saul disse ao sacerdote:

— Desista de trazer a arca.

20Saul e todo o povo que estava com ele se reuniram e foram à batalha. E eis que a espada de um era contra o outro, e houve grande tumulto. 21Também os hebreus que anteriormente haviam estado com os filisteus e que tinham ido com eles ao arraial, também estes se juntaram com os israelitas que estavam com Saul e Jônatas. 22Quando todos os homens de Israel que estavam escondidos na região montanhosa de Efraim ouviram que os filisteus estavam fugindo, também eles entraram na batalha e os perseguiram. 23Assim o Senhor livrou Israel naquele dia. E a batalha passou além de Bete-Áven.

O voto de Saul

24Naquele dia os homens de Israel estavam angustiados, porque Saul havia levado o povo a fazer um juramento, dizendo:

— Maldito o homem que comer algo antes de anoitecer, antes de eu me vingar dos meus inimigos.

Por isso todo o povo se absteve de comer naquele dia. 25Todo o povo chegou a um bosque onde havia mel no chão. 26Quando o povo entrou no bosque, eis que o mel estava escorrendo. Mas ninguém provou do mel, porque o povo estava com medo do juramento. 27Jônatas, porém, não sabia que o pai havia levado o povo a fazer aquele juramento. Por isso, estendeu a ponta da vara que tinha na mão, e a molhou no favo de mel. Quando comeu, os seus olhos voltaram a brilhar. 28Então alguém do meio do povo disse:

— O seu pai levou o povo a jurar solenemente, dizendo: “Maldito o homem que comer algo no dia de hoje.” Por isso o povo está exausto.

29Então Jônatas disse:

— Meu pai trouxe desastre sobre a terra. Vejam como os meus olhos brilham por ter eu provado um pouco deste mel. 30Teria sido muito melhor se hoje o povo tivesse comido livremente do que encontrou entre os despojos de seus inimigos. A derrota dos filisteus teria sido bem maior!

31Naquele dia derrotaram os filisteus, desde Micmás até Aijalom. O povo estava muito exausto. 32Então, lançando-se sobre o despojo, pegaram ovelhas, bois e bezerros, e os mataram no chão, e comeram a carne com sangue. 33Foram contar isto a Saul, dizendo:

— Eis que o povo está pecando contra o Senhor, porque comem a carne com sangue.

Saul gritou:

— Traidores! Rolem para aqui uma grande pedra.

34E Saul disse mais:

— Espalhem-se entre o povo e digam a eles que cada um me traga o seu boi, a sua ovelha, e que os matem aqui, e então comam. E que não pequem contra o Senhor, comendo carne com sangue.

Então todo o povo trouxe, de noite, cada um o seu boi e o matou ali. 35E Saul edificou um altar ao Senhor. Foi o primeiro altar que lhe edificou.

Jônatas é salvo pelo povo

36Então Saul disse:

— Vamos descer esta noite no encalço dos filisteus. Vamos saqueá-los até o raiar do dia, e não deixemos que fique nem sequer um deles.

Eles responderam:

— Faça como achar melhor.

37Mas o sacerdote disse:

— Vamos primeiro nos aproximar de Deus.

Então Saul consultou a Deus, dizendo:

— Devo descer no encalço dos filisteus? Tu os entregarás nas mãos de Israel?

Porém naquele dia Deus não lhe respondeu. 38Então Saul disse:

— Venham cá, todos os chefes do povo, e informem-se e descubram qual é o pecado que foi cometido hoje. 39Porque tão certo como vive o Senhor, que salva Israel, ainda que o meu filho Jônatas seja o culpado, certamente morrerá.

Porém ninguém de todo o povo lhe respondeu. 40Então Saul disse a todo o Israel:

— Fiquem vocês de um lado, e eu e o meu filho Jônatas ficaremos do outro.

E o povo disse a Saul:

— Faça como achar melhor.

41Então Saul falou ao Senhor, Deus de Israel:

— Mostra a verdade.

Então Jônatas e Saul foram indicados por sorteio, e o povo saiu livre. 42Então Saul disse:

— Lancem a sorte entre mim e Jônatas, meu filho.

E Jônatas foi indicado.

43Então Saul disse a Jônatas:

— Diga-me o que foi que você fez.

E Jônatas respondeu:

— Eu apenas provei um pouco de mel com a ponta da vara que tinha na mão. Eis-me aqui; estou pronto para morrer.

44Então Saul disse:

— Que Deus me castigue se você não for morto, Jônatas.

45Porém o povo disse a Saul:

— Como é que Jônatas pode ser morto, ele que efetuou tamanha salvação em Israel? Nada disso! Tão certo como vive o Senhor, nem um de seus cabelos cairá no chão! Pois foi com a ajuda de Deus que ele fez isso, hoje.

Assim o povo salvou Jônatas, para que não morresse. 46E Saul deixou de perseguir os filisteus, e estes voltaram para a sua terra.

47Quando assumiu o reinado de Israel, Saul lutou contra todos os seus inimigos ao redor: contra Moabe, os filhos de Amom e Edom; contra os reis de Zobá e os filisteus; e, para onde quer que se voltava, era vitorioso. 48Lutou com coragem, derrotando os amalequitas e libertando Israel das mãos dos que o saqueavam.

49Os filhos de Saul eram Jônatas, Isvi e Malquisua. Os nomes de suas duas filhas eram Merabe, a mais velha, e Mical, a mais nova. 50A mulher de Saul se chamava Ainoã, filha de Aimaás. O nome do general do seu exército era Abner, filho de Ner, tio de Saul. 51Quis era pai de Saul; e Ner, pai de Abner, era filho de Abiel.

52Durante todo o reinado de Saul, houve forte guerra contra os filisteus. Por isso, sempre que via um homem forte e valente, Saul o agregava a si.

1Samuel 14NAAAbrir na Bíblia

Súplica por libertação

Ao mestre de canto, segundo a melodia “Não destruas”. Hino de Davi, quando Saul mandou que lhe vigiassem a casa, para o matar

1Livra-me, Deus meu,

dos meus inimigos;

põe-me fora do alcance

dos meus adversários.

2Livra-me dos que praticam

a iniquidade

e salva-me

dos homens sanguinários.

3Pois eis que armam ciladas

à minha alma;

contra mim se reúnem os fortes,

sem que eu tenha cometido

qualquer transgressão

ou pecado, ó Senhor.

4Sem culpa minha,

eles se apressam

para me atacar;

desperta, vem ao meu encontro

e vê.

5Tu, Senhor, Deus dos Exércitos,

és o Deus de Israel;

desperta, pois, e castiga

todas as nações;

não te compadeças de nenhum

dos que traiçoeiramente

praticam a iniquidade.

6Ao anoitecer, uivam como cães,

à volta da cidade.

7Proferem ameaças;

em seus lábios há espadas.

Pois dizem: “Quem vai ouvir?”

8Mas tu, Senhor, vais rir deles;

zombarás de todas as nações.

9Em ti, força minha, esperarei;

pois Deus é meu alto refúgio.

10Meu Deus virá ao meu encontro

com a sua misericórdia,

Deus me fará ver

a derrota dos meus inimigos.

11Não os mates, para que

o meu povo não se esqueça;

dispersa-os pelo teu poder

e abate-os,

ó Senhor, escudo nosso.

12Pelo pecado de sua boca,

pelas palavras dos seus lábios,

na sua própria soberba

sejam enredados

e pelas maldições

e mentiras que proferem.

13Consome-os com indignação,

consome-os,

para que deixem de existir

e se saiba que Deus reina em Jacó,

até os confins da terra.

14Ao anoitecer, uivam como cães,

à volta da cidade.

15Vagueiam à procura de comida

e, se não se fartam, então rosnam.

16Eu, porém, cantarei a tua força;

pela manhã louvarei com alegria

a tua misericórdia,

pois tu me tens sido alto refúgio

e proteção no dia

da minha angústia.

17A ti, força minha,

cantarei louvores,

porque Deus é meu alto refúgio,

é o Deus da minha misericórdia.

Salmos 59NAAAbrir na Bíblia
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