Sociedade Bíblica do Brasil
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Plano de leitura da Bíblia – dia 142

Texto(s) da Bíblia

13Soprando brandamente o vento sul, e pensando eles ter alcançado o que desejavam, levantaram âncora e foram costeando mais de perto a ilha de Creta. 14Entretanto, não muito depois, desencadeou-se, do lado da ilha, um tufão de vento, chamado Euroaquilão. 15O navio foi arrastado com violência e, sem poder resistir ao vento, cessamos a manobra e nos fomos deixando levar. 16Passando ao abrigo de uma ilhota chamada Cauda, com dificuldade conseguimos recolher o bote. 17Tendo içado o bote, os marinheiros usaram de todos os meios para reforçar o navio com cabos de segurança. E, temendo que fossem encalhar nos bancos de areia de Sirte, desceram as velas e foram à deriva. 18Açoitados severamente pela tormenta, no dia seguinte começaram a jogar a carga no mar. 19E, no terceiro dia, nós mesmos, com as próprias mãos, lançamos ao mar a armação do navio. 20E, não aparecendo, havia já alguns dias, nem sol nem estrelas, caindo sobre nós grande tempestade, dissipou-se, afinal, toda a esperança de salvamento.

21Havendo todos estado muito tempo sem comer, Paulo, pondo-se em pé no meio deles, disse:

— Senhores, na verdade, era preciso terem-me atendido e não partir de Creta, para evitar este dano e perda. 22Mas agora aconselho que tenham coragem, porque nenhuma vida se perderá, mas somente o navio. 23Porque, esta mesma noite, um anjo do Deus a quem pertenço e a quem sirvo, esteve comigo, 24dizendo: “Paulo, não tenha medo! É preciso que você compareça diante de César, e eis que Deus, por sua graça, lhe deu todos os que navegam com você.” 25Portanto, senhores, tenham coragem! Pois eu confio em Deus que tudo vai acontecer conforme me foi dito. 26Porém é necessário que sejamos arrastados para alguma ilha.

O naufrágio

27Quando chegou a décima quarta noite, sendo nós batidos de um lado para outro no mar Adriático, por volta da meia-noite os marinheiros pressentiram que se aproximavam de alguma terra. 28E, lançando a sonda, viram que a profundidade era de trinta e seis metros. Passando um pouco mais adiante, tornando a lançar a sonda, viram que a profundidade era de vinte e sete metros. 29E, receosos de que fôssemos atirados contra lugares rochosos, lançaram da popa quatro âncoras e oravam para que rompesse o dia. 30Nisto os marinheiros tentaram escapar do navio. Arriaram o bote no mar, a pretexto de que iam largar âncoras da proa. 31Paulo disse ao centurião e aos soldados:

— Se estes não permanecerem a bordo, vocês não poderão se salvar.

32Então os soldados cortaram os cabos do bote e o deixaram afastar-se. 33Enquanto amanhecia, Paulo rogava a todos que se alimentassem, dizendo:

— Hoje é o décimo quarto dia em que, esperando, vocês estão sem comer, não tendo provado nada. 34Por isso peço que comam alguma coisa, pois disto depende a sobrevivência de vocês. Porque nenhum de vocês perderá nem mesmo um fio de cabelo.

35Tendo dito isto, pegando um pão, deu graças a Deus na presença de todos e, depois de o partir, começou a comer. 36Todos ficaram mais animados e se puseram também a comer. 37Estávamos no navio duzentas e setenta e seis pessoas ao todo. 38Refeitos com a comida, aliviaram o navio, jogando o trigo no mar.

39Quando amanheceu, não reconheceram a terra, mas avistaram uma enseada, onde havia uma praia. Então consultaram entre si se não podiam encalhar ali o navio. 40Cortando os cabos das âncoras, deixaram que ficassem no mar. Soltaram também as amarras do leme. E, alçando a vela de proa ao vento, dirigiram-se para a praia. 41Dando, porém, num lugar onde duas correntes se encontravam, encalharam ali o navio; a proa encravou-se e ficou imóvel, mas a popa se despedaçava pela violência das ondas.

42O parecer dos soldados era que os presos deviam ser mortos, para que nenhum deles fugisse nadando. 43Mas o centurião, querendo salvar Paulo, impediu-os de fazer isso. Ordenou que os que soubessem nadar fossem os primeiros a lançar-se ao mar e alcançar a terra. 44Quanto aos demais, que se salvassem, uns, em tábuas, e outros, em destroços do navio. E foi assim que todos se salvaram em terra.

Atos 27:13-44NAAAbrir na Bíblia

Deus fala com Samuel numa visão

1O menino Samuel servia o Senhor, diante de Eli. Naqueles dias, a palavra do Senhor era muito rara; as visões não eram frequentes. 2Certo dia, o sacerdote Eli, cujos olhos já começavam a escurecer-se, a ponto de não poder ver, estava deitado no lugar de costume. 3Também Samuel estava deitado no templo do Senhor, onde estava a arca da aliança. Antes que a lâmpada de Deus se apagasse, 4o Senhor chamou o menino:

— Samuel, Samuel!

Este respondeu:

— Eis-me aqui!

5Então correu para onde estava Eli e disse:

— Eis-me aqui, pois você me chamou.

Mas Eli respondeu:

— Eu não chamei você. Vá deitar.

Ele foi e se deitou. 6O Senhor tornou a chamar:

— Samuel!

Este se levantou, foi até Eli e disse:

— Eis-me aqui, pois você me chamou.

Mas Eli respondeu:

— Meu filho, eu não chamei você. Vá deitar.

7Porém Samuel ainda não conhecia o Senhor, e a palavra do Senhor ainda não havia sido manifestada a ele.

8E o Senhor chamou Samuel pela terceira vez. Ele se levantou, foi até Eli e disse:

— Eis-me aqui, pois você me chamou.

Então Eli entendeu que era o Senhor quem chamava o menino. 9Por isso, Eli disse a Samuel:

— Vá deitar. Se alguém chamar, diga: “Fala, Senhor, porque o teu servo ouve.”

E Samuel foi para o seu lugar e se deitou.

10Então o Senhor veio e ali esteve, e chamou como das outras vezes:

— Samuel, Samuel!

Este respondeu:

— Fala, porque o teu servo ouve.

11E o Senhor disse a Samuel:

— Eis que vou fazer uma coisa tal em Israel, que todos os que a ouvirem ficarão com os dois ouvidos tinindo. 12Naquele dia farei contra Eli tudo o que eu disse a respeito da casa dele, do começo ao fim. 13Porque eu já disse a ele que julgarei a sua casa para sempre, pela iniquidade que ele bem conhecia, porque os seus filhos trouxeram maldição sobre si, e ele não os repreendeu. 14Portanto, jurei à casa de Eli que a sua iniquidade nunca será expiada, nem com sacrifício, nem com oferta de cereais.

Samuel conta a visão a Eli

15Samuel ficou deitado até de manhã e, então, abriu os portões da Casa do Senhor. Mas estava com medo de relatar a visão a Eli. 16Então Eli chamou Samuel e disse:

— Samuel, meu filho!

Ele respondeu:

— Eis-me aqui!

17Então Eli disse:

— O que foi que o Senhor lhe falou? Peço que você não esconda nada de mim. Que Deus faça com você o que bem quiser se você me esconder alguma coisa de tudo o que ele falou.

18Então Samuel lhe contou tudo, sem esconder nada. E Eli disse:

— Ele é o Senhor. Que ele faça o que achar melhor.

19Samuel crescia, e o Senhor estava com ele e não deixou que nenhuma de suas palavras caísse por terra. 20Todo o Israel, desde Dã até Berseba, reconheceu que Samuel estava confirmado como profeta do Senhor. 21O Senhor continuou a aparecer em Siló, porque em Siló o Senhor se manifestava a Samuel por meio da palavra do Senhor.

1Samuel 3NAAAbrir na Bíblia

Confissão e arrependimento

Ao mestre de canto. Salmo de Davi, quando o profeta Natã foi falar com ele, depois de ele ter estado com Bate-Seba

1Compadece-te de mim, ó Deus,

segundo a tua benignidade;

e, segundo a multidão

das tuas misericórdias,

apaga as minhas transgressões.

2Lava-me completamente

da minha iniquidade

e purifica-me do meu pecado.

3Pois eu conheço

as minhas transgressões,

e o meu pecado

está sempre diante de mim.

4Pequei contra ti,

contra ti somente,

e fiz o que é mau aos teus olhos,

de maneira que serás tido

por justo no teu falar

e puro no teu julgar.

5Eu nasci na iniquidade,

e em pecado me concebeu

a minha mãe.

6Eis que te agradas

da verdade no íntimo

e no oculto me fazes conhecer

a sabedoria.

7Purifica-me com hissopo,

e ficarei limpo;

lava-me, e ficarei mais alvo

do que a neve.

8Faze-me ouvir júbilo e alegria,

para que exultem os ossos

que esmagaste.

9Esconde o teu rosto

dos meus pecados

e apaga todas as minhas

iniquidades.

10Cria em mim, ó Deus,

um coração puro

e renova dentro de mim

um espírito inabalável.

11Não me lances fora

da tua presença,

nem me retires

o teu Santo Espírito.

12Restitui-me a alegria

da tua salvação

e sustenta-me

com um espírito voluntário.

13Então ensinarei

aos transgressores

os teus caminhos,

e os pecadores

se converterão a ti.

14Livra-me dos crimes

de sangue, ó Deus,

Deus da minha salvação,

e a minha língua

exaltará a tua justiça.

15Abre, Senhor, os meus lábios,

e a minha boca manifestará

o teu louvor.

16Pois não te agradas

de sacrifícios;

do contrário, eu os ofereceria;

e não tens prazer em holocaustos.

17Sacrifício agradável a Deus

é o espírito quebrantado;

coração quebrantado e contrito,

não o desprezarás, ó Deus.

18Faze bem a Sião,

segundo a tua boa vontade;

edifica as muralhas de Jerusalém.

19Então te agradarás

dos sacrifícios de justiça,

dos holocaustos

e das ofertas queimadas;

e sobre o teu altar

serão oferecidos novilhos.

Salmos 51NAAAbrir na Bíblia
Sociedade Bíblica do Brasilv.4.19.0
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